O casamento

1821 Words
Pedro Não foi difícil entrar no condomínio em que os Fontes residem, afinal sou conhecido entre os homens da máfia como executor da família Santiago junto a Hernandez, também encontrei facilmente o eu quarto, como uma linda princesa no alto de uma sacada, subi uma escada lateral e rapidamente adentrei na sacada e lá estava ela, deitada, dormindo numa cama com dossel, um quarto rosa, mas nada infantil, numa camisola preta, muito sexy, para uma moça solteira da máfia mexicana, parece um anjo de tão linda, cabelos loiros e uma boca rosa carnuda que pede para ser chupada. - Um rosto de anjo que esconde as travessuras de uma diaba. _ sussurrei admirando o corpo que em breve me pertencerá, cada detalhe parece feito para deixar um homem rendido a seus pés. Escondi-me na sacada ao ouvir passos vindo na direção do seu quarto. - Princesa linda da mãe, acorda, meu amor. _ diz a sua mãe entrando no seu quarto a acordando, fazendo cócegas nos seus pés e sentando-se ao seu lado, enquanto Léia começa se estica preguiçosamente na cama, o seu corpo ondula-se na cama como uma linda serpente traiçoeira, expondo o seu corpo sedutoramente até abrir os olhos azuis, tão intensos como duas pedras preciosas, imagino o seu corpo ondulando em cima de mim e rapidamente o meu p*u se ergue nas minhas calças, mas me forço a lembra de tudo que essa mulher representa. - Ah não mãe, deixa-me dormir mais um pouco. _ diz preguiçosamente. - Você sabe que tem que se levantar, meu amor, logo vai se casar, o seu pai conseguiu que um juiz de paz e um padre venha aqui, para realizar o seu casamento. _ diz a minha futura sogra com um tom de pesar enquanto faz carinho na traidora. - O quê? Quer dizer que ainda vou me casar, aqui em casa escondida de todos? Não vou poder chamar as minhas amigas? Nem usar o meu lindo vestido de noiva? Mãe, por favor faça alguma coisa. _ levanta-se gritando indignada, ela começa a chorar e derrubar as coisas no chão, chuta algumas malas, derruba as coisas do criado mudo, enquanto pragueja e amaldiçoa tudo e todos, percebo o quanto a maioria suas pragas são destinadas à sua irmã, Carmem. - Meu amor, se acalma, por favor. _ a sua mãe a abraça, a acalmando com palavras doces e carinhosas. - Por que tudo tinha que dar errado, mãe? Eu fiz tudo direitinho, até deixei aquele nojento me tocar. _ diz ela chorando, acredito que fiz bem chegar na surdina. - Eu sabia desde o começo, que essa história de você entregar a sua virgindade para aquele homem, não daria certo, Léia, mas quando você me contou já tinha feito a burrada, agora vai ter que arcar com as consequências, minha linda flor. _ diz afagando as costas da minha noiva burra, “rsrsrs, isso está cada vez mais interessante, pelo visto não falam sobre o segurança”. - Eu não quero me casar com esse homem, que nem sei quem é, se o Andrés mandou que eu fosse lhe entregue, só pode ser para me fazer sofrer, mãe... se ele me bater? O que vou fazer mãe? _ diz ela fungando, manhosa como se fosse uma menininha que perdeu o brinquedo e não quer o outro em substituição. - Léia, olha para mim, querida, te criei para ser uma rainha, então a partir de hoje você será a rainha desse homem, entendeu? Deixe-o a seus pés, assim como todos os outros sempre estiveram, você é linda, loira de olhos azuis, uma verdadeira princesa. _ diz a minha sogrinha toda decidida, aprece até uma palestra motivacional, pelo jeito que a minha noivinha se ergueu, ela acreditou. - A senhora tem razão, mamãe, sou uma rainha e onde estiver todos os homens ficaram aos meus pés, principalmente o meu marido, nasci para reinar e é isso que vou fazer. _ diz cheia de atitude e tenho vontade de gargalhar, agora as coisas vão ficar interessantes, desci da sacada sem que elas me vejam e vou para frente da casa esperar Hernandez, pensando em tudo que acabei de ouvir. - Ai estar o noivinho, está ansioso meu caro? _ diz Andrés brincalhão como sempre, tenho vontade de esmurrar a sua cara. - Vai se f***r, cara, tinha mesmo que me colocar numa fria dessa? _ respondi irritado. - Ah cara, relaxa, você vai gostar, a sua futura esposa precisa de homem forte e não um babão apaixonado que vá fazer todas as suas vontades. _ diz rindo, piscando o olho. - E você não podia fazer o papel desse homem, tinha que f***r a minha vida? - Cara, cá entre nós, sou vidrado na irmã dela, precisava me livrar da loirinha e você me pareceu a melhor opção para dá uma lição nessa família esnobe, sabia que ela refez o cabaço? Aposto que vai gostar de pegar uma lacradinha kkkk. _ diz tocando no meu ombro e as surpresas com a minha noiva não param. - Deixa o Pedro em paz, Andrés, e aí preparado para se tornar um homem sério? _ falou Hernandez nos conduzindo para entrada da casa, então assenti e respirei fundo, me preparando para o que está por vir, tocamos a campainha e a minha sogra abre a porta e nos cumprimenta com um simples aceno. - Esse é o Pedro Morales, o noivo da sua filha. _ diz Hernandez sério ao me apresentar, a mulher me olha de