Charllote

1632 Words
Pedro Morales Passei aquele casamento todo me sentindo o pior dos homens, todos aqueles olhares direcionados a mim, como se eu não merecesse aquela princesinha, eles nem sabem o que ela aprontou para me julgarem daquela forma, vejo medo no seu olhar o tempo todo e com certeza repulsa, mas já que estou na chuva vou me molhar e com vontade, vou me afundar inúmeras vezes naquela bocetinha, tão desejada por aqueles velhos escrotos, que mesmos casados, com certeza para sentir uma ereção tem que se submeter a tomar algum afrodisíaco potente. A deixei aos cuidados de Neuza assim que chegamos em casa, vou ver como a minha irmãzinha está, a escondemos como o nosso maior tesouro, quando o meu pai morreu, a minha mãe estava grávida e pelo que ela me contou Martin a estuprou e depois a espancou para que o bebê morresse, a minha irmã nasceu prematura e debilitada, não foi hospitalizada e com muito cuidado dela e de Neuza, sobreviveu. A nossa pequena Charlotte é uma mistura do meu pai e a minha mãe, parda, cabelos cacheados e os olhos verde do meu pai António, com certeza se estivesse vivo seria muito apaixonado por ela assim como eu sou, a minha mãe não pode levá-la ou Martin descobriria, dessa forma eu e Neuza cuidamos dela a escondendo de todos, mais cada dia fica mais difícil, mesmo tendo problemas respiratórios, ela quer conhecer tudo e todos. - Como vai, minha pequena? _ perguntei entrando no seu quarto e a vejo pintando no seu livro de pinturas. - Muito zangada com você, Pedrinho, você se casou com aquela loira? E nem me levou. _ perguntou-me olhando, claramente irritada. - Sim, casei-me, eu não pude e você sabe muito bem por quê. _ digo fazendo carinho na sua cabeça, lembrando-lhe o motivo de está escondida, é claro que ela não sabe todos os detalhes, mas o suficiente para ela entender a situação. - Está bom, vou pensar se te perdoo. _ diz fazendo uma carinha pensativa. - E o que mais? - Você quer conhecê-la? _ pergunto expectante, detesto vê-la zangada comigo. - Só isso? E ela vai morar com a gente, será que ela vai gostar de mim? _ela começa a encher-me de perguntas, toda empolgada. - Kkkk calma tampinha, é claro que ela vai, sabe tenho uma surpresa para você (vejo os seus olhos brilharem de expectação) arrume as suas malas que vamos viajar. _ digo sorrindo e ela pula em cima de mim sorrindo. - É sério? Você vai me levar para viajar, eu te amo, meu irmão favorito. _ diz ela sorridente. - É claro que vou, pense no que vai querer. _ depois nos vemos. Despeço-me de Charlotte alegre, vou para meu escritório dar uma olhada em alguns relatórios, apesar de não trabalhar diretamente nas fábricas de alimentos que herdei do meu pai, estou sempre de olho no que acontece por lá. Após resolver algumas pendências, sento-me diante da lareira e observando o fogo e tomando um uísque, lembro-me da minha esposa e que o nosso casamento ainda não pode ser consumado, devido a sua cirurgia, mas isso não quer dizer que ela não possa fazer-me uma gostosa chupeta e é disso que vou atrás. Subo as escadas devagar e entrei no meu quarto para tomar banho, então a vejo abraçada a meu travesseiro, a sua curta camisola revela a polpa da sua b***a, sentei-me numa poltrona admirando a diaba gostosa que Martin colocou na minha cama, penso que segredos essa garota me esconde, do nada a minha mente viaja nas coisas que posso fazer com essa deusa na minha cama, só sei que ela acaba acordando e não resisto a ter alguns momentos quentes com ela pelo menos posso aliviar-me antes de viajar. Dormir abraçado com essa garota é muito estranho para mim, quando a coloquei na cama ela abraçou-me toda manhosa, sei que isso é só um truque para me deixar rendido por ela, assim como a sua mãe a orientou, mas não sou um i****a para deixar me levar por esse papinho. - Bom dia, Neuza, tudo pronto com você e Charlotte para viagem?