Capitulo 10

3016 Words
Garota Má Sakura me ignorou diversas vezes naquele dia, e nem preciso dizer que a nossa apresentação do trabalho foi grande coisa, ao menos conseguimos uma boa nota. Ela nem ao menos olhava na minha cara, e não colaborou muito na hora da apresentação. O professor viu a nossa falta de sincronismo o que nos rendeu a perda de alguns pontos. Se Sakura de importava com isso? Não a não se importava. Mas não era com isso que eu estava preocupado e sim com uma irritante que estava me dando gelo. Ela nem sequer olhava na minha cara e isso me irritava profundamente. Por que mulheres precisavam ser tão problemáticas? Não entendia porque tanto drama por uma discussão sem sentindo. Ela só podia estar na TPM para estar agindo tão estranha assim. A minha mãe quando estava nesse período era insuportável, ninguém aguentava ficar perto dela. Joguei a mochila sobre a cama com força, praguejando aquela garota de todas as formas possíveis. Por que ela tinha que f***r tanto com a minha cabeça? Eu sou uma pessoa tão legal e amável, custava ser mais legal comigo? Sakura fazia questão de dificultar tudo de propósito. Nada que eu fizesse estava bom para ela e eu não sabia mais o que fazer para controlar aquela garota. — Problemas com a namorada? — Itachi invadiu meu quarto chupando um picolé de limão. É claro que ele viria me provocar agora. — Agora não Itachi. — murmurei cansado demais para meu irmão i****a. — Relaxa irmãozinho eu estou aqui para ajudar. — ele se jogou todo folgado na minha cama. Como pode ser tão enxerido e sem vergonha na cara? — Eu não sei mais o que fazer. — bufei fitando a casa ao lado pela janela. O perigo morava ao lado. — O que está acontecendo? A gatinha te deu um fora? — Não, eu acho que não, Sakura é complicada demais e eu não sei lidar com isso. Estou prestes a desistir de entender as mulheres e virar padre. Talvez não fosse tão r**m ter uma vida devotada a Deus. Assim eu não teria mais problemas com megeras. — Ela é das bravas? As selvagens são as melhores. — ele riu malicioso. De dez palavras que saíam da boca de Itachi nove era idiotice e uma não tinha sentindo nenhum. Odiava seus papos, ele só sabia me provocar. — Você só fala merda não é? Acho que tenho mais maturidade que você. Ele negou se sentando na cama e apontou para mim com o picolé. — Pare de chorar feito uma garotinha e vá atrás da garota, mostra pra ela quem manda nessa relação. — disse sério. — Eu não estou chorando e pra falar a verdade nem temos uma relação. — exclamei apontando para casa vizinha. — Você gosta dela ou não? — Itachi retrucou chupando seu picolé. Soltei um suspiro balançando a cabeça ao me lembrar do maldito sorriso perfeito daquela garota. — Pior que gosto. Megera do m*l. — Então faça o que estou falando. Não esperei mais nada e sai de casa disposto a fazer aquela irritante voltar a falar comigo. Ela não podia me ignorar dessa forma, nós tínhamos uma química e não era legal ficar longe. Bati em sua porta repentinamente por alguns minutos até que ela teve a boa vontade de a abrir. Quando percebeu que era eu tentou bater a madeira na minha cara mas eu a segurei. — Não ouse fechar a porta na minha cara. Fitei seu olhar feroz e empurrei a porta entrando em sua casa. — Saia da minha casa. — ela disse emburrada apontando para fora. — Não até a gente se entender. — fechei a porta me aproximando. — Me deixa em paz seu i****a. — Por que está tão irritada? — Cansei de olhar pra sua cara. — cruzou os braços batendo o pé. — Tudo isso só porque eu falei que ia na droga de uma festa? — Não, você insinuou que iria pegar mulheres. — corrigiu me lançando seu pior olhar. Não me lembro de ter dito isso, mulheres são tão malucas. — Claro que não, espera, você está com ciúmes? — não consegui segurar o riso. Claro, toda aquela raiva fazia sentindo agora. — De você? Nem morta. Tira esse sorrisinho da cara i*****l. Tentei ficar sério antes que ela jogasse o jarro ao lado na minha cara. — Então porque tanta raiva? — Só estou deixando o caminho livre para as outras, curta bem a sua noite e vê se encontra outra transa sem compromisso porque essa aqui você perdeu. — disse cada palavra lentamente apontando o