Capítulo 10

3690 Words
Se ele quisesse um show, era isso que eu daria a ele. Meu dedo estava escorregadio com a umidade da minha excitação enquanto eu esfregava círculos ao redor do meu c******s. O prazer acendeu profundamente em minhas veias enquanto eu estava diante dele. Meus joelhos tremeram e tudo que eu conseguia pensar era em aliviar a pressão crescente em meu centro. Meus m*****s eram pedras duras, e precisei de tudo para não trazê-los em direção à boca dele, para sentir sua pele na minha. Ele teve que vir até mim. Eu não poderia tocá-lo sem permissão. Um passo em falso e tudo estaria acabado. Usando a porta para ajudar a manter-me em pé, encostei as costas nela e deslizei o dedo médio dentro das minhas dobras molhadas. Eu suspirei e meus olhos se fecharam com força. Eu estava ofegante, nunca me senti tão em chamas. Fiquei completamente exposta a ele. Me expor tão nua quanto no dia em que nasci, me acariciando até o orgasmo sob seu comando, e isso me excitou. O ar entrou e saiu rapidamente dos meus pulmões. Com minha mão livre, puxei meus m*****s; Torcendo-os suavemente entre o polegar e o indicador, arqueando as costas para as sensações. Não consegui evocar um pensamento coerente. Tudo o que eu queria era me esfregar, criando atrito o tempo suficiente para explodir na minha mão. — Abra seus olhos. — Sua voz me açoitou, profunda e rouca, cheia de uma necessidade selvagem. Eu obedeci; medo de desafiá-lo. Especialmente agora, quando ele estava assim. Meus olhos se abriram. — Olhe para mim. Olhei para seu rosto, admirando a curva de sua mandíbula. Meus olhos examinaram a plenitude de seus lábios entreabertos enquanto eu me entregava à sua misericórdia. Luke era lindamente intimidador. Angelical, mas caído. A protuberância em suas calças se contraiu quando um gemido escapou dos meus lábios. Sonhei acordada com suas mãos ásperas em meus quadris, me puxando para seu corpo firme. Como seria a sensação de sua língua roçando meus m*****s e seus dedos deslizando por toda a extensão de minha f***a molhada. — Oh Deus... — Um gemido gutural saiu da minha garganta enquanto eu deslizava outro dedo dentro do meu buraco apertado. Eu estava chegando perto... Tão perto daquela doce sensação alucinante. Não conseguia me lembrar da última vez que tive um orgasmo, a última vez que me toquei. Josh era um homem e******o, sempre insistindo que fizéssemos sexo várias vezes ao dia, embora eu nunca gozasse durante o sexo e ele não fosse do tipo que me ajudava. A minha cabeça virou-se para a frente, quando as paredes da minha b****a começaram a apertar. — Eu vou. — Eu sussurrei, parecendo completamente impotente diante das sensações que tomavam conta. Meus músculos se contraíram deliciosamente. As mãos de Luke cerraram-se em punhos. Seus olhos escureceram e por um momento pensei que ele fosse me tocar. Com os olhos arregalados, implorei silenciosamente para que ele me tocasse. Eu queria que ele cedesse aos seus desejos egoístas e reivindicasse o meu prazer para si. — Chega! — Ele gritou. O estrondoso de sua voz ecoou em sua vasta sala e minha mão parou. Fiquei extremamente surpresa. Bem no auge do orgasmo, tive uma parada frustrante. Sua explosão foi completamente inesperada. — Ma-mas eu estava... — gaguejei. Eu não consegui dizer as palavras. — Se controle. — Ele disse, dando um passo em minha direção. Um sorriso assombrado tomou conta de seus lábios. — Obediência. Se você não consegue segui-las, não pode me oferecer nada. — Eu posso. — Eu apressei em falar. — Senhor. — Eu adicionei. Desviei meu olhar para o chão. — Posso dizer pelo desejo em seus olhos... — Com um longo passo, ele estava na minha frente. Seu rosto está a centímetros do meu. — Você quer que eu toque em você. — Ele agarrou meu queixo e levantou minha cabeça para fazer contato visual com ele. Fiquei em silêncio porque ele estava certo. Eu queria que ele me tocasse, em qualquer lugar e do jeito que ele quisesse. Eu ansiava que ele sentisse os botões eretos dos meus m*****s e soubesse o quanto eu estava excitada por ele. Quanto eu realmente o queria quando abandonei minha própria apreensão e medo. Ele era um homem de valor, apesar da nossa