A luz suave da manhã começava a invadir o quarto, filtrando-se pelas cortinas entreabertas. O ar estava fresco, carregando consigo a promessa de um novo dia. Eu despertei lentamente, meu corpo ainda envolto no calor reconfortante do sono.
Ao virar-me, senti o toque suave dos lençóis contra minha pele, e então o vi ao meu lado. Freldo ainda dormia, sua respiração tranquila e ritmada. O sol banhava seu rosto com uma luz dourada, acentuando as linhas suaves de suas feições e o brilho de seus cabelos. Havia uma paz absoluta em sua expressão, uma serenidade que me fez sorrir de forma espontânea.
Passei alguns segundos apenas observando-o, sentindo uma onda de emoções que iam além do que eu poderia expressar. Era uma sensação de plenitude, de saber que estava exatamente onde deveria estar. Freldo era mais do que apenas uma presença ao meu lado; ele era o alicerce de tudo o que eu sentia, a pessoa que fazia cada momento valer a pena.
Inclinando-me suavemente, depositei um beijo em sua testa, sentindo a suavidade de sua pele contra meus lábios. Ele se mexeu levemente, um sorriso sutil aparecendo em seus lábios ainda adormecidos. Meu coração bateu mais forte, aquecido pela simplicidade daquele momento.
Com cuidado para não acordá-lo, levantei-me da cama, puxando o lençol para cobri-lo melhor. O quarto estava inundado pela luz do sol matinal, criando sombras suaves nas paredes. Cada objeto, cada detalhe parecia estar em perfeita harmonia, refletindo o conforto e a segurança que eu sentia ao estar ali.
Caminhei até a janela e abri as cortinas, deixando que a luz inundasse o ambiente. O mundo lá fora estava desperto, a cidade começando a se agitar com a movimentação das pessoas. Eu senti uma onda de felicidade silenciosa, um contentamento que vinha de dentro, alimentado pela presença de Freldo e pela certeza de que eu estava ao lado da pessoa certa.
Ao voltar para a cama, Freldo estava acordando, seus olhos se abrindo lentamente. Ele piscou contra a luz do sol, uma expressão de confusão suave transformando-se em um sorriso ao me ver. Seus olhos encontraram os meus, e por um momento, o tempo pareceu parar.
— Bom dia. — disse com a voz rouca de sono.
— Bom dia. Dormiu bem? — respondi sorrindo, sentando ao lado dele.
— Dormi como nunca. E você? — estendeu a mão para me puxar de volta para a cama.
— Dormi bem. Muito bem. — disse deixando-me ser puxado para perto, meu corpo relaxando ao sentir o calor dele.
Freldo me abraçou, seus braços envolvendo-me em um abraço caloroso e reconfortante. O contato de sua pele contra a minha era ao mesmo tempo familiar e emocionante, uma lembrança constante da i********e que compartilhamos na noite anterior. Ficamos assim por alguns minutos, em um silêncio confortável, aproveitando a tranquilidade da manhã.
— Gosto de acordar assim, com você ao meu lado. — disse quebrando o silêncio.
— Eu também. Poderia me acostumar a isso. — disse eu, fechando os olhos, sorrindo.
— Podemos fazer disso um hábito.
Senti uma onda de felicidade ao ouvir isso. A simplicidade de suas palavras carregava um peso profundo, uma promessa de continuidade e presença que eu ansiava.
— É um hábito que eu adoraria ter. — falei acariciando seu rosto.
— E eu adoraria compartilhar cada manhã com você. — disse olhando para mim com ternura.
— Então, que tal começarmos o dia juntos... no chuveiro?
Eu respondi sorrindo, sentindo uma onda de antecipação.
— Parece uma ótima ideia.
Levantamo-nos da cama, ainda entrelaçados na i********e que a manhã proporcionava. Caminhamos juntos até o banheiro, nossas mãos encontrando-se naturalmente, um toque que se estendeu pela curta distância. O banheiro estava banhado em luz, o sol refletido nos azulejos brancos criando um brilho suave. Freldo abriu a torneira, ajustando a temperatura da água até que o vapor começasse a subir, criando uma névoa quente no ar. Ele se voltou para mim, seu olhar cheio de carinho e desejo.
— Vamos lá? — disse com um sorriso, segurando minha mão.
Entramos juntos no chuveiro, e a água morna começou a cair sobre nós, envolvendo-nos em um casulo de calor. A sensação da água deslizando pela pele era ao mesmo tempo revigorante e tranquilizadora. Freldo se aproximou mais, seus braços envolvendo-me em um abraço reconfortante enquanto a água caía ao nosso redor.
— Isso é perfeito. — fechando os olhos, deixando-me relaxar contra ele.
— Cada momento com você é perfeito. — suas mãos deslizando suavemente pelas minhas costas.
Ficamos assim por um momento, apenas sentindo o toque um do outro, a água caindo em cascata sobre nossos corpos. Havia algo profundamente íntimo em compartilhar aquele espaço, em deixar que as barreiras se dissolvessem na simplicidade do contato e da presença.
— Deixe-me cuidar de você. — disse pegando o sabonete e começando a ensaboar meus ombros.
— Você está fazendo isso muito bem. — sorrindo, sentindo um arrepio agradável com o toque dele.
— Quero que você relaxe. Só aproveite o momento. — seu toque suave, mas firme.
As mãos de Freldo se moviam com uma mistura de delicadeza e segurança, suas carícias espalhando o sabonete em movimentos lentos e cuidadosos. Era um gesto que transcendia o físico, uma expressão silenciosa de cuidado e ternura que me fazia sentir profundamente amado. Quando ele terminou, peguei o sabonete, um sorriso brincando em meus lábios.
— Agora é a minha vez. — olhando para ele com carinho.
Comecei a ensaboá-lo, imitando os mesmos movimentos cuidadosos que ele havia usado comigo. A sensação da sua pele sob minhas mãos, a água quente caindo sobre nós, criou uma atmosfera de pura conexão. Cada toque, cada gesto parecia fortalecer o elo entre nós, uma corrente silenciosa de entendimento e desejo.Terminamos o banho juntos, enxugando-nos com toalhas macias enquanto a névoa ainda pairava no ar. A proximidade se manteve, cada toque um lembrete da i********e que havíamos compartilhado.
— Esse foi, sem dúvida, o melhor começo de dia. — seus olhos encontrando os meus enquanto ele terminava de se enxugar.
— Concordo completamente. Não consigo imaginar um jeito melhor de começar o dia.
Saímos do banheiro de mãos dadas, o sol já alto no céu. A sensação de leveza e contentamento continuava enquanto nos vestíamos e preparávamos um café da manhã simples, mas significativo. Rimos, conversamos sobre pequenos detalhes do dia.