dedo em minha cara. Ergui uma sobrancelha voltando a rir. — Perdi é? — Perdeu. Do que está rindo i****a? — Dessa sua boca ardilosa e mentirosa. Você fala que não se importa mas por dentro está se remoendo de ciúmes, não adianta mais me enganar Sakura, nosso joguinho já deu o que tinha que dá. — Do que está falando i*****l? — ela vacilou. — Nós, o que sentimos não é o mesmo que antes, muita coisa mudou e você sabe disso. — apontei para nós dois a vendo negar. — E só sexo. — Não, não é só sexo, você sabe que não. — Não fale como se soubesse dos meus sentimentos. — Sakura rosnou. — Eu sei, você sente tanto que foge, está se afastando agora por isso. — joguei as mãos em sua direção a vendo apertar os punhos e parar no lugar. Sakura apertou os olhos negando. — Sai da minha casa Sasuke e não volte a aparecer na minha frente. Bufei impaciente pela sua teimosia. — Porque está tentando destruir o que temos por uma bobagem? — esbravejei me aproximando até que estivéssemos a centímetros um do outro. Sakura me fitava ferozmente apertando os punhos. Eu queria beijar aquela boca atrevida mas me contive por hora — Não temos nada, desde o inicio eu falei pra você, era apenas sexo, nada de compromissos ou sentimentos. — ela gritou me irritando. Odiava quando ela cismava em insistir que não tínhamos nada. Algo em mim se quebrava todas as vezes que a ouvia falando isso. — Mas eu me apaixonei por você. — gritei de volta já não conseguindo conter as palavras. Sakura me olhou assustada completamente ofegante. — Eu me apaixonei por você sua megera irritante. — repeti mais baixo dessa vez. Não tinha mais porque negar a verdade, aquilo estava me corroendo por inteiro. Eu tinha que aceitar meu triste fim de estar apaixonado por uma garota má. Esfreguei as mãos no rosto com força e pela segunda vez na vida vi Sakura chorar. Mas dessa vez ela chorava silenciosamente sem desviar o olhar de mim um único segundo. — É uma pena. — ela sorriu forçado limpando as lagrimas que caíam pelo seu rosto com força. Balancei a cabeça a olhando com decepção. — Por que está fazendo isso comigo? — Você fez isso com você Sasuke, deixou esse sentimento fraco e inútil tomar conta do seu ser, agora o problema não é meu. — sua voz saiu embargada. Seu descaso me deixou na merda. Eu me confessava para ela e era assim que retribuía? Chamando meu sentimento de inútil e jogando a culpa toda em mim? Sakura nunca havia me decepcionado tanto como agora. — Se eu mandasse na droga do meu coração com certeza eu não o deixaria cometer a burrice de se apaixonar por você. — rosnei completamente revoltado. Ela me olhou surpresa e sorriu falsamente em seguida. Parecia estar se controlando. — Seria uma boa opção. — Resmungou. Ela estava louca. — Sakura. — tentei concertar aquela burrice a vendo se afastar. — Some da minha frente, você estragou tudo. — apontou mais uma vez para a porta. — Eu Estraguei tudo? É crime gostar de você agora? — Eu não posso, eu não quero gostar de você. — ela gritou de volta voltando a chorar. Não consegui mais ficar ali a vendo desprezar meus sentimentos. Completamente irritado sai daquela casa batendo a porta com força. Éramos problemáticos demais juntos. É isso que dá confessar seus sentimentos para uma garota de coração frio. Me sentia humilhado e usado, mas a culpa era toda minha por ser um i****a e gostar da garota errada. Eu só achei que as coisas poderiam dar certo, mas pelo visto estava completamente enganado. (...) As ultimas semanas de aula não foram tão legais como eu achei que fosse. Algo em mim havia mudado e eu sentia um estranho vazio. Sakura me evitava completamente e eu quase não a via. Era melhor assim, evitaria discussões desnecessárias. Eu continuava apaixonado por ela, e não conseguia desencanar daquele sentimento do mau. Era tolice da minha parte continuar a insistir naquilo mas eu esperava que ela viesse me pedir desculpas e aceitar meus sentimentos. Sim eu era completamente i****a por continuar a insistir em algo que só me fazia m*l. Mas eu já tinha entendido Sakura a muito tempo, ela estava fugindo do meu sentimento, a bruxa má simplesmente tinha medo de se apaixonar mas isso não mudava o fato dela sentir