situação. Um homem atraente, e desde o dia em que nos conhecemos, eu secretamente desejei poder sentir seus lábios sobre minha carne, deslizando ao longo de minha pele nua, saboreando cada centímetro trêmulo de mim. — Diga-me, Jenna. — Ele passou a mão pelo meu pescoço. — Diga as palavras. Observei com uma excitação tão intensa que não consegui me mover enquanto sua mão pairava alguns centímetros acima da minha pele. Sua mão deslizou pela minha barriga, parando na minha b****a latejante. Ele se aproximou mais ainda. — Implore por isso. Você quer sua libertação. Diga-me. — Seus lábios roçaram na minha orelha. A ponta do polegar roçou meu c******s e minhas mãos foram para seus ombros. — Por favor, Luke. — Eu gemi, cada grama de dignidade jogada pela janela. — Toque-me. Eu quero você. — Eu murmurei. Ele não ficou satisfeito. Ele balançou a cabeça, passando o polegar ao longo da minha f***a, me provocando, me mantendo ofegante, mas longe o suficiente para garantir que eu não gozasse. — O que você quer que eu faça? — As palavras pareciam muito vis na minha língua. Eu nunca implorei a um homem para me agradar. — Me faça gozar. — Eu implorei, minhas palavras apenas um sussurro. — Eu quero tanto gozar. Por favor, Luke. Ele pressionou o polegar contra meu c******s e começou a fazer círculos, esfregando a pequena protuberância. Meu corpo sacudiu e vibrou em suas mãos enquanto ele trabalhava na minha b****a conforme seus comandos. Minha cabeça caiu para trás contra a porta, cada nervo do meu corpo vivo. — Ah, Luke. — Eu gritei. Era muito bom, e eu não aguentava mais daquilo. Eu estava chegando ao orgasmo nas mãos de um homem que me segurava contra a minha vontade, e esse pensamento não fez nada para impedir o que estava por vir. — Sim... — Eu gritei. — Eu vou... Oh Deus. — Aproximei-me do penhasco, o pico do meu orgasmo. Meu dedo cavou em sua pele, puxando-o com mais força para mim. Quando eu estava prestes a mergulhar de cabeça em um êxtase alucinante, ele parou. Um gemido escapou dos meus lábios. Um beicinho consumiu minha expressão enquanto eu olhava para ele. Ele tirou a mão do meio das minhas pernas e deu um passo para trás. — Ma-mas senhor! — Quieta! — Ele perdeu a cabeça. — Esse é o seu castigo. — Punição? — Por me desafiar. Você não poderá gozar, não a menos que eu diga que pode. Eu me contorci, saltando para frente e para trás nos calcanhares. Meus dedos se contraíram com a vontade de voltar para dentro de mim, mas não ousei movê-los. Os olhos de Luke estavam inabaláveis ​​e eu me recusei a sentir a ira dele. O que eu deveria fazer? Eu estava tão perto. Isso foi c***l, mas eu sabia que ele era capaz de fazer pior. Toda a energia que senti pulsando através de mim há um minuto foi drenada. Eu estava indefesa. — Ajoelha. — Ele ordenou. Dando alguns passos à trás para me afastar da porta, olhei apreensivamente para o chão, antes de me ajoelhar. A superfície dura era áspera contra meus joelhos. Luke caminhou em minha direção, tão perto que sua coxa roçou meu braço. Ele se abaixou, passando a mão por cima do meu cabelo antes de entrelaçar os dedos nas minhas mechas e puxar minha cabeça para trás para olhar para ele. — Você não sabe no que se meteu. — Ele falou com os dentes cerrados. Minha garganta estava seca. — Você deve ficar ajoelhada aqui pelo resto da noite. Não se toque, porque se você fizer isso... — Seus dedos apertaram meu cabelo com mais força, meu pescoço doeu quando ele o puxou ainda mais para trás. — Eu saberei. Você entendeu? — Sim. — Sim, o que? — Sim senhor. — Eu resmunguei e suspirei quando ele soltou meu cabelo. Sem outra palavra, ele abriu a porta e saiu. Quando a porta se fechou atrás de mim, meus olhos se encheram de lágrimas. Chorei. Lágrimas caíram de luto pela garota que eu já fui. Ingênua e cega para os verdadeiros horrores do mundo. Nunca pensei, nem em um milhão de anos, que seria colocada nesta situação, e aqui estava eu, ajoelhada, nua, uma escrava s****l de um senhor do crime, impotente diante da minha vida. A cada respiração, ficava mais difícil forçar a entrada e saída de ar dos meus pulmões. Minha costela ainda latejava, mas a dor desapareceu. [...] Com as