No carro, a Beatriz permanecia imóvel e um silêncio doloroso foi o nosso companheiro no fim da missão de derrota. Não sabia como explicar à Liz o que havia acontecido, principalmente, no quarto do Otávio, quando ele provou estar sempre à nossa frente, desvendando todas as nossas tentativas de colocá-lo na cadeia. — Beatriz, desculpe. — Não consegui mais conter as palavras quando saímos do condomínio da minha mãe. Comecei a chorar e ela também, mas o choro dela era muito mais estridente. Estava no banco traseiro junto a ela e a abracei o mais forte que consegui. Queria muito que aquela dor que ela estava sentindo passasse para mim e a libertasse desse sofrimento. Ela não merecia passar por tudo isso. — Eu juro, Beatriz, eu juro que vou conseguir fazer justiça por você. Eu juro — Vicente
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