Léia Elisabeth
- Merda!_ grito desesperada.
Não esperava que Pedro me encurralasse tão rápido assim, a decepção no seu olhar me impediu de seguir o conselho da minha mãe e mentir sobre esse assunto, não posso permitir que o desejo e t***o que transborda entre nós, desapareça, de alguma forma preciso resgatar isso.
Ando de um lado a outro dentro do quarto pensando no que fazer, com certeza aquela lambisgoia vai querer se aproveitar desse momento para dar em cima dele. Entrei no banheiro e tomei um banho rápido, coloquei uma roupa bonita, nada muito sensual, mas elegante como ele gosta, um vestido vinho que modela o meu corpo com um decote em V, um batom vermelho para destacar ainda mais os meus lábios. Fiz uma leve maquiagem e a cicatriz não dá para perceber, na verdade, acho que fiz um escândalo a toa, é praticamente imperceptível, ela é pequena e fina.
- Você aprontou com ele, loira oxigenada? É claro que sim, só pelo jeito que ele saiu daqui e a gritaria lá em cima, há como eu queria que você tivesse morrido naquele acidente. _ diz a lambisgoia ruiva, mas o que importa é que ela me deu a informação que eu queria.
- Vai se lascar Leslie, não tempo para perder com você, v***a. _ digo saindo pela porta, sendo barrada por um dos soldados de Pedro.
- A senhora não está autorizada a sair, peço que entre por favor. _ diz ele.
- Me leve até o meu marido agora, é uma ordem. _ digo num tom e autoridade que nem sabia que eu tinha.
- Desculpe senhora, eu não sei onde ele está, não posso levá-la. _ diz abaixando a cabeça.
- Descubra e me leve lá agora ou darei um jeito de você ficar sem as suas partes baixas, você não sabe o quanto meu marido tem ciúmes de mim. _ digo séria, olhando nos seus olhos e vejo o garoto ficar vermelho com os olhos arregalados.
- Um momento senhor. _ diz ele indo em direção à garagem com o celular no ouvido.
- Se eu fosse você ficava em casa, o Pedro odeia que queiram controlá-lo... em pensar que por sua causa não vou poder me casar com ele, agora vou ter que me contentar com um homem que nunca vi. _ diz Leslie saindo de dentro de casa,
- Bem-vinda ao cartel bebê, essa é uma ótima notícia que você me dá, charuto de cenoura rsrsr, talvez se fosse um pouco mais esperta já estaria casada com Pedro, mas perdeu a sua chance e tenha certeza de que não vou desperdiçar a minha. _ digo piscando para ela, sair rebolando jogando os cabelos para trás assim que o carro estacionou em frente a casa.
- v***a. _ ela vocifera.
- Descobrir onde ele está, senhora. _ diz o soldado abrindo a porta para eu entrar.
- Me leve para imediatamente. _ digo respirando fundo, agradecida por Pedro não impedir a minha ida. Vou pensando mil e uma coisas para dizer a ele, para que ele me desculpe e me dê uma chance, enquanto o soldado corta as ruas, de repente paramos em frente a uma boate.
- Ele está aqui? Tem certeza? _ perguntei não acreditando, todos naquela casa me fizeram acreditar que ele estava a trabalhar.
- Foi o que um dos seguranças dele me informou. _ respondeu ele nervoso, ele abriu a porta para mim, logo outro segurança chegou e eles me conduziram até Pedro, mas nada me preparou para o que vi. O meu marido estava com o copo de uísque na mão, com a cabeça recostada num sofá de olhos fechados e uma mulher loira sentada em cima dele rebolando enquanto beijava o seu pescoço.
- Sai de cima do meu marido, v***a. _ digo com o sangue fervendo, a puxando pelos cabelos, ele abriu o olho e riu.
- Então a minha esposinha resolveu aparecer, para estragar a minha diversão, ela iria fazer um boquete em mim, sabia? _ diz rindo parecendo um pouco bêbado, mas sei que não está, o seu olhar perspicaz não passe despercebida.
- Resolvi e cheguei na hora certa, se quiser um boquete te faço quantos quiser, agora vamos para casa, você tem mulher, p***a, não precisa dessas vadias. _ digo irritada me sentando ao seu lado, a v***a desapareceu nem sei para que lado, os soldados estão de costas para nós olhando para a multidão.
- Rsrsrs eu já disse que tenho nojo de você, agora vá para casa e me deixe em paz. _ diz fechando os olhos novamente. Então rapidamente me sento no seu colo como a v***a estava e o beijo, ele corresponde um pouco, mas logo, n**a.
- Diz que tem nojo de mim, mas porque escolheu uma loira parecida comigo, hein? É porque você ainda me quer e quer muito, vamos deixar o passo para lá, Pedro, me faça sua mulher em todos os sentidos, vamos aplacar esse desejo que nos consome._ digo sussurrando no seu ouvido. Então ele me agarra, me prendendo nos seus braços, o seu beijo me consome, como se fosse me devorar, rebolo no seu colo ensandecida em busca de prazer, o seu p*u roça na minha calcinha molhada de desejo, gememos entre beijos e mordidas.
- Vamos embora ou vou acabar te fodendo forte nessa “boate” de merda, não me casei para fazer a minha mulher de espetáculo para um bando de marmanjo. _ diz parando o nosso beijo, recuperando o fôlego. Sorrio voltando a beijá-lo novamente.
- Só se for agora. _ digo entre mais um beijo de tirar o fôlego.