_ Perguntei assim que desci as escadas e encontrei Neusa arrumando a mesa com o dobro de capricho. - Bom dia, meu menino, está tudo pronto, mas vai mesmo querer levá-la, ha anos a escondemos e se alguém contar sobre ela? _ ela pergunta preocupada. - Não sei por que, os meus instintos dizem para levá-la, a mamãe está com muita saudade dela e há dias mamãe me pediu para nós irmos vê-la e se alguém a ver dizemos que é sua neta. _ digo ainda ponderando toda situação. - Bom dia, Pedrinho e Neusinha, amores da minha vida. _ diz Charlotte vindo correndo, parando ofegante ao meu lado, ela tem asma e alguns problemas pulmonares que a atinge as vezes. - Bom dia, menina, já lhe disse para não andar correndo assim pela casa, olha só como fica ofegante. _ diz Neuza a reclamando e acho graça pelo bico que ela faz. - Bom dia, pequena. _ dou um beijo na sua testa e ela senta-se. - Eu sei Neusinha, mas é que estou tão feliz, nunca viajei. - Bom dia a todos. _ diz Léia chegando na sala de jantar, olhando para Charlotte estranhamente, todos respondemos observando seu percurso até se senta ao meu lado. - E você quem é? E vai viajar para onde? _ perguntou num tom depreciativo que tira o sorriso do rosto de Charlotte. - Léia, essa é minha irmã, Charlotte, ela vai viajar conosco? _digo olhando sério para ela, que rapidamente abre um sorriso para minha irmã, sei que é falso. - Olá Charllote, muito prazer em te conhecer, desculpe-me não sabia que Pedro tinha uma irmã. _ diz com a voz doce parecendo uma boa moça. - Prazer, você é tão bonita, parece uma fada. _ diz a minha irmã retornando um pouco da sua alegria. - Você que linda é também parece uma pequena fada, os seus olhos são de um verde lindo, como esmeraldas. _ diz parecendo sincera e Charlotte volta com a sua alegria habitual, nos enchendo de perguntas. - Você ama o meu irmão? Como se conheceram? Vocês terão muitos filhos? Para onde nós vamos? Pedrinho, eu não posso ficar de vela, na lua de mel de vocês. _ diz parecendo que a pilha está ligada no 320kw. - Calma tampinha, respira, se ficar a fazer muitas perguntas vou te deixar aqui em casa, toma o seu café. _ digo carinhosamente e Léia olha-me parecendo admirada, suspendo uma sobrancelha, estranhando o seu olhar, ela vira o rosto envergonhada. - Algum problema Léia, já está tudo pronto para irmos? _ perguntei sem rodeios, ela olha espantada entre mim e Charlotte - Sim, já está tudo pronto, na verdade, nem precisei desfazer as malas. Só vou terminar o café e pegar a minha bolsa. _ diz ela servindo-se apressadamente. - Não precisa levar muita coisa, vamos ficar poucos dias, se precisar de algo compramos lá. - Estou louca para fazer umas comprinhas, Nova Iorque sempre foi meu lugar preferido, para atualizar o meu guarda-roupa. _ diz animada, não digo nada, só as deixo falar quero só observar as suas ações.. - Você já foi lá muitas vezes, você leva-me junto para fazer compras? Nunca tive um dia meninas fazendo compras. _ diz Charllote triste, ela cresceu contando somente comigo e Neuza. - Pode ser, você vai amar as lojas de lá tenho certeza, já fui algumas vezes com a minha mãe e foram momentos ótimos. _ diz Léia saudosa, deve sentir da minha sogrinha cobra. - Ter dia de meninas com a mamãe e a Leslie é bom também, elas podem ir com a gente, mamãe é tão linda e alegre. _ diz ela sorridente, noto a expressão de desgosto que ela fez toda vez que Charlotte diz algo. - Tenho certeza que sim, mas quem é Leslie, sua amiguinha? _ pergunta curiosa, não deve conheço nenhuma Leslie nessa cidade. - Charlotte, vá escovar os dentes, já vamos partir. _ digo as interrompendo, ela se levanta e sai correndo acompanhada de Joyce. - Olha aqui Léia, não estou nem aí, com o que você vai gasta o meu dinheiro, isso eu tenho até demais, mas não ouse mágoa ou tratar com desrespeito a minha família, ou acabo com você, não costumo agredir mulheres, mas se você não se comportar, não sei se continuarei assim. _ diz ele com o dedo em riste, fico sem entender. - Mas o que foi que fiz, Pedro? Eu não a tratei m*l, inicialmente confesso que pensei que ela poderia ser sua filha e irritei-me... - Não fez nada rsrsrs só essas suas caras bocas, como se desfizesse dela, você só suaviza a sua expressão quando fala algo de você, como se fosse a rainha da Inglaterra. _ diz irritado. - Pedro... eu não fiz nada. - Calada, escute bem, pare com essa mania de achar que estar acima de todos e tudo, detesto gente assim. - Mas... - Mas nada, outra coisa, Charlotte para todos lá fora é neta de Neuza, isso deve ser mantido assim, não há mencione para ninguém, nem mesmo para sua mãe, também não quero visitas até tudo estiver resolvido. _ preciso proteger minha irmã, por mais que não goste, nesse momento preciso amedrontar ela para que se mantenha calada. - Por quê? _ pergunta ela confusa - Por enquanto é o que precisa saber, agora vá fazer sabe se lá o quê, que as mulheres como você fazem antes de viajar. _ digo taxativo, me levantei não querendo ouvir as suas birras. - Mas que p***a é essa? Ele só pode ser maluco. _ diz depois que me afastei.
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