cortinas fechadas eu não sabia quanto tempo havia passado até que o som de passos ecoou perto. Meus joelhos formigavam dolorosamente, meu corpo estava fraco e um orgasmo era a última coisa que me passava pela cabeça. O sono parecia celestial. Meus olhos se fecharam e, com um movimento violento de cabeça, consegui me concentrar por um minuto. Alguém estava vindo, sera Luke? Endireitei-me e prendi a respiração no momento em que a maçaneta da porta girou. Quem quer que fosse, entrou silenciosamente na sala e toda a atmosfera mudou. Era ele. Luke andou pela sala com passos suaves, era quase como se estivesse flutuando. Ele estava de costas para mim enquanto tirava o paletó. Ele girou nos calcanhares e abriu a mesa de cabeceira, pegando uma arma da gaveta escura. Inspirei profundamente e congelei enquanto seu corpo ficava tenso. Ele enfiou a arma na cintura da calça e puxou a camisa por cima das costas para escondê-la. Ele passou a mão pelo cabelo. Algo estava errado. Ele parecia estressado e eu não conseguia entender por que isso me incomodava. — Levante-se! — Ele disse. Com um salto assustado, fiquei de pé, estremecendo quando meus membros começaram a recuperar a circulação. Mudei o peso em ambos os pés, à medida que a sensação de formigamento aumentava. — Vamos! — ele ordenou enquanto agarrava meu braço com força e me puxava para fora de seu quarto e para a biblioteca. Abri a boca para pedir minhas roupas, ficar nua na frente de todos os pares de olhos ansiosos era uma coisa única para mim, mas não saiu nada. — Vá para o seu quarto, vista-se e espere por mim na sala de jantar. Esqueça a calcinha. — Ele murmurou antes de me soltar. Eu tropecei para o corredor. Meus olhos se arregalaram de confusão quando ele saiu furioso sem mais reflexão. Por outro lado, ele não era o tipo de sequestrador que expressava abertamente seu desconforto. Minhas lágrimas acabaram horas atrás. O quarto em que eu estava parecia vazio, e a memória do cadáver de Max no chão surgiu em minha mente quando entrei. Acendi rapidamente o interruptor da luz e suspirei. Isso ainda era um pesadelo. Abrindo a porta do armário, olhei através dos vestidos. Algo mais apropriado para o jantar. Optei por um vestido branco de algodão que caía logo abaixo dos joelhos. A parte superior das minhas costas estava completamente exposta, mas achei que era a escolha mais segura. O que estava acontecendo? Eu deveria servi-lo como sempre? Eu me perguntei quem estaria na ponta do cano da arma? Qual seria a sensação de ser aquele para quem a arma estava apontada? Emocionante. O que diabos deu em mim? Agora eu estava procurando ativamente uma emoção perigosa? — Estou sem esperança. — Murmurei e abri a porta do quarto, entrando de volta no corredor vazio. Não havia nada realmente pelo que viver. Nenhum significado profundo, eu estava com muito medo de desistir. Eu não queria abrir mão da minha vida, algo que deveria estar sob meu controle, mas que agora estava nas mãos de um homem que parecia um pouco perturbado. Eu silenciosamente desejei que Jay estivesse me acompanhando até a sala de jantar. Eu não o tinha visto o dia todo e fiquei surpresa. Era estranho dizer que eu tinha feito dele um amigo. Admirei o caráter autêntico e antigo da casa. As luminárias pareciam ter origem em um castelo do século XVIII, mas foram modernizadas para usar eletricidade em vez de luz de velas. As paredes do corredor eram revestidas de ouro. Grossas cortinas vermelhas cobriam a janela gigante no final do corredor, mas quando foram abertas era quase como se o próprio sol estivesse acampando no jardim da frente. Eu sorri. Talvez seja isso que me ajudaria. Continuando a admirar as coisas melhores e permanecendo no lado positivo da minha vida. Que pouca vida eu tive. — Margo daria um tapa em você agora mesmo. — Eu ri sozinha. Parando em frente às portas da sala de jantar, empurrei-as e entrei. Eu esperava vaga. A mesa estava meio cheia de homens. O único rosto reconhecível que descobri foi o de Jay. Ele conversou entre eles, sem me notar. Fiquei junto à porta, esperando mais instruções de Luke quando ele entrasse. Todos esses homens usavam ternos. Os fortes sotaques italianos