Capitulo 8

2524 Words
Garota Má Inimizade colorida. Alguém já ouviu falar disso? nunca em todos esses anos de vida havia ouvido sobre tal loucura. Se duas pessoas se odeiam elas não inventam de ficar juntas, isso era loucura. Sakura não batia muito bem das ideias e só fazia merda. A verdade é que ela me queria, mas se negava a aceitar isso. Preferia mentir como uma tola, inventando um discurso de ódio que não fazia ninguém acreditar nisso. Era uma piada. O orgulho que ela sentia não a deixava seguir em frente, ela simplesmente precisava inventar desculpas para ficar perto de mim. Isso era engraçado ao mesmo tempo que me irritava. Era confuso pra caramba e eu não sabia mais o que pensar sobre essa garota. Ela me deixaria louco essa era a mais pura verdade. Era o que a bruxa e eu tínhamos a duas semanas. Nosso lance era apenas sexo e nada mais, estranho mas uma relação bem saudável. Sakura gostava de invadir meu quarto a noite e eu adorava sua companhia, mas não falaria isso a ela nem morto. Do mesmo modo que ela tinha o seu maldito orgulho, eu também tinha o meu e não aceitava ser passado para trás. Enquanto Sakura não confessasse seus sentimentos eu não confessaria os meus. Só porque transávamos não significava que tínhamos deixado de nos odiar. O ódio era um sentimento forte entre nós mas até que ultimamente a bruxa estava menos chata que o normal, e mais bonita também, talvez mais inteligente. Até conseguimos conversar como pessoas civilizadas. Por incrível que pareça as coisas estavam evoluindo, e isso era algo surpreendente para alguém como nós que não conseguiamos ficar no mesmo local sem brigar. — São apenas três ovos i****a. — Sakura gritou em meu ouvido. Ou não. Ela estava lá enxendo meu saco e fazendo questão de ser uma c****a cretina outra vez, mostrando ao mundo seu ódio por mim. — Ninguém mandou falar enrolado eu entendi seis. — retruquei irritado. — Eu não falo enrolado. — ela me deu um tapa. — Fala sim. — Eu vou quebrar esses ovos na sua cabeça. — ameaçou. Sakura era agressiva e ela nem ao menos fazia questão de disfarçar. Desde criança mostrava o quão dura era ao bater em outras crianças. Sua personalidade era forte desde a infância. — Quebra que eu quero ver. — desafiei a vendo bufar. Estávamos na minha casa sem nada pra fazer e minha mãe decidiu fazer um bolo e pediu nossa ajuda. Mas acho que Sakura e eu no mesmo cômodo fazendo algo não dá muito certo. Isso era uma certeza na verdade. Nós nunca dariamos certo fazendo alguma coisa juntos. Éramos diferentes demais para combinarmos ou entrar em algum acordo. — Vocês dois vivem brigando mas são lindos juntos. — minha mãe cantarolou mexendo em algumas formas. Olhei para Sakura e ela inflou as bochechas virando a cara emburrada. Tinha que ser orgulhosa demais, essa sua mania chata de ser uma filha da p**a me irritava. Peguei um pouco da massa que fizemos e passei no seu nariz. Ela arregalou os olhos e me fuzilou, odiando minha atitude como sempre. Sorri me fingindo de inocente. Por mais que ela seja uma cretina má eu amava irrita-lá, era o meu passatempo preferido e se ela podia me irritar, eu também poderia fazer o mesmo porque não seria o único aqui a perder a cabeça, não era nenhum justo. — i****a. — bufou. Sakura enfiou a mão na massa e jogou em minha cara, mas isso não era uma surpresa porque sabia que ela se vingaria de alguma forma. Fechei os olhos sentindo aquela meleca doce deslizar por toda minha face. É claro que ela não deixaria barato, era idiotice minha pensar algo assim de alguém tão vingativa como ela. — Ah não, agora é guerra. — limpei meu rosto pegando a vasilha de massa. Sakura gritou começando a correr pela cozinha, era uma tola se pensava que conseguiria fugir de mim. Rodeou a mesa quase caindo e eu ri do seu desespero. Ela sabia que quando eu a pegasse ela estaria lascada em minhas mãos. — Dona Mikoto não deixe ele me sujar. — ela se escondeu atrás da minha mãe. Como ousa se fazer de vítima? Que garota mais traiçoeira e travessa. Eu deveria tomar cuidado com as artimanhas de Sakura com certeza. Eu estava disposto a suja-la toda, mas a garota foi esperta ao se esconder atrás de minha mãe. Mikoto tentou ficou séria mas logo riu se afastando. Ela estava se divertindo com tudo isso, e era uma surpresa para mim. — Vocês são ridículos, é melhor limpar isso depois. — saiu da cozinha como se nada estivesse acontecendo. Sorri satisfeito vendo o desespero nos olhos de Sakura. Era engraçado vê-la com medo e sabendo que iria perder aquela batalha. Aquela megera precisava saber que não estaria sempre por cima. — Não ouse jogar isso em mim. — avisou toda séria apontando o dedo em meu