Rosto inchado

1493 Words
Léia Entrei na banheira com dificuldade, o meu corpo inteiro doía, mas ao sentir a água morna me abraçar foi como um bálsamo, deixei a sensação envolver-me para esquecer a raiva que estou sentindo do charuto de cenoura que quer roubar o meu marido, não vou deixar nenhuma lambisgoia ruiva destruir a minha vida, pois tenho certeza de que isso que ela quer, invejosa. - Só não pode dormir e afogar-se ai dentro. _ ouço a voz de Pedro arrancar-me do meu momento de relaxamento, estava tão aérea que nem vi Neuza sair do banheiro, - Não me olha, estou horrível, Pedro, você bem que poderia me levar num cirurgião plástico. _ digo desesperada, me encolhendo na banheira cobrindo o meu rosto com os cabelos. - kakaka deixa de drama Léia, esse inchaço logo diminuí, é só tomar os remédios. _ falou rindo da minha situação, ouço ele se despir, em seguida o ouço o chuveiro abrir e água cair no chão, levantei o olhar e vi aquele monumento de homem nu debaixo do chuveiro, o meu olhar percorre o seu corpo másculo, ele tem algumas cicatrizes, nada que tire a beleza dele, os nossos olhos encontram-se e ele pisca safado, “p***a! Acho que estou gostando desse monumento”, ele começou a se ensaboar, droga! A água suja de sangue deveria me assustar, mas excita-me ainda mais. - Não fica me olhando assim, mulher, se não vou te dá leite, nesse estado você não aguenta me levar até a garganta. _ diz manipulando aquele mastro gostoso que tive o prazer de chupar, abaixei o meu olhar, porém ao ouvir um gemido olhei curioso e vê-lo masturbando-se, fiquei ainda mais excitada e levei a minha mão, a minha b****a, me acariciando devagar, gemi ainda de olho no seu p*u que pulsa forte na sua mão, apertou o meu s***s imaginando aquelas mãos grandes me aperta e aquela boca deliciosa a chupa-me, gemi quando de repente a sua mão encontra a minha dentro água e os seus dedos brutamente entrar em mim. - Goza na minha mão, safada, por mais que queira ser uma dama mimada, sei que uma safada doida para se sentar gostoso no meu pau...te quero rebolando desse jeito, te quero assim bem soltinha em cima de mim. _ diz com a voz rouca extremamente sensual, me levando ao delírio em seguida o ouço gozar e a sua p***a cair no meu seio. - Por onde andou, para voltar desse jeito? _ pergunto enquanto ele olha para o ferimento no meu rosto, a sua mão acariciou as minhas bochechas com carinho e estranho, me olha nos olhos. - Desculpe por não ter cuidado de você como deveria, mas acabei com os idiotas que ousaram nos perseguir e vou descobrir quem são os mandantes por trás desse acidente. _ diz dando um beijo na minha testa e se levantar, seguro nas suas mãos. - Você não tem culpa, seja lá quem for, preciso voltar para casa Pedro, preciso da minha mãe. _ digo cansada, estou exausta. - Sua casa é onde eu estiver Léia, quanto a sua mãe ligue para ela e mate a saudade. _ diz ele saindo do quarto me deixando sozinha, chorando, nunca me sentir assim, tão só, sem saída, na verdade, me sinto fracassada. - Vem menina, ficar aí chorando não adianta nada. _ diz Neuza entrando no banheiro me chamando para sair da banheira. - Eu quero voltar para casa Neuza, só me mãe me entende. __ digo chorando abraçada a ela. - Você agora é uma mulher casada, Léia, sentir falta do que tinha na casa dos seus pais é normal, mas agora precisa aprender e se adaptar a sua nova vida. _diz me consolando. - Ele não quer e não gosta de mim, na primeira oportunidade vai casar-se com aquela charuto de cenoura e o que vai ser de mim, naquela casa humilhada e jogada de lado por um casal apaixonado. _ digo com o rosto banhado em lágrimas. - Você já se deu por vencida? Vocês acabaram de se casar, com o tempo as coisas mudam, menina, tenha fé. _ diz me levando de volta para o quarto, colocou-me numa camisola e me deita na cama. - Descansa um pouco, você precisa para se recuperar, deito-me triste na cama querendo me esconder do mundo. - Alô mãe, eu preciso de você. _ digo assim que o telefone toca e eu atendo ansiosa. - Oi, minha princesa