transportaram a sala de volta à Itália. Luke conduziu negócios na Itália? Presumi que estava servindo o jantar para todos eles. A ideia de todos aqueles olhos sobre mim me fez recuar de medo. Quão sádico era Luke? Será que ele me venderia a esses homens por uma noite se isso significasse que eu perceberia o quanto odiava estar aqui? Será que eu perceberia o quanto ele era um bastardo e pensaria duas vezes antes de lhe oferecer meu corpo? O problema é que eu nunca desvalorizaria a vida. Eu gostava de viver e lutaria para viver se fosse necessário. A porta da sala de jantar se abriu e Luke entrou. Ele olhou em minha direção e acenou para mim. Eu segui o exemplo, meus olhos percorrendo a mesa. Sorri educadamente para Jay antes de Luke desaparecer na cozinha. A porta da cozinha se fechou atrás de mim. Luke se virou com uma carranca no rosto. — Você vai nos servir. — Eu entendi. Ele levantou uma sobrancelha com a minha fala. — Não dê a mínima, nem olhe muito para um deles. Entendeu? Eu estava com medo. A seriedade em seu tom era assustadora. Eu fiz uma careta, meus olhos se arregalando com as possibilidades do que poderia acontecer comigo. — Você não entende como essas pessoas são, Jenna. Você acha que sou um maldito monstro. O m*l está sentado naquela mesa de jantar, e eu compartilho sangue com eles. Meus braços instintivamente me envolveram enquanto eu tremia. — O-o que está acontecendo, senhor? — Tudo que você precisa saber é não reagir. — Quem são eles? — Minha família. Tios, avô, irmãos. — Ele nivelou seu olhar com o meu. — E eles vão te comer viva. — Então por que estou servindo a eles? — Perguntei. Minha voz era uma bagunça alta, estridente e desesperada. Por que ele me faria servir pessoas tão horríveis? Minhas sobrancelhas franziram enquanto eu procurava em seu rosto alguma pista. Ele riu sem alegria e balançou a cabeça para mim. — A realidade da sua vida ainda não se estabeleceu. Vou lhe mostrar o que isso implica. Com que tipo de homem você está lidando. Quin parou atrás do balcão com um carrinho de comida. Luke se virou para mim. — Tudo o que você precisa fazer é colocar as tigelas na mesa e encher os copos. Acha que consegue lidar com isso? — Sim. — Sim, o que? — Ele insistiu com os dentes cerrados. — Sim senhor. — Eu adicionei rapidamente. Outra punição não estava longe, embora parte da punição fosse prazerosa, o resultado final foi menos do que satisfatório. — Pare de fazer beicinho. — Ele se moveu em direção à porta da cozinha, passando por mim. — Eu não estou fazendo beicinho. — Eu argumentei. Ele parou e ergueu a mão para roçar meu lábio inferior, que estava mais esticado em um beicinho. Revirei os olhos e imediatamente me arrependi quando seus olhos se estreitaram. Com um tapa forte na minha b***a, ele desapareceu atrás da porta. — O que diabos eu vou fazer? — Eu pronunciei. — A comida está pronta, senhorita Martini. — Quin revelou. Agarrei a alça do carrinho que tinha algum tipo de prato de macarrão e alguns outros pratos com alimentos que eu provavelmente não conseguia pronunciar. Um jarro gigante de água também estava no topo do carrinho. Suspirei. Corra Jenna, só não pare. A ideia era convidativa, mas para onde eu correria? Ele me encontraria e eu não iria longe. Não é como se eu não tivesse testemunhado o m*l antes. Quando minha mãe era mais jovem e solteira, ela fez coisas horríveis para nos sustentar. Os homens que ela trouxe para casa eram verdadeiros canalhas. Suprimi as emoções que borbulhavam na minha garganta. A porta parecia mais pesada quando eu a empurrei e, em vez de entrar na sala despercebida, as rodas do carrinho criaram barulho quando eu o empurrei pela sala. O olhar de Luke nunca me deixou. Jay sorriu gentilmente e engoliu em seco, nervoso, quando me aproximei da mesa. Me arrependi de ter colocado um vestido. Algo muito mais fácil de levantar com as mãos. A sala ficou em silêncio por um momento, antes que alguém fizesse o primeiro comentário sobre minha entrada. — Conseguiu uma pequena serva, não é? — Era um senhor mais velho. Cabelos grisalhos e pretos presos em sua cabeça e olhos verdes profundos. Sua voz estava rouca, como se ele tivesse passado