rosto. Como se eu fosse um cachorrinho que seguiria suas ordens. Sakura precisava saber que não mandava mais em mim e que precisaria aprender a não ser sempre a dona da verdade sabichona. — Sua vida está precisando ser adoçada. — virei a vasilha em sua cabeça vendo a massa mole suja-la por inteiro. Foi a sensação mais prazerosa que já senti na vida. Vê-la se desesperar por uma simples sugeira. Para alguém tão dura como ela, isso era engraçado. Dei um passo para trás quando a mesma soltou um rosnado alto. Parecia uma leoa brava, mas eu não estava exatamente com medo. — Eu vou te matar garoto. — ameaçou. Ri daquilo. Ela me atacou e caímos no chão, Segurei seus punhos que insistiam em me acertar rindo da sua cara suja. — i****a. — Irritante. Ficamos rolando pelo chão, sujando um ao outro, e impressionantemente estava sendo divertido. — Quanto amor. — Itachi entrou na cozinha rindo da nossa cara. Sakura fez bico me empurrando antes de se levantar. — Que amor o que? Sou mais eu. — Concordo. — murmurei limpando minha roupa suja. — Sei, me enganem que eu gosto — ele pegou uma maçã e mordeu saindo da cozinha. Sakura e eu nos entreolhamos e depois olhamos para a bagunça a nossa volta. — Quer ir no cinema? — sugeri. — Quero. (...) O filme passava, a terra parava de girar, o mundo acaba e eu e a bruxa nos pegávamos no escurinho do cinema. Era beijo, mordida, chupão e mão boba. Eu não costumava fazer esse tipo de coisa sabe? Mas Sakura era má influência, não tinha como resistir ao seu charme. Quem nunca se pegou no cinema que jogue a primeira pedra. Ela estava sentada em meu colo sugando meus lábios com aquela boca maravilhosamente sedutora. — Tira a mão dai seu tarado. — Sakura riu manhosa. — Que mão? — ergui as mãos e ela arregalou os olhos se virando para trás. — Belo traseiro. Ergui o corpo para frente e vi um velhinho sorrindo enquanto apalpava a b***a dela. Que falta de respeito é essa? Esses tarados não tem vergonha de ficar pegando as mulher dos outros no cinema? — Tira a mão da minha b***a seu velho tarado — Sakura gritou batendo na mão do homem. — É bem durinha em. — Ei olha o respeito, quer que eu corte sua mão fora? — briguei puxando Sakura para voltar ao seu lugar. Ela ajeitou o vestido que subia olhando feio para o velho banguela. — Velho tarado. — Por que pararam? Nós não iriamos t*****r? — ele disse alto o bastante para todos começarem a reclamar. — Calem a boca. — Aqui não é motel. — E eu lá tenho cara de quem transa com velho? — Sakura se exaltou. — Olha a baixaria. — Você não é prostituta? — o velhinho colocou um óculos e Sakura o encarou incrédula. — Prostituta é a Senhora sua vó. — Você conheceu minha vó? Ela era a melhor prostituta da redondeza. — o velho riu e Sakura abriu a boca incrédula. — Parem com essa algazarra ai, aqui não é lugar pra fazer suruba. — um Guardinha apareceu com uma lanterna. — Suruba? Eu vou te mostrar a suruba seu i*****l. — Sakura se exaltou se levantando e eu a segurei antes que ela avançasse no Guardinha. — Ouve um m*l entendido Senhor. — tentei resolver aquele problema. — Quando é que a gente vai t*****r? — o velho voltou a tagarelar. — Cala a boca. — Sakura e eu gritamos. Ele ergueu as mãos fechando a boca. — Os 3 pra fora daqui agora, isso não é um quarto de motel. — o guarda nos expulsou. — Eu não queria assistir essa bosta mesmo. — Sakura passou a minha frente rebolando. — Muito menos eu. — a segui ouvindo as pessoas nos xingarem. — Vão t*****r em um motel. — Adolescentes descontrolados. Sakura iria voltar para retrucar e eu a puxei para fora daquele cinema. Era o melhor a se fazer antes que alguém nos expulse realmente daqui. — Povo intrometido. — ela resmungou batendo o pé. Intrometido? Estávamos fazendo baderna na sala de cinema, eles estavam em todo o direito de reclamar. Não os culparia pelas loucuras de Sakura. Caminhamos pelo Shopping e eu procurei por algo que tirasse seu m*l humor. — Quer comer alguma coisa? — apontei para a praça de alimentação. Confesso que não me imagino com Sakura como um casal normal comendo na praça de alimentação de um Shopping. Nós éramos mais radicais que isso e não poderíamos ser chamados de casais. Não quando só sabíamos brigar e tínhamos um relacionamento estranho demais, que as outras pessoas nunca entenderiam. — Quero, mas você não vai pagar porque isso não é um encontro. — megera fez questão de jogar na cara. Ela sentia prazer em me menosprezar todos dos dias, era um dos seus melhores talentos. Como eu odeio gostar dessa mulher, ela não merece nada que venha de mim. Por que eu ainda perco meu tempo com ela? — Quem disse que era um encontro coisa chata? — retruquei não a deixando