Caçada fácil

1579 Words
Pedro Após receber a localização dos idiotas que ousaram perseguir-me, entrei o meu carro e alguns homens do cartel que Basílio enviou e fomos caçar os desgraçados. Sair cortando as ruas indo em direção ao subúrbio da cidade, num bar na beira da estrada os encontramos, bebendo e causando confusão. - São eles, sempre causando confusão. _ diz Cláudio, uns dos homens que trabalha com Breno, os idiotas não têm ninguém vigiando o perímetro, os observamos pela janela do bar. - Ele esteve na emboscada a Breno? _ perguntei apontando para o i****a que tenta enfiar a mão por debaixo da blusa de uma garçonete que tenta a todo custo se livra dos abusos dos trogloditas. - O que uma menina como ela faz aqui? Ela sempre foi tão estudiosa. _ sussurrou Cláudio do meu lado. - Se você a conhece e vale a pena, leva para casa ou eles a levaram para algum beco, ela não parece ter experiência para lidar com esse tipo de gente. _ digo observando a menina assustada servindo as mesas enquanto os caras a olha como lobos prestes a devorar a ovelha indefesa. - Talvez eu faça isso mesmo. _ diz com os punhos cerrados observando a cena na nossa frente. Rodeamos o local ao ver um dos caras seguir a garota para os fundos do bar. - Avisei que aqui os meus clientes podem fazer o que quiser p***a, por que está a fazer cu doce lá dentro? _ gritou o babaca com a garota que chora encostada na parede. - Já disse que não queria estar aqui, foi aquele maldito do meu padrasto que me trouxe. _ diz ela com a voz tremula. - Não me importo se quer ficar aqui ou não, aquele babaca do Manoel me deve horrores e é você que vai pagar, servindo os meus clientes na mesa e na cama deles, entendeu? Mas não se preocupe c****a, antes sou eu que vou tirar esse cabaço e aproveitar dessa bocetinha virgem. _ vocifera o canalha, suando como um porco. - Pensei que donos de espeluncas como essa, preferissem ganhar em espécie, mudou de ramo agora para trabalho escravo e prostituição, i****a? _ digo colocando a faca no pescoço do infeliz, tirando-o de perto da garota abraçada por Cláudio, pelo visto ela o reconheceu. - Qual é, cara? Se vocês a querem pode levá-la, mas paguem a dívida do desgraçado do Manoel. _ diz o porco. Sabe porco, nem quero saber o seu nome, pois é assim que vou te chamar, é você o líder desses projetos de motoqueiros? _ perguntei curioso. - Não... é o Tom, aquele no canto do balcão com a Margarete fazendo o boquete nele, eu não sei o que eles fazem, m as sempre gastam muito dinheiro aqui, pelas bebidas e mulheres. _ diz assustado apontando para o cara assim que o levei para porta em que saiu. - O quero aqui ou você vai morrer da mesma forma que ele. _ digo deslizando a faca pelo seu pescoço, deixando que ele sinta um fio de sangue escorrer. - Você fede como esse beco imundo. - Tudo bem, eu vou chamá-lo. _ ele tenta se soltar, mas faço sinal para o garoto na cozinha, então ele da porta manda chamar o Tom, o garoto chegar no fim da g****a do i****a. - Tobias, seu porco i****a, o quer comido, já não lhe dou dinheiro suficiente, aquela vadia... _ diz saindo para o beco gritando, mas para assim que dá de cara com a minha arma na sua testa. - Mas que p***a é essa, cara? - Andou mexendo com a pessoa errada, Tom e espero que esteja preparado para as consequências disso, preparado para abrir o bico. _ digo e em seguida dou um soco no i****a que cai apagado no chão os outros idiotas nem percebem o que aconteceu. Vamos para um galpão perto do bar. - Fácil demais, nem parece uma caçada. _ murmurei sentindo falta de alguma ação. - Acorda donzelo do boquete, chama pelos idiotas que trabalham com você e sem gracinhas se não estouro os seus miolos. _ digo colocando o celular no seu telefone e ele chama os caras. - Porque me pegou, cara? Eu nem te conheço, não te fiz nada. _ diz o i****a. - Que chefe de merda é você, foi mais fácil de pegar que roubar doce de crianças, vocês armaram contra o Breno Stuart e hoje perseguiram um carro na saída do Hotel Marity’s, por quê? _ perguntei me preparando para um boa noite de tortura, mas o cara tem jeito de que não aguenta muita coisa. - Vai se ferrar, o cara que me contratou mete mais medo que você. _ diz cuspindo no meu pé, sorrio, pois é assim que eu gosto. - Veremos, mas não é ele que está aqui, tenha