O ESTR4NHO C45O DE CL4IR & HYDE

2522 Words
Chamava-se Susie Clair Utterson. Mas, desde os seus quinze anos, prefere que a chamem apenas de Clair. Altura média, olhos e cabelos pretos; pele branca e curvas belas. Estudante universitária na Université Panthéon Sorbonne, de Paris, a jovem sonha em ser uma bem-sucedida advogada, igual seu tio Gabriel Utterson, um famoso advogado londrino, para ajudar todos os quem a sua dedicação puder alcançar. O que chamava a atenção nela, é que apesar de morar em Paris e falar perfeitamente o francês, ela era inglesa. Ela nasceu na Inglaterra e veio morar em Paris no início da sua adolescência.  Vive atualmente no bairro latino, na própria região da universidade, o que explica a sua facilidade para comprar materiais didáticos para o seu curso, pois por ser de família nobre, francos lhe eram como gotas de chuva: pequenas e grandiosas. Sua vida era uma correria diária: faculdade e casa. Seguia esse esquema fielmente quase todos os dias, o que não dava tempo para aproveitar as coisas boas da vida e nem mesmo sair de casa até a esquina. Um de seus hobbies nas poucas horas vagas que tem é escrever. Ela envia correspondências semanalmente para Londres, dividindo suas idéias com outras pessoas da Inglaterra e do mundo. Aliás, foi difundindo suas idéias em textos, que ela o conheceu, e entrar em contato com ele fez com que sua vida tomasse outro rumo: o do mistério inexplicável. Aparentando mais ou menos trinta e cinco anos, sarcástico, bem-humorado, perigoso, lascivo, libertino e com um ar de canastrão, assim era Mr. Hyde, o homem que chamou a atenção da ingênua e futura advogada inglesa. Começou com algumas brincadeiras usando as palavras, que mais pareciam serem escritas por um médico. O interesse dela por ele foi aumentando a cada correspondência trocada, até que um dia não resistindo mais a tanto mistério, desejou conversar com ele com mais i********e. Trocaram cartas mais fortes, de conteúdos mais lascivos, e passaram então a se comunicar semanalmente mais. O que ela não percebeu, é que estava adentrando em um mundo que mistura o real com irreal; o sagrado e o profano; a virtude e o vício; a ignorância e o conhecimento. Assim que Clair entrou na vida de Hyde, já foi tratada como se fosse conhecida dele a muito tempo. Dessa maneira como era tratada, foram se conhecendo sutilmente e tomando certas liberdades um com o outro. Ele a fazia rir com suas correspondências cheias de piadas londrinas e ela o agradava, falando como os franceses cheiravam m*l. Ele escrevia o que ela gostava de ler, ela se entregava. Suas correspondências não se resumiam a coisas comuns e rotineiras, falavam intimidades também. E isso foi o que mais mexeu com a mente e o corpo daquela quase advogada. Ele sabia entrar em assuntos mais pervertidos enquanto trocavam correspondências. Isso fazia com que Clair muitas vezes sonhasse com essas conversas, e sentisse um forte desejo crescendo em sua essência. E cada conversa por cartas era um despertar novo para ela. Tanto que algumas vezes ficava solta, quase sem roupa quando escrevia as cartas para Mr. Hyde, trocando mensagens criptografadas de perversão e luxúria. Em alguns momentos, ela chegava a fechar os olhos e imaginar as cenas que ele descrevia, e as aventuras que podiam viver juntos. E tudo isso a fascinava, pois ela encontrava nele um lado instintivo que não encontrava em outros homens. Era como se ele fosse ao mesmo tempo homem e animal. E era isso o que despertava o seu desejo e sua excitação por aquele desconhecido, meio médico e meio louco, ainda mais. Em uma de suas correspondências, Mr. Hyde falou a Clair que iria visitá-la em Paris, e que somente ela o reconheceria na multidão, mais ninguém. Aquilo foi como uma bomba relógio que acionou todo o seu corpo, mexendo com a sua mente, seus hormônios e sua alma, pois não esperava a hora de encontrá-lo. Numa correspondência mais recente, o estranho e fascinante homem, disse que iria aparecer na primeira sexta-feira do final do mês de junho, para aproveitar bem o verão parisiense. Clair não entendeu o porquê dele ter dito aquilo, mas isso ficou na mente dela durante vários dias, o que a deixou até um pouco desligada de seus afazeres na Universidade. Mais uma prova de que esse estranho homem havia realmente mexido em sua vida. Finalmente chegou a primeira sexta-feira do fim de junho. Uma carta simples apareceu em sua caixa de correio: "Olá Clair, estou na sua cidade desde ontem. Hyde". Ela passou o dia toda ansiosa, se preparou como manda o figurino, foi para a faculdade e deixou recado em casa com sua empregada, dizendo que se algum rapaz chegasse lá a procurando, que ela entrasse em contato com ela na Sorbonne e mandasse-o esperar pacientemente, que ela já estaria vindo. Deixou recado na entrada da Universidade, pedindo que