o mesmo por mim. Eu sei que ela sente o mesmo, só é covarde o bastante para enfrentar isso. Mas o tempo pode ajudar, só é preciso esperar sua boa vontade para isso. — Você está lindo meu bebê. — minha mãe repetiu pela milésima vez tirando mais fotos. — Chega de fotos mãe. — cubro o rosto evitando mais um fleche. — É sua formatura, tenho que ter o máximo de fotos possível. Sorria. Sorri forçado para mais um Fleche me sentindo um pinguim empacotado dentro daquele terno. — Olha como nosso filho está lindo Fugaku. — ela disse empolgada se virando para meu pai que descia as escadas com Itachi logo atrás. — Parabéns garotão, uma fase da sua vida está se completando. — meu pai me deu um tampinha no ombro sorrindo orgulhoso. — Obrigado pai. — Meu irmãozinho está crescendo. — Itachi me balançou abraçando meu pescoço. — Sai seu chato. — Parem vocês dois, vamos logo ou chegaremos atrasados. — minha mãe saiu na frente levando a câmera e meu pai a seguiu. Suspirei nenhum pouco animado para um Baile de formatura. Preferia ficar em casa dormindo ou assistindo Frozen com o robim. Ele se amarrava naquele boneco de neve falante. — Para um formante você não me parece feliz. — Itachi comentou me guiando para fora de casa. — Hum. — O que você tem Sasuke? Senti o vento frio da noite e olhei para a casa vizinha aumentando ainda mais meu desanimo. — Eu não sei, eu não como, eu não durmo e nem tomo banho, só consigo pensar naquela garota má. — minha voz saiu frustrada. — Calma irmãozinho t**o, hoje você vai se divertir com várias gatas e vai esquecer a vizinha gostosa. — Não fala dela assim. — bufei o empurrando. — Mãe o seu bebê está apaixonado. — Cala a boca Itachi. (...) Adolescentes dançando uma música ridiculamente romântica e se embebedando com suco de uva. Uau que empolgante. Eu já deveria saber que um baile i****a seria assim. Todos estavam felizes, até mesmo o zelador tinha uma namorada para dançar. Eu era o único pamonha parado na pista de dança esperando uma luz divina para iluminar minha vida. Era vergonhoso ser eu, ninguém queria estar no meu lugar, nem mesmo eu queria estar aqui. O azar andava lado a lado comigo tornando-me um fracassado inútil que ninguém queria como par no baile. Meus amigos me abandonaram para dançar com suas namoradas, pois é até mesmo aqueles idiotas conseguiram arrumar mulher. E quando eu falo que sou o único abandonado aqui é verdade, as garotas solteiras estavam em cima de Itachi que dançava com todas ao mesmo tempo. Se eu me importava? Nem um pouco, ele que se divirta com todas elas. A única garota que eu queria não estava aqui e parece que não estaria tão cedo. Parabéns Sasuke. Você venceu o concurso do cara mais babaca e burro do ano. Se apaixonar logo por uma megera não parece uma atitude muito inteligente. Ela só me faz sofrer. — Geralmente as pessoas costumam dançar quando estão em uma pista de dança. Ouvir a voz dela foi a melhor coisa que me aconteceu desde que cheguei nesse lugar. Me virei rapidamente para trás a encontrando parada no meio de toda aquela movimentação olhando em meus olhos. Parecia uma cena de filme. Séria real ou apenas uma imaginação da minha cabeça? Fiquei em transe admirando sua beleza só conseguindo ver aqueles olhos verdes no meio daquelas pessoas. Ela estava ali, depois de semanas sem vê-la Sakura finalmente deu as caras. — Pensei que não viria. — consegui dizer algo. Ela deu de ombros parando a minha frente toda linda com um sorriso fraco no rosto corado. — Também me apaixonei por você. — disse baixo o bastante para apenas eu escutar. Parecia um sonho. Sakura Haruno estava confessando seus sentimentos por mim, era mais que um sonho, era real. Sorri satisfeito estendendo a mão em sua direção. Até que enfim ela percebeu que não adiantaria tentar se livrar disso. — Quer dançar? — em nenhum momento desviei o olhar dos seus olhos brilhantes. Ela era linda e merecia toda a admiração possível. Eu poderia admira-lá por incontáveis segundos, minutos, horas, dias e anos. — Acho que a gente pode tentar de verdade, se você ainda quiser é claro. — ela murmurou pegando minha mão. Sakura não estava se referindo a dança e até que eu estava gostando de vê-la