Passamos em nossas casas para fazer uma mala rápida e seguimos para Itamaracá, a ilha que o Rafael morava. Embora fosse uma loucura sair de nossa cidade sem sequer ter um motivo aparente, percorrer quilômetros de uma estrada r**m à noite, desmarcar compromissos em cima da hora, o Vicente fez tudo sem me questionar. O que tornava o momento mais fácil. Ele confiava em mim. A todo momento ele me dava inúmeros motivos para eu entender que precisava confiar nele na mesma intensidade que ele fazia comigo. Eu não estava indo para Itamaracá para resolver as minhas inseguranças, mas sim para ajudar a Liz, mas ele não sabia e, ainda assim, segurava as minhas mãos com confiança. Chegamos em Itamaracá já de madrugada e conseguimos nos hospedar em uma pousada simples, familiar e extremamente acolhed