cima a baixo, o seu olhar não esconde o descontentamento ao me ver, mas rapidamente assente com uma carranca infindável. - Espero que seja digno da minha princesa e não a trate m*l. _ diz ela contendo a raiva. - Se ela se comportar como se deve, tudo ficará bem. _ a respondi no mesmo tom usado por ela, que se retira rapidamente para o lado do seu marido, a sala tem alguns convidados que não conheço e sou apresentado a Estevão Fontes, meu sogro. - O Sr. Estevão, esse é Pedro Morales, filho do falecido conselheiro Antônio Morales, ele será o marido da sua filha Léia, presumo que já tenha chamado o juiz para realizar o casamento civil. _ diz Hernandez realizando as apresentações já que todos ficaram em silêncio me encarando, vejo o espanto nos olhos da minha sogra, pensou que eu era um Zé-ninguém. - Não sabia quem ele era, não soube mais de vocês depois do que aconteceu com a sua família, a sua mãe como vai? _ diz apertando firme a minha mão. - Ela ficou aqui até a minha adolescência, depois se casou, está em Nova Iorque agora. - Claro que bom, afinal a vida segue, já preparei tudo como o chefe mandou e inclusive o casamento religioso, Alexsandra e eu fazemos questão que as nossas filhas se casem como deve ser, no civil e religioso. _ diz ele virando-se para Hernandez. - Muito bem, não vejo problemas nisso, andem logo com isso, não tenho o dia todo para ficar esperando, por isso dona Alexsandra chame a sua filha e comecem logo esse casamento. _ diz Hernandez apressando as coisas e eu agradeço já me sinto sufocado neste lugar, ela sobe as escadas, visivelmente irritada após o seu marido lhe ordenar. - Diz aí Pedro, então é você o meu futuro cunhado? _ diz Pablo todo alegre tocando na minha mão. - Espero que você coloque aquela mimada nos trilhos. - Pablo, isso é jeito de falar da sua irmã, Léia é uma garota sensível e muito amada por todos nós, claro que após o ocorrido precisa ter o pulso firme, mas nada demais. _ diz o meu sogro amenizando o ocorrido. - Claro, muito amada, isso não tem como refutar. Onde será a lua de mel? _ diz disfarçando. - Vou levá-la para conhecer a minha mãe em Nova Iorque. _ digo pensativo se realmente vou fazer isso. _ respondi observando a movimentação ao meu redor, reconheço alguns homens do conselho da máfia acompanhado por suas mulheres, algumas jovens chegam, imagino ser as amigas que Léia se referiu, elas olham-me reparando em cada detalhe do meu corpo, param observando as cicatrizes na lateral ao se depararem como olhar em cima delas rapidamente se afastam. - Fazendo sucesso com as garotas, como sempre hein.rsrsrs _ diz Hernandez disfarçadamente. - Você anda muito engraçadinho, o que aconteceu? Me dê um motivo para não arrancar a cabeça da minha sogra, cobra. _ digo com maxilar trancado ao ver aquela mulher passar por mim com uma altivez que me dá ideias de como quebrar cada osso dela. - Rsrsrs então se prepare para a filha, que parece ser a cópia fiel da mãe. Mas para você ficar menos ranzinza vou contar, Martin não está nada feliz com esse casamento, isso é o suficiente para eu fazer algumas piadas. _ diz Hernandez se afastando para atender o telefone, quando a minha noiva desse as escadas parecendo uma fada, com um vestido branco e azul, uma maquiagem leve realça a sua beleza, ela me olha nos olhos assim que o seu pai a direciona a mim, com certeza revelando o seu destino, ela arregala os olhos rapidamente e abaixa a cabeça em submissão. - Bom dia a todos os presentes. _ diz o padre, assim que nos posicionamos na sua frente, peguei nas suas mãos e estão geladas, ela não mais me olhou, mas não recuou. O discurso religioso se inicia enquanto enumero na minha mente os meus próximos passos assim que passar por aquelas portas. - Eu declaro-os marido e mulher pode beijar a noiva. _ diz o padre declarando a sentença final ao lado dessa mulher, ela vira-se apreensivamente olhando para cima encontra os meus olhos negros, inclinei-me um pouco, prendendo sua fina cintura ao meu corpo, ela treme, tomo posse da sua linda e carnuda boca que me despertou um desejo assim que a vi deitada naquela cama. - Não se finja de tímida sei que é uma safada e vamos nos divertir bastante. _ sussurrei no seu ouvido antes de largá-la, a sua boca mostra a ela quem manda aqui. Assinamos os papéis. - Parabéns ao casal, espero que se comporte Léia, nem todas tiveram a mesma oportunidade. _ diz Hernandez ao nos felicitar. - Obrigada senhor, não vão se arrepender. - Ela está ciente disso, ela sabe o que acontece com quem comete esse tipo de besteiras. _ diz o meu sogro cautelosamente. - Vocês sabem que não foi uma simples besteira, ela teve sorte por ser sua filha, mas não vou tolerar esse tipo de comportamento a partir de agora, nem tenho a mesma tolerância que o seu pai. _ declaro pela primeira vez expressando a minha opinião, o seu desrespeito a máfia e a família, principalmente a mim que teve que ficar com ela, a minha face demonstra toda a minha irritação.
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