Noticia esperada

979 Words
Pedro Morales O casamento percorre com um o tudo ao meu redor, padre e o seu discurso que nem sei qual é, Léia a todo tempo tirando a minha atenção, do altar Martin mantém os olhos fixos em nós, não ligo nesse momento descontraído preciso relaxar nem que seja um pouco, não sei se morrerei num embate que certamente terei com o chefe. - Poderíamos ir para casa, aproveitar o resto da noite. _ diz Léia serpenteando no meu corpo, assim que o casamento termina e todos começam a sair. - Não posso, tenho que estar atento na segurança da festa, lá ficará com a sua família. _ digo a levando para o carro e seguimos o comboio de seguranças, sigo o carro de Hernandez que para num shopping e espero enquanto os outros fazem a segurança. - Bem que podíamos pegar um cineminha qualquer dia desses. _ diz ela, como é s*******o essa mulher. - Você já viu homens como eu no cinema? Só se forem obrigados, mulher, você é estranha! O que você está a procurar, hein? _pergunto confuso. - Romance... alguém que realmente me queira. _ ela responde sussurrando depois de um tempo, até pensei que não iria responder, não digo nada e seguimos o nosso caminho, chegando a fazer Santiago a deixo na mesa com os seus pais e assumo o meu lugar ao lado de Carlos, filho de Neusa. - Tudo tranquilo demais. _ digo observando os casais dançando. - Você que pensa cara, o chefe já mandou o Joaquin, dar uma coça nos Barboza, estavam a querer o casamento com a senhorita Martina Esther novamente. _ diz Carlos fazendo cara de eca. - Esse cara, não desiste, pode apostar que vai nos causar problemas futuramente. _ digo olhando Léia sorrir para seu pai, Carmen e Andrés estão na mesa e espero que ela não cause problemas. - Com certeza, isso se Martin não os matar primeiro, sinceramente torço por isso, esse cara é o maior escroto, uma da suas é amiga da tua esposa, a cabelo de caramelo de olhos verdes, Beatrice. _ diz ele suavizando a voz ao dizer o nome da garota. - O que te impede casar-se com ela, cara, você é dos homens de confiança de Hernandez, porque não tenta. _digo o apoiando. - Cá entre nós cara, aquele homem praticamente leiloa as filhas, ele só tem dois filhos homens e quatro mulheres lindas, semana passada foram duas, com certeza ela irá ao próximo, isso se não for antes em alguma negociação. _ diz lamentando. - Se você a quer, quem sabe haja uma solução. _ digo olhando uma movimentação estranha, Hernandez se levanta e vai falar com Andrés dançando no salão, de repente o rádio de Carlos é acionado. - Mande os homens encontrarem Esther na propriedade. _ diz ele quase gritando sair com Carlos indo à casa principal e encontramos os seguranças desmaiados com dardos tranquilizantes. - Avise-o. _ Entrei em busca dela em todos os lugares e nada, desço as escadas e encontro Martin latindo ordens para todos os lados, nervoso por invadirem a sua casa. Nessa hora o inferno começa até o telefone de Martin tocar, rapidamente Carlos coloca um aparelho em baixo e aciona o viva voz, descobrimos ser Rubem Escobar o sequestrador de Esther. Eu e Carlos ficamos responsáveis por guarda a casa e descobrir todos os meios possíveis de encontrar a melhor entrada, guardei a minha mulher junto às outras mulheres na sala de segurança da casa, me concentrando inteiramente no meu trabalho, não foi difícil rastrear o celular do o****o do Rubem, o pior foi ouvir toda ação sentado de uma sala de controle, para quem está acostumado chegar e resolver as coisas com uma equipe bem treinada como a nossa, é uma chatice só ouvir os tiros e gritos, até que de repente uma notícia que espero há anos ouvir. - Martín caiu, foi levado desacordado para hospital, prepare tudo para que a minha mãe venha em segurança, Esther foi resgatada, Andrés já está a caminho com ela. _diz Hernandez, ofegante, mas pelo seu tom sei que está a vibrar de alegria, claro ele não pode demonstrar - Certo, ela vai em total segurança. _ respondi ainda surpreso com o que ouvir. - p***a, a casa caiu. _ diz Carlos ao meu lado, ele não sabe a metade do que eu e Hernandez passamos na mão desse cara e tudo que queremos é vê-lo morto, de preferencial que tenha uma morte mais humilhante possível. - Mas com certeza se erguerá muito melhor, arranje o que ele pediu, vou acompanhá-la até lá, talvez em breve teremos um novo chefe. _ digo me levantando indo para a sala de segurança em que as mulheres estão, ele assente. - A minha filha foi encontrada, Pedro. _ diz dona Madalena assim que abrimos a sala secreta. - Sim, Andrés já está a caminho com ela. _ respondi e ela abraça Cecília, feliz com a notícia. - Por que o meu marido não está a vir com eles, ele foi atingido? _ diz Cecília com os olhos arregalados. - O chefe Martin foi atingido e levado para o hospital desacordado, Hernandez mandou fazer os preparativos para leva-la senhora. _ digo me dirigindo a dona Madalena, elas colocam a mão na boca, não se de susto ou segurando o riso, mas nenhuma com lágrimas. - È grave, meu rapaz? _pergunta a esposa de Martin. - Parece que sim, minha senhora. _ respondi contendo o meu riso e ela percebeu e deu um pequeno sorriso. - Primeiro vou esperar a minha filha chegar, depois partimos, calma tudo tem o seu tempo, acredito que chegou a hora _ assinto contrariado, ela segura na minha mão, acredito que me compreende, estou doido para saber a extensão dos ferimentos de Martin ou se já está a beira da morte.
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