linda, o que aconteceu para você precisar da mamãe? O meu coração estava apertando sabia que tinha acontecido algo._ diz tão carinhosamente aquecendo o meu coração. - Ah mamãe, essa lua de mel está um horror, tem uma lambisgoia que desde que cheguei pulou no colo do meu marido e não quer largar mais, disse que vai se casar com ele. _ digo chateada. - Isso é bom, minha filha, aquele homem não vai querer te obrigar a estar com ele se estiver apaixonado por outra._ diz animada. - Não mamãe, eu não quero o meu marido com outra, se ele estiver apaixonado então vai ser um inferno, porque ele só vai querer fazer as vontades dela, mamãe., ele tem que gostar só de mim. _ digo exasperada - Léia Elisabeth, te criei para ser uma rainha e ter os homens aos teus pés e não o contrário disso, entendeu? Não ouse se apaixonar por esse homem, você ter se apaixonado pelo homem errado, já foi o bastante, fez merda e olhe onde está agora. _ diz ele recriminando-me pela primeira vez. - Mamãe, a senhora nunca falou assim comigo, estou horrível, ontem sofremos um acidente, estou aqui toda inchada com uma possível cicatriz no rosto e a senhora se vira contra mim. _ digo chorando. - Oh minha princesa, como assim está inchada, por que não está num hospital? O que aconteceu, onde está o seu marido, morreu? Fale Léia não me deixe aflita. - Fomos perseguidos depois que saímos do restaurante, o carro bateu e eu estou com rosto inchado e um curativo, mamãe estou com medo de ficar com o rosto marcado. - Por que o seu marido não a levou para o hospital? vou te buscar e cuidar de você, meu amor. - O médico disse que não precisa, que é só tomar os remédios, pedir a Pedro para ir para casa e ele não deixou, mamãe. - Ohh minha bebê, se ele não deixar não posso ir, mas vou falar com o seu pai, quem sabe ele consiga convencer –ló , mande-me uma foto para eu te ver, meu amor. - Tudo bem, tenho que esperar ele fazer o trabalho dele antes de irmos embora, mas sinto tanto falta de casa, de você e papai. _ digo deixando mais uma lágrima desliza no meu rosto. - Nós também, minha querida, já falei com o seu pai logo terá o lançamento da primeira semana de moda primavera verão, para nós irmos minha querida, seremos só nós duas como sempre. _ diz ela tentando me animar. - Ah mamãe, agora tudo que eu quero é o seu carinho, mamãe, ele não gosta como me visto e disse que tenho que me vestir com uma mulher casada. _ digo cabisbaixa, será que não há nada em mim que agrade meu marido? - Não fique triste, meu bem, você veste-se como uma moça solteira, mas nós conhecemos de moda e olhe como a mamãe se veste bem, você tem muito estilo, será uma ótima oportunidade nossa viagem para Paris. - Estou realmente precisando fazer umas comprinhas, eu e Gabriela tínhamos combinado de hoje sair para irmos ao shopping, mas não tenho como sair assim com o rosto inchado. _ Digo me lembrando do nosso compromisso, Charlotte está tão animada. - Léia, não lhe quero com amizade com esse tipo de gente, eles não são como nós, eles são inferiores a nós, então minha filha tenha o mínimo de interação com ela e o tipo de gente como ela, ela nem tem senso de moda. _ a minha mãe fala, até hoje não entendo por que tento preconceito com pessoas negras. - Deixa disso mãe, agora já estou casada com ele. Não importa mais isso. Gabriela me recebeu muito bem, ela foi muito amável apesar das circunstâncias em que eu e filho dela nos casamos. Por isso eu te peço, tente aceitar, pois já me conformei. E quero ser feliz. - Deixa disso, menina? Eu lá vou deixá-los te roubarem de mim, Léia, você é minha pequena princesa, como vou me conformar com você nesse meio? _ Ela diz chorando, a minha mãe é tão sensível. - Não fica assim, minha rainha, também sinto a sua falta, assim que chegar vou te ver. Vou dormir um pouco, esse remédio está me deixando sonolenta, beijos gatona. _ digo me despedindo. - Descansa, meu bem, te amo, minha vida, beijos. desligou me deixando novamente com a minha solidão.
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