corressem o mais depressa possível até ela, caso ele resolvesse ligar. Não tinha como ela não ficar sabendo que Mr. Hyde apareceu em sua casa. Passou o dia inteiro e nada, nenhum sinal. Ficou na faculdade até as seis da tarde e de lá rumou de volta para sua residência no bairro latino, para aproveitar um festival de música que estava acontecendo desde o fim da tarde, a sete quadras de sua casa. Umas dez da noite, resolveu ligar para casa e ver se tinha aparecido alguma chamada dele. Assim que meteu a mão no bolso, o susto: tinha esquecido o número do telefone no carro (ela era uma das poucas parisienses que dirigiam o próprio veículo na época: um fax ABC elétrico). Saiu então para um enorme terreno que ficava nos fundos das casas do bairro, onde os visitantes de outros lugares deixam os carros, para que não atrapalhem o movimento dos festivais. Só que percebeu algo estranho: os homens que vigiam os carros durante a madrugada, não estavam em seu turno, pois geralmente chegavam às dez da noite, e alguns postes estavam apagados. Isso era demasiadamente estranho para ela, pois Paris à noite era considerada a cidade da luz. E ver aquilo a assustava. Por sorte, a luz que iluminava a vaga do seu carro era uma das poucas que ainda estavam acesas. Enquanto caminhava, percebeu que alguém nas sombras a observava e a seguia. Aquilo a deixou apreensiva e com medo. Pensou em correr até o carro, mas permaneceu caminhando com calma, mesmo com um enorme frio na barriga. Mas isso não era nada perto do que estava para a acontecer... Assim que Clair chegou no carro, a luz do poste que o iluminava se apagou, e uma mão enorme segurou em seu cabelo, puxando sua cabeça para trás. Antes que pudesse gritar por socorro ou esboçar alguma reação, sua boca foi tapada por um beijo. Ela sentiu uma língua quente dentro da sua boca, mas não era uma língua comum: era grande e m*l cabia dentro dela. E enquanto era beijada por aquele estranho, começou a apalpá-lo e foi sentindo que não era um homem, pois seu corpo era muito maior, com músculos extremamente rígidos, o peito era bem peludo, e o forte cheiro lembrava muito um cão. "Mas cachorros não beijam" pensou. Foi aí que se lembrou do recado que o misterioso homem tinha deixado em sua caixa de correio, dizendo que iria aparecer na primeira sexta-feira de junho, e percebeu que tudo o que sentia era verdade: ele possuía um lado grotesco manifestado. Nesse momento, consciente da situação, Clair percebeu que durante todo o tempo, que não estava atraída por um homem, mas por um monstro no corpo de um homem. Quando pararam o beijo para que ela pudesse se recuperar, ela olhou o monstro nos olhos, viu neles a mistura de homem e animal e disse: - Sempre imaginei que você fosse quente. Mas nunca imaginei que você fervesse. Mr. Hyde! O homem grotesco a olhava, rosnava e tentava esboçar o que seria um sorriso. Ela o olhou nos olhos e percebeu o lado humano e a aparência dele, pois o mesmo usava uma cartola e tinha cabelos e costeletas enormes. A jovem deu um tapa no rosto do monstro e tornou a beijá-lo mais uma vez. Agora ela enfiando a língua na boca dele. Enquanto se beijavam, Mr. Hyde a segurou e a colocou em cima do capô do carro. Com suas enormes mãos, começou a rasgar as roupas dela com força, o que chegava até a doer um pouco o corpo de Clair. Mas tomada pelo desejo, ela nem se incomodava tanto com alguns arranhões. Primeiro foi o casaco, depois o vestido e por último as anáguas e peças íntimas. Ela agora estava em trapos e com o corpo todo ofertado para aquele misto de homem e ogro. Mr. Hyde começou a cheirá-la e lambê-la. Começou no pescoço e foi descendo até os s***s, que pareciam aumentar de tamanho a cada lambida que o monstro dava neles. - Isso! Lambe gostoso meu Hyde... - gemia Clair baixinho naquela escuridão, enquanto a língua do monstro passeava por seu corpo. E cada vez que o enorme e morno nariz de Mr. Hyde descia até o meio de suas pernas, um arrepio de medo e desejo percorre toda a sua espinha dorsal, através dos impulsos magnéticos que seu cérebro enviava para todo o seu corpo. Era como se ele fosse o Dr. Frankenstein e ela era o monstro ao qual estava dando vida. Quando o focinho e a língua de Mr. Hyde tocaram seu sexo, uma vontade enorme de explodir tomou seu corpo por inteiro. Aquilo foi tão intenso que ela sentia a necessidade de colocar tudo para fora. Acontecia naquele momento, através do primeiro contato histórico com o sexo oral, o auge do êxtase feminino: um orgasmo múltiplo. Ela gozava e Mr. Hyde lambia e tomava o mel que escorria do meio de suas pernas. As mãos enormes do monstro a machucavam, mas ela não ligava, pois naquele momento o que ela mais queria era o prazer que aquele monstro a proporcionava. E pouco tempo depois de se recuperar, Mr Hyde a colocou de nádegas para cima como uma c****a, e