toda constrangida. Ela estava envergonhada por ter me tratado tão m*l aquele dia. Fiz cara séria fingindo pensar no assunto. — A fila anda. Ela abriu a boca surpresa enrugando a testa em uma careta e desviou o olhar inquieta. — Tudo bem, eu já imaginava isso. — disse baixo me dando as costas rapidamente. Se contentou assim tão fácil? Não era a garota má que eu conhecia. Talvez eu já esteja bagunçando seus pensamentos e abalando seu coração. Sakura não era tão dura assim no final das contas. Segurei seu braço a virando para mim, sua expressão não era a das melhores e eu achei tudo isso engraçado. Queria que Sakura sofresse tudo que me fez passar. Mas outra parte minha queria apenas a fazer feliz, eu não era tão egoísta assim pra querer que a garota no qual eu era apaixonado sofresse por mim. Só quero fazê-la feliz todos os dias da minha vida. Isso soou brega, mas era a mais pura verdade. Sakura Haruno era o amor da minha vida, a megera que tomou meu coração só para ela. — Tô brincando megera. — sorri a vendo emburrar a cara e me dar um tapa. — Seu i****a isso não se faz. — E ai sentiu saudades de mim? — a puxei segurando sua cintura começando a balançar o corpo no ritmo daquela música sem graça. Era um péssimo dançarino e estava pagando um mico enorme. Me pergunte se estou odiando e eu lhe direi que não. Esse é um momento especial, um dos melhores da minha vida. Tranquilo, onde eu posso desfrutar da companhia dessa megera sem distrações. Sakura estava dando uma oportunidade para mim e eu não a jogaria fora de maneira nenhuma. Seria um o****o se fizesse isso. Era inexplicável a sensação de tê-la por perto outra vez. Nem preciso dizer o quanto eu estava feliz e radiante. Como essa garota má poderia me fazer sentir coisas tão boas? Vivíamos discutindo, mas ela era minha calma e tranquilidade ao mesmo tempo que era minha tormenta. — Nenhum pouco. — ela sorriu circulando os braços em volta do meu pescoço. Segurei seu rosto sentindo seus labios macios esmagarem os meus. Poderíamos ficar assim para sempre, mas tinha sempre alguém inconveniente para atrapalhar, e dessa vez foi o fleche da câmera de Mikoto. Ela não tinha limites, e eu não conseguia para-la. — Essa foto irá para geladeira. — ela saiu saltitante. — Mãe. — grunhi irritado com aquela falta de privacidade. Sakura riu voltando a me beijar, colei seu corpo ao meu nos girando. Ela ficava bem perto de mim e parecia que fomos feitos um para o outro. — Somos um casal agora? — grudei nossas testa sentindo sua respiração ofegante em meu rosto. Não acredito no que estava acontecendo. Era real, Sakura era minha agora e tentariamos dar certo juntos. O sorriso dela era perfeito, eu a admiraria todos os dias se fosse necessário e não me cansaria nunca. — Somos mas se você vacilar comigo eu corto suas bolas. — mordiscou meus lábios invadindo minha boca com aquela língua provocante. Sakura nunca deixaria de ser uma megera má. Mas eu posso domar essa fera e a gente se entende do nosso jeito, sem mais nem menos, porque era assim que nós somos. — Vamos começar do jeito certo agora. Seria do jeito certo que construiriamos uma vida juntos. Comecariamos um namoro, poderíamos namorar por alguns anos da faculdade, nós podemos ir para a mesma faculdade. E então festejariamos, viveríamos tudo que era pra viver juntos e eu a faria feliz e não deixaria que ela se sentisse triste ao meu lado. Quando terminassem a faculdade eu poderia pedi-la em noivado. Teria que ser especial, eu poderia fazer uma surpresa romântica e me ajoelhar para ela. Cantaria alguma música i****a. Sakura me bateria e xingaria, mas acharia divertido. Ela poderia escolher a nossa casa e decora-la do jeito que quisesse. Teria que ter um quintal bem grande porque teríamos muitos filhos. Talvez 3 fossem o suficiente, e se eles tivessem olhos verdes seria maravilhoso. Uma menina igual a Sakura me daria muita dor de cabeça, mas eu a amaria com a minha vida. E quando chegasse o fim da nossa vida, gostaria de estar sentado em uma varanda com a minha esposa ao meu lado. Juntos até o fim e nada menos que isso. É teremos um ótimo futuro pela frente. Fim.

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