Casamento
Antes de começarmos, é importante mencionar que esta história é uma continuação do livro "Meu Primo". Aqui, exploraremos a jornada de Freldo e Giulia, aprofundando os acontecimentos e relacionamentos que surgiram no livro anterior. Portanto, recomendo que você leia "Meu Primo" para entender plenamente os eventos e conexões que se desenrolam nesta narrativa.
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Atenção: Essa obra contém gatilhos, tais como; violência, sexo explícito, alcoolismo e linguagem imprópria.
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@autora_marise
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Giulia
Ravena estava no altar com lágrimas nos olhos, emocionada com as palavras do meu cunhadinho Rique. Ao meu lado, minha sogra também chorava sem parar, enquanto Freldo tentava acalmá-la. A igreja estava relativamente cheia, com alguns conhecidos e muitos desconhecidos.
Finalmente, ouvimos o padre dizendo: "Eu vos declaro marido e mulher." Todos bateram palmas enquanto os noivos passavam sorridentes pelo corredor da igreja rumo à saída, gritando: "Vamos curtir a festa, pessoal!"
A multidão foi saindo aos poucos, uns entrando nos seus carros, outros pegando táxis rumo ao local da festa. Freldo e eu seguimos juntos até o carro. Durante o trajeto, ele me olhou e disse:
— Daqui a pouco seremos nós subindo no altar.
Ele me observava com um brilho especial nos olhos, quase como se estivesse sonhando acordado.
— Quero um pedido bem bonito, um casamento lindo e uma festa maravilhosa. — continuei, rindo com um misto de nervosismo e empolgação.
— Tudo será como você disse — ele respondeu, sua voz cheia de certeza e ternura. — Prometo que faremos do nosso casamento o melhor dia das nossas vidas. Não apenas pelo dia em si, mas pelo que ele representa para nós. Será um momento que sempre lembraremos com carinho.
Eu senti uma onda de emoção ao ouvir suas palavras. A confiança e o amor que ele transmitia eram contagiosos.
Chegamos ao salão de festas, que estava lindamente decorado. Luzes piscavam, refletindo em cada detalhe cuidadosamente planejado. As mesas estavam repletas de flores, criando uma atmosfera mágica.
Freldo e eu entramos de mãos dadas no salão, que estava vibrando de alegria. As luzes cintilantes refletiam na decoração impecável, criando uma atmosfera mágica. Logo avistamos Ravena e Rique no centro do salão, sendo recebidos com mais aplausos e gritos de felicidade.
— Vamos até eles. — sugeri, puxando Freldo na direção dos noivos.
Ravena estava radiante, e Rique tinha um sorriso que parecia nunca querer sair do rosto. Abracei meu cunhadinho com força, sentindo sua felicidade transbordar para mim.
— Parabéns, Rique! Estou tão feliz por vocês! — exclamei.
Enquanto isso, Freldo abraçava Ravena, que estava com os olhos brilhando de alegria.
— Ravena, parabéns! — disse Freldo, soltando-a com um sorriso.
Trocamos de posição, e foi minha vez de abraçar Ravena.
— Você está linda, Ravena. Desejo toda a felicidade do mundo para vocês dois! — sussurrei no seu ouvido.
— Obrigada, querida. Estou tão feliz. — respondeu Ravena, com uma voz cheia de emoção. — É uma pena que a Luana e o Gustavo não puderam vir.
Concordei, sentindo uma pontada de tristeza pela ausência deles.
— Sim, realmente faz falta ter todos aqui. Mas eu tenho certeza de que estão mandando boas vibrações para vocês.
— Tenho certeza disso também. Vamos tirar muitas fotos para mostrar a eles depois.
— Com certeza! — respondi, tentando trazer de volta o clima alegre.
Freldo deu um abraço forte em Rique, batendo amigavelmente nas suas costas.
— Rique, vocês merecem toda essa felicidade. Parabéns, meu irmão! — disse Freldo.