começou a tentar penetrá-la. Ela posicionou o m****o do monstro, e antes que ela pudesse se acomodar, Mr. Hyde a penetrou de uma vez, causando uma enorme dor dentro dela, que logo foi se convertendo em prazer, tamanha eram as estocadas que ele dava. Uns vinte e cinco minutos depois, um novo orgasmo estava chegando. Ela começou a falar para Hyde sair de cima, mas o enorme monstro era puro instinto naquele momento: não parava de dar estocadas dentro dela. Isso a fez gozar intensamente pela segunda vez. Foi aí que depois do segundo orgasmo, ela percebeu que o cara com quem conversava e o monstro que estava a possuindo naquele estacionamento, despertaram nela um instinto lascivo e devasso, digna de uma rameira, e percebeu também que no sexo, é o lado animal dos seres humanos que prevalece para que ele seja perfeito, pois Mr. Hyde não expressava nenhum sentimento de carinho e afeto por ela. Mas Clair sentia que dentro daquele monstro existia uma mistura de sentimentos que não dava pra separar, porque se não fosse isso, Mr. Hyde já a teria estraçalhado, se não com seu enorme tamanho, com suas estocadas. Virou-se então com o rosto no capô do carro, que já estava quase destruído, para poder descansar e tomou um susto quando Mr. Hyde a segurou no capô, tentando penetrá-la mais uma vez. Tentou tirá-lo de cima, mas enquanto se debatia, sentiu que o monstro estava roçando outro orifício e, quando achou, meteu fundo de uma vez, fazendo com que a visão de Clair quase escurecesse. - Tira isso das minhas nádegas! Pára! Está doendo! Solta! Mr. Hyde então lhe tapou a boca e continuou metendo cada vez mais. Isso estava esvaindo as forças físicas da futura advogada londrina, pois ela m*l se recuperara do segundo orgasmo, já estava sendo fodida de novo, e dessa vez sendo enrabada. Seu corpo começou então a perder as forças e a fraquejar, pois Mr. Hyde estava fazendo com que ela chegasse ao seu terceiro orgasmo sem descanso. Assim que gozou, sentiu que ia desmaiar. E antes que apagasse de vez, a última coisa que ouviu foi o grito grotesco de Mr. Hyde ecoando pelas ruas parisienses e assustando a todos, quando este estava ejaculando tudo dentro de suas nádegas. No outro dia, Clair acorda deitada em seu quarto, ouvindo o barulho de sirenes, e fortes batidas na porta do cômodo, cuja maçaneta estava presa por uma cadeira. Olhou-se no espelho e viu os arranhões que Mr. Hyde tinha deixado em seu corpo. Foi tomar um banho para limpar as pernas e as nádegas sujas do esperma do monstro, e vestir outra roupa, pois ela ainda vestia as roupas que foram rasgadas pelo grotesco homem. Quando estava na tina de banho, sentiu que sua v****a e seu ânus doíam, e lembrou-se de toda a loucura vivida na noite passada. Assim que se vestiu, colocou os trapos embaixo da cama, arrumou-a com um enorme lençol que cobria a cama nas laterais e abriu a porta do quarto. Sua criada e alguns vizinhos entraram aflitos, perguntando se ela estava bem. Ela respondeu que sim, tentando disfarçar as dores. Quando saiu na porta de casa, viu o rastro de destruição na rua em que morava; soube dos cães do vizinho que foram estraçalhados por mãos enormes e dos vigilantes degolados no terreno onde colocavam os carros. Os policiais perguntaram a ela como ela tinha chegado em casa e ela, mais uma vez, mentiu dizendo que as ruas estavam vazias quando ela saiu da rua onde estava acontecendo o festival de música e chegou. Nesse mesmo dia, voltou para o terreno onde havia deixado o carro. No capô viu os arranhões e os amassados das enormes mãos do monstro. Levou o carro para o conserto e o rapaz da oficina disse para ela tomar cuidado onde estaciona o carro, pois esse não tinha sido o primeiro a ser destruído ontem à noite. O monstro não tinha dado notícias e nem tinha sido notícia, depois daquele incidente. Ela recebeu apenas mais uma carta anônima simples e sem assinatura, que dizia: "Ainda estou na sua cidade. Volto para Londres em breve". Um mês depois, já curada dos arranhões e de todas as dores, estava Clair, sentada na escrivaninha do seu quarto, escrevendo uma defesa para apresentar em seu primeiro caso. Também estava remexendo sua correspondência, na esperança de encontrar alguma carta daquele misterioso homem monstruoso, que a tinha proporcionado tamanha noite de luxúria há trinta dias atrás, e nada! Era a primeira sexta-feira do mês de julho, e já se passava das onze e meia da noite, quando ao longe Clair ouviu um grito monstruoso, que fez com que as pessoas do festival de música ao longe de sua residência se calassem. Logo o reconheceu, pois o grito que ecoou pelas ruas de Paris, como que por instinto, fez com que o corpo inteiro daquela jovem despertasse e seu sexo automaticamente ficou encharcado: era o Mr. Hyde, fazendo mais uma vítima.

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