me rebaixar. Não deixaria nunca mais ela me rebaixar. Sakura não gostou da forma que eu falei com ela, e isso não me interessava. Ela precisava aprender a ser mais educadas com as pessoas que só queriam o seu bem. — Cala a boca. — Vem calar. (...) Eu não sei que fogo era esse entre mim e a bruxa mas não podíamos estar sozinhos que já estávamos nos comendo. — Não acredito que vamos fazer isso dentro de um carro. Nossos corpos já estavam em chamas. — Tira isso logo. — Sakura arrancou minha camisa beijando meu pescoço. Suspirei subindo as mãos pelas suas coxas nuas e b***a apertando sua carne a cada rebolada que ela me dava. — Sua safada. — puxei sua nunca a beijando com desejo. Ela riu retribuindo o beijo eufórica. — Você gosta de mim não gosta? — provocou mordendo meus lábios. Beijei aquela boca gostosa descendo beijos pelo seu colo e s***s. — Eu te odeio. — afirmei abocanhando seus peitinhos rosados que imploravam pela minha boca. Sakura arfou tombando a cabeça para trás inclinando mais ainda os s***s me minha direção. Suguei um bico beliscando o outro ouvindo seus suspiros prazerosos. — Eu te odeio primeiro. — gemeu manhosa. — Mentirosa. Agarrei sua b***a a ajudando a aumentar o ritmo de suas reboladas provocantes, eu já estava duro o bastante para penetra-la e apagar todo aquele fogo, só precisava me livrar daquela calça. Estava disposto a fazer isso mas batidas no vidro destruiu todo clima. Sakura passo rapidamente para o banco do passageiro enfiando seu vestido pela cabeça desajeitadamente. Coloquei minha camisa tentando controlar minha respiração acelerada me lembrando que estava em um estacionamento do Shopping quase transando dentro do carro do meu irmão. As batidas no vidro se intensificaram. — Abra é a polícia. Engoli em seco e olhei para Sakura que estava corada. Ela fez um movimento com as mãos e eu tomei coragem para abaixar o vidro. Um policial apareceu nos olhando de cara feia e um olhar desconfiado de “ eu sei o que vocês aprontaram no verão passado” — E ai seu policia. — sorri tentando parecer relaxado. Não tinha como relaxar, tinha um policial batendo no meu vidro e isso nunca aconteceu antes na minha vida. Não sei como agir em frente a um policial. Ele estreitou os olhos e tirou um par de algemas do bolso. — Saíam do carro, vocês estão presos por desacato ao pudor. Abri a boca completamente incrédulo ouvindo Sakura soltar um muxoxo ao meu lado. Saco isso não é justo eu nem consegui enfiar o Jerry na toca. Esses pensamentos era ruins, porque eu não costumava pensar nesse tipo de coisa antes de Sakura. Ela estava influenciando minha mente e forma de pensar me transformando em um grande babaca. Eu não queria ser um babaca, mas era minha sina. — Eu tenho direito a uma ligação. — Você não tem direito a nada, agora cale a boca e venha se entender com o delegado. Bufei batendo a mão no volante irritado. Era só o que me faltava agora, ir para a prisão por causa de Sakura. Ela me pagaria caro por isso. — A culpa é sua eu disse para esperar até chegar em casa. — Sakura brigou se fazendo de inocente. Respirei fundo encarando o homem que balançava as algemas ao meu lado e não pensei duas vezes antes de pisar no acelerador e cair fora dali. — Ei voltem aqui. — o policial gritou pegando sua moto e nos seguindo. — Seu maluco o que está fazendo? — Sakura gritou colocando o cinto de segurança. Não sabia o que estava fazendo, mas a culpa era toda dela essa era a verdade. Por um momento aquilo foi engraçado. Mesmo sendo perigoso e eu acho que estou andando muito com Sakura. Preciso parar com as más companhias, começando com essa megera. — Estamos fugindo da policia. — sorri fazendo o carinha comer poeira. Sakura me colocou nisso, agora terá que nos tirar dessa situação constrangedora. — Seu s*******o. — acusou. Ela era a s*******o nessa história , eu sou a única pessoa sensata nesse carro.Estou me sentindo um bandido profissional e por mais que seja loucura esta sendo divertido. Nunca vivi tantas emoções antes, Sakura era a única que me fazia sentir essas coisas e passar por situações que eu não faria sozinho porque era certinho demais. Essa garota era a ideia perfeita de m*l caminho e eu não deveria dar ouvidos a ela e muito menos andar com ela. Parabéns Sasuke, seu gosto para mulheres é horrível. Porque eu não posso gostar de garotas tranquilas e aparentemente normais? Seria tudo tão mais fácil assim. Eu não precisaria enlouquecer por uma megera, bruxa má, de m*l coração que só sabe me humilhar. Mereço alguém melhor que Sakura e talvez eu procure mesmo, e acabe de vez com essa loucura que temos juntos.
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