No dia seguinte, assim que termino de me trocar abro a porta do meu quarto, dou de cara com a senhora Oliveira. Ela carrega consigo uma expressão séria. Além de não estar nada contente, os seus olhos sombrios focam em mim. Parece irritada. Com certeza, coisa boa não é, para ela ter vindo até aqui com cara toda trancada. — Bom dia, senhora Oliveira! Em que posso ajudar? — Vim falar sobre o seu comportamento nada adequado. — Perdão! Do que a senhora está a falar? — Não seja dissimulada, senhorita Evellen! Sabe muito bem ao que estou me referindo. Entrar na piscina com o filho dos patrões não é tolerável. Você é só uma funcionária, assim como todos. É contra as regras usufruir das comodidades da mansão como se fôssemos convidados. Então é por isso que ela está tão azeda. — Eu não qu