certeza que não tenho mãos de boneca para alisar idiotas como você. _ digo sorrindo maliciosamente, não gosto muito de torturar, mas já que ele deixou que tem informações para soltar, que comece o show. Iniciei me aquecendo com alguns socos e chutes, ele resistiu bem, mas quando peguei um alicate o cara desesperou, arranquei um dente e o cara desmaiou, sempre achei interessante quando eles apagam na primeira extração, alguns até defecam nas calças, essa é uma das técnicas de Martin, ele sempre arranca o dente de alguns dos homens a seu serviço sem anestesia, numa prova de iniciação, só aqueles que resistem sem desmaiar e defecar, trabalham próximo a ele. - Os motoqueiros estão vindo, os nossos homens vêm logo atrás e confirmaram que não restou ninguém no bar. _ Cláudio me avisa. - Pensei que iria levar a garota para casa, ela não te aceitou? Com certeza te achou feio rsrsrs. _ digo rindo de Cláudio, já nos conhecemos há um tempo e fizemos uma baita festa num puteiro daqui. - Vou levar, ela ficou feliz em me reencontrar, cara, essa chica vale muito a pena a deixei num local seguro, devo essa a Breno, o cara é parceiro, sempre me ajudou. _ diz sacando a arma quando ouvimos o barulho das motos. - Então vamos fazer o nosso trabalho. _ digo sacando a minha arma também, nos juntamos aos outros homens que estão posicionados e esperamos eles desceram das motos, dou o primeiro tiro, pegando-os desprevenidos, alguns tentam fugir, mas o que vem atrás os derrubam, alguns conseguiram ser rápidos e revidar, não o suficiente para nos atingir. - Fácil, nunca participei de uma caçada tão rápida como essa. _ diz Cláudio. Chutando um dos homens caído. - Nem deu para suar. _ diz outro. - Encontrei os sobreviventes e coloque junto ao pacote desmaiado lá dentro. _ digo me distanciando, liguei para Neuza, ela me informa que Léia continua desacordada. - O que você quer conosco cara? _ diz um dos caras que me perseguiu, também reconheço o que bateu em mim e me fez perder a direção. - Sabem muito bem por que estão aqui, já que estavam me perseguindo. _ digo olhando irritado para o desgraçado. - Você acha que pode ficar com uma mulher como aquela só para você se enxerga, você com essa cara feia toda marcada? Com aquela princesa linda _ diz com nojo explícito. - E quem seria melhor para ficar com ela, pode me informar?_ Perguntei curioso. - Eu não sei o nome do cara, mas Tom sabe, ele nos contou o que fez para roubar ela, devia ter vergonha, mas homens como você não tem escrúpulos? _ diz cheio de ódio. - Pelo visto gostou da minha esposa, coitado haha, a nossa noite só está começando, alguém que dizer alguma coisa? Esse é o meu momento da misericórdia, depois não adianta pedir. _ digo olhando para os cinco homens que sobreviveram. - Ele é mexicano como você, cara é tudo que eu sei, Tom não falava com ele na nossa língua para não entendemos. _ diz um homem que aparenta não tem mais de cinquenta anos. - Então bela adormecida, que falar agora ou quer outra mudança na arcada dentária? _ perguntei puxando-o pelo cabelo que acabou de despertar. - Você vai me matar, estou condenado mesmo, mas não vou livrar a cara de nenhuma v***a, s e você mesmo coragem quero só ver encarar os homens daquele cartel para pegá-los. _ diz babando sangue, o rosto inchado pelos meus socos e a dor excruciante da extração. - Diz aí chefe de merda, qual cartel mandou nos atacar? _ perguntou Cláudio claramente ansioso. - O emboscada foi o carniceiro de Felicidia que nos mandou, ele disse que era para se vingar de um desafeto por isso queria atingi-lo matando o filho dele, já você foi uma mulher que não sei nome ela disse que uma rainha e que não aceita o que você fez para obrigar a garota se casar com você, não sei de onde ela é, mas falou em espanhol, ela nos pagou muito para te matar chantagista aproveitador. _ diz ofegante, mas não acredito como uma pessoa dá tanto dinheiro para alguém e ele nem se interessou em saber quem é. Passamos a noite os torturando para ter certeza do que ele falou era mesmo a verdade, afinal ele entregou o próprio Martin Santiago como mandante de um ataque de uma célula do seu próprio cartel, Tom morreu afirmando não saber quem era a mulher que mandou nos perseguir e me matar.
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