— Obrigado, Freldo. m*l posso esperar para ver vocês dois no altar também. — respondeu Rique com um sorriso sugestivo.
Nesse momento, Ramon chegou acompanhado de sua namorada. Não era Vanessa, mas uma outra mulher. Taís era o nome dela. Ramon se aproximou sorrindo e, com um tom brincalhão, disse:
— Freldo, você não pode se casar antes de mim!
Freldo e eu trocamos um olhar de desconforto enquanto Ramon ia cumprimentar Ravena e Rique. Nos afastamos para um canto mais tranquilo do salão.
A música estava animada e as pessoas riam e se divertiam ao nosso redor. De repente, as luzes diminuíram e uma voz anunciou a dança dos noivos.Todos fizeram uma roda ao redor de Ravena e Rique, que se posicionaram no centro da pista. Havia uma expectativa no ar, e o sorriso nos rostos deles mostrava que estavam prontos para arrasar. A música começou a tocar, e eles começaram a dançar com uma sincronia e graça que encantou a todos. Seus movimentos eram elegantes e cheios de energia, e era impossível não ser contagiado pela felicidade que emanava deles.
Ravena e Rique davam giros, passos rápidos e coreografias que pareciam ter sido ensaiadas durante meses. A cada novo movimento, os convidados aplaudiam e torciam, criando uma atmosfera mágica de celebração.
A dança chegou ao clímax com um movimento final espetacular, onde Rique levantou Ravena no ar, girando-a com suavidade e precisão. Quando finalmente a colocou de volta no chão, a música terminou e a pista foi tomada por uma onda de aplausos e gritos de alegria.
Os noivos, ofegantes e radiantes, agradeceram aos convidados com gestos e sorrisos. A roda se desfez, e todos voltaram a dançar, agora com ainda mais energia, inspirados pela incrível performance que haviam acabado de testemunhar. Freldo me puxou para mais perto e sussurrou no meu ouvido:
— Vamos dançar? — perguntou, já me puxando para o meio da pista.
— Claro! — respondi, animada.
A música começou a tocar, e os convidados começaram a se mover para a pista de dança. Ravena e Rique se uniram a nós, e logo estávamos todos dançando e rindo.
— Vamos fazer uma foto agora? — sugeri, puxando meu celular.
Todos se reuniram, e tiramos várias fotos juntos, capturando sorrisos, risadas e momentos que seriam lembrados para sempre. Mesmo sem Luana e Gustavo ali fisicamente, sentíamos sua presença de alguma forma, através das histórias e das memórias compartilhadas.
Voltamos a dançar, Freldo me olhava com um sorriso no rosto, e não pude deixar de perguntar:
— Por que está me olhando assim?
Ele se aproximou e cochichou no meu ouvido:
— Porque eu te amo e você está muito linda.
Senti meu coração acelerar. Freldo voltou a me encarar, com um olhar profundo e carinhoso. Ele colou a sua testa na minha, criando um momento de i********e que parecia nos isolar do resto do mundo. A música que estava tocando tinha uma melodia suave e romântica, e ele começou a cantar baixinho, olhando nos meus olhos.
Suas palavras sussurradas se misturavam com a música, criando uma harmonia perfeita que preenchia o ar ao nosso redor. Eu podia sentir a sinceridade e o amor em cada nota que ele cantava. A conexão entre nós se fortalecia a cada segundo, e tudo ao redor desaparecia, deixando apenas nós dois no centro daquele momento mágico.
Deitei minha cabeça no ombro de Freldo, fechando os olhos enquanto a música nos envolvia.
A música chegou ao fim, sentir o calor do seu corpo e o ritmo suave da sua respiração me trazia uma paz inigualável. Levantei a cabeça, encontrando seus olhos cheios de carinho e devoção.
— Eu te amo tanto. — sussurrei, acariciando seu rosto.
Freldo sorriu, aquele sorriso que sempre derretia meu coração. Sem dizer uma palavra, ele inclinou-se e me beijou.