sua juventude fumando um cigarro. Permaneci impassível e caminhei silenciosamente ao redor da mesa para encher os copos com água. — Ela é uma pequenina, hein, Dominico? — Grunhiu o careca na frente de Luke. — Estamos aqui para discutir negócios. Se alguém tiver algum problema com isso, por favor, vá se f***r. Isso inclui você, Giovanni. — Luke rosnou. Risadas rolaram pela mesa. Ao me aproximar de Giovanni, fiquei tensa. Seus músculos eram do tamanho de um melão. Ele me olhava como um pedaço de carne, tentei ficar o mais calma possível. A jarra de água tremeu em minha mão enquanto eu enchia seu copo. Eu gritei quando uma mão grande tocou minha b***a nua. — E ela não está usando calcinha. Uma delícia. — Giovanni rosnou. Seus dedos cavaram na carne da minha b***a. Mordi o lábio inferior e deixei cair a jarra sobre a mesa. Felizmente não quebrou. — As coisas que eu faria com você se você fosse minha p*****a. — Ele grunhiu. Eu não pude evitar de levantar a mão e bater nele. Os olhos de Giovanni se arregalaram de raiva e me arrependi imediatamente de minhas ações. Suas mãos eram punhos e, antes que eu pudesse mover os pés, seu punho colidiu com meu rosto. O golpe me fez cair para trás e cair no chão. Um zumbido encheu meus ouvidos e de repente o som na sala desapareceu. Minha cabeça girou, nada entrando em foco. Parecia que o tempo desacelerou até parar completamente e a dor que percorria minha mandíbula me mataria. Minhas mãos seguraram meu rosto com força enquanto eu balançava para frente e para trás no chão. Pedaços de conversa romperam o zumbido em minha cabeça. — Mulher de merda. — Giovanni cuspiu. O som de uma cadeira raspando no chão seguiu sua voz antes que ele pairasse acima de mim. Sua expressão era voraz. Eu tinha certeza que ele iria me despedaçar. — Você acha que tem um lugar no mundo dos homens? Com raiva, seu sotaque era incrivelmente forte e quase não entendi suas palavras. — Você não passa de uma b****a. Tudo que você precisa é do buraco molhado entre as pernas. — Ele segurou meu vestido e rasgou a frente do tecido. Gritei quando meus s***s saltaram para fora do vestido, agora expostos para todos verem. — Deixe-me mostrar o que acontece com aqueles que saem do seu lugar. — As mãos de Giovanni desabotoaram seu cinto rapidamente, puxando-o da cintura. Eu choraminguei, antecipando a dor do couro enquanto ele o segurava. O cinto avançou rapidamente, cortando a pele acima do meu mamilo, ele era forte. Eu gritei. A dor estava consumindo. Eu me sentia nervosa, meus dedos apertavam meus s***s, tentando segurá-los, qualquer coisa para fazer a dor passar. — Giovanni, chega. — Luke disse. — Estamos aqui para discutir negócios. — Testa di cazzo. Você pode começar a me dizer o que fazer no dia em que chupar meu p*u. — Ele cuspiu. A cadeira de Luke raspou o chão antes que ele se levantasse. Eu fiz uma careta. Era isso que ele queria que eu visse. Quão fodida era sua família? — Preciso lembrá-lo onde é sua casa? — Luke desafiou. — Luke, você nos trouxe aqui. — Dominic começou. — Livre-se da mulher para que possamos seguir em frente. Não tenho tempo para isso. Luke caminhou até mim, enquanto olhava para Giovanni antes de me levantar do chão. Seus dedos cravaram profundamente em meu braço enquanto ele me puxava em direção ao corredor. — Eu disse para você não reagir, p***a. — Ele afirmou quando entramos no corredor. — Desculpe. — Eu murmurei. — Você não entende. — Ele parou e me empurrou contra a parede. Prendi a respiração enquanto ele se pressionava contra mim, a raiva franzindo suas sobrancelhas. — Isso é quem eu sou. Essa é a minha natureza. É a sua realidade agora. — V-você não é nada parecido com eles. — Eu argumentei. Ele revirou os olhos, uma expressão frustrante no rosto. — Você não me conhece, Jenna. Você não tem absolutamente nenhuma ideia no que se meteu. — Ele me puxou para longe da parede e me empurrou para frente. — Vá e não saia dessa p***a de quarto. Enquanto corria em direção ao meu quarto, balancei a cabeça. Não era preciso ser um gênio para reconhecer o fato de que Luke era diferente de sua família, muito diferente.
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