Finalmente, chegamos à parte dos custos. Eu estava um pouco nervosa, esperando que fosse algo dentro do nosso orçamento.
— Por ser amiga da Cátia, farei um preço especial.
Ao ouvir o valor que ele propôs, soltei um suspiro de alívio. Era justo e viável, muito mais do que eu esperava.
— Fechado então! — exclamei, estendendo a mão para selar o acordo.
Sain apertou minha mão, ainda sorrindo.
— Vai ser um prazer fazer parte dessa celebração.
— Muito obrigada, Salin. De verdade. — disse, sentindo uma onda de gratidão. — Não tenho como agradecer o suficiente.
Salin balançou a cabeça.
— Vai ser um prazer fazer parte dessa celebração. — disse ele com um sorriso confiante. Salin levantou o copo em um brinde. — À sorte de encontrar alguém especial e às festas inesquecíveis!
Cátia, Salin e eu brindamos ao sucesso da festa do Freldo, e eu não podia estar mais satisfeita com o resultado daquele encontro.
Brindamos e continuamos a conversar, discutindo detalhes sobre a festa, as músicas que ele poderia tocar e até algumas surpresas que poderíamos preparar para tornar a noite ainda mais memorável. Salin estava cheio de ideias criativas e seu entusiasmo era contagiante. Ele nos mostrou algumas das músicas que ele estava pensando em tocar e até fez uma pequena demonstração ao vivo com seu equipamento. O talento dele era inegável, e eu me sentia cada vez mais confiante de que a festa seria um sucesso. Ao nos despedirmos, agradeci novamente a Salin e ele me deu um abraço amigável. Cátia e eu voltamos para o carro, ambas animadas.
— Viu, eu disse que ele era incrível! — comentou Cátia, enquanto eu dirigia de volta para casa.
— Você estava certa, como sempre. — respondi, sorrindo.
— Não poderia ter feito isso sem você.
— Qualquer coisa por você.
Ao chegar em casa, eu me senti satisfeita e ansiosa pelo que estava por vir. Eu m*l podia esperar para ver a expressão no rosto do Freldo quando ele visse tudo o que havíamos preparado.
Freldo
Na penúltima aula, a tensão da prova de Patologia pairava no ar. O som das folhas sendo viradas e das canetas riscadas preenchia a sala. Finalmente, terminei a minha prova e entreguei ao professor. A sensação de alívio misturada com um toque de ansiedade me acompanhou enquanto me dirigia ao pátio da faculdade. O pátio estava vivo com a agitação típica dos alunos que haviam terminado suas provas. No canto, avistei Bruno e Natália, amigos da minha sala, já sentados e conversando animadamente. Entre eles, notei a presença de algumas garotas. Hesitei por um momento, preferindo manter uma distância segura. Fiquei observando de longe, tentando decifrar a conversa pelo movimento de seus lábios e gestos. As garotas pareciam estar se despedindo. Aos poucos, levantaram-se e se afastaram, rindo e brincando entre si. Com a partida delas, senti uma onda de coragem me invadir. Caminhei em direção ao grupo, tentando parecer casual. Quando me aproximei, os sorrisos acolhedores dos meus amigos me fizeram relaxar instantaneamente.
— Então, o que acharam da prova? — perguntei, tentando soar despreocupado.
Bruno foi o primeiro a responder, com sua típica confiança.
— Ah, foi bem mais fácil do que eu esperava.
— Foi complicada. Mas, no geral, acho que fui bem. — disse Natália, ajustando o cabelo enquanto olhava para algo no celular.
— Eu não estou tão certo sobre a patologia. Senti que não estudei o suficiente para algumas questões. — admiti, sentindo a ansiedade retornar um pouco.
— Não se preocupe, você sempre se sai bem. — disse Bruno, batendo-me amigavelmente nas costas.
Rimos juntos, compartilhando nossas frustrações e aliviando a tensão pós-prova. A conversa fluiu naturalmente, cada um contando suas impressões e inseguranças.
E assim, passamos um bom tempo ali, apenas conversando e apreciando a companhia uns dos outros.
Giulia
Era noite e estávamos na casa do Freldo. Tínhamos acabado de jantar com meus sogros. O clima era calmo, com uma leve brisa noturna entrando pela janela do quarto.
Após o jantar, Freldo foi escovar os dentes enquanto eu estava em frente ao espelho tirando a minha maquiagem. A porta do banheiro estava entreaberta, e eu conseguia ouvir o barulho da água e o som suave da sua voz enquanto ele cantava uma música qualquer.
De repente, interrompendo sua canção, Freldo perguntou:
— Onde vai ser a minha festa de aniversário? — sorri, sabendo que ele ficaria animado com a resposta.
— Vai ser no espaço de eventos Marques. — respondi.
Era o mais requisitado da cidade. Houve um momento de silêncio, e então ele saiu do banheiro com um sorriso enorme no rosto, enxugando as mãos em uma toalha, exclamou com alegria:
— Sério? Você conseguiu reservar lá?
— Sim. — confirmei. — Por você, Freldo, eu sempre vou fazer o melhor.
— Você é incrível!
— Você merece. — disse, sentindo uma onda de satisfação ao ver sua felicidade.
Ele sorriu de volta, enxaguando a boca antes de continuar.
— Amor, você chamou DJ?
— Está tudo resolvido. — disse, me aproximando dele e envolvendo meus braços ao redor de seu pescoço. Ele me olhou profundamente, com aquele sorriso sedutor que sempre me fazia derreter.
— Obrigado. — disse Freldo, abraçando-me. — Esse vai ser o melhor aniversário de todos.
Eu sorri, abraçando-o de volta.
— Vamos fazer ser inesquecível.
Seus olhos brilhavam de uma maneira que eu sabia o que viria a seguir. Senti suas mãos subindo devagar pelo meu vestido, deixando minhas coxas nuas. Sua mão firme envolveu a minha, e nos olhamos com desejo ardente. O quarto estava silencioso, exceto pelo som de nossas respirações que começavam a se acelerar.
Sua boca encontrou a minha, desta vez com mais intensidade. Nossos lábios se entrelaçaram em um beijo apaixonado, suas mãos explorando meu corpo com um toque seguro. Sua língua invadiu minha boca, e senti um arrepio percorrer minha espinha enquanto nossas salivas se misturavam em um beijo longo e molhado.
Ele me puxou para mais perto, nossas peles se tocando e a eletricidade entre nós crescendo. Minhas mãos deslizaram por suas costas, sentindo os músculos tensos sob seus movimentos. Freldo continuou a me beijar, cada vez mais fundo, mais intenso, como se quisesse me consumir completamente.
Suas mãos se moveram, uma delas acariciando minha coxa enquanto a outra me puxava para mais perto. Minhas pernas se abriram involuntariamente, dando espaço para sua mão que buscava o centro do meu desejo.