CAPÍTULO 7 (JESSI ALINKAR )

980 Words
Ah, Deus, como ele é gostoso! Minha mente grita. Estou tão confusa com seu convite que minha mente cria ideias s*******o. Mesmo sabendo que é tudo por causa do contrato de casamento que temos. Me concentro em passar pelo caminho até ele e aperto a alça da bolsa com força. Para minha surpresa, Dereck já esperava por mim quando cheguei à garagem. Inspirei o ar com força, o mantendo preso por quatro segundos antes de expirar. Meu coração estava acelerado de ansiedade. — Pensei que íamos andar com o seu motorista — comento ao me aproximar dele, observando como ele fica elegante mesmo não estando de terno e gravata. Usa uma calça de sarja preta e uma camisa vinho dobrada nos cotovelos. — ele nunca foi muito de sair sem o seu Alfred o motorista, até aqui na empresa muitas vezes ele o chama . Dois motorista trabalham na sua casa, seu Alfred fica o tempo todo com Dereck e seu Carlos permanece na casa, para fazer compras, apoiar os seus funcionários no apartamento. — Seu Alfred está de folga hoje. Algum problema ser apenas nós dois? — ele pergunta, algo que poderia soar irônico, mas não soa. — Nenhum problema, afinal não será diferente de ontem no nosso almoço ... — Sacudo a cabeça, me lembrando que é melhor ficar calada quando não se sabe o que dizer. — Está tudo bem. Ele faz que sim com a cabeça, seus olhos azúis me encaram, me analisam com um brilho indescritível, me deixando mais nervosa. — Você está linda — ele comenta, fazendo meu coração dar um solavanco. Passo a mão pelo vestido amarelo e umedeço meu lábio inferior, sinto gotículas de suor se formando entre meus s***s. O clima está quente, o ar carregado, mas sem sinal de chuva. — Obrigada. Quero dizer que ele também está, mas Dereck já está abrindo a porta do carro e estendendo a mão para que eu suba no SUV. Olho para sua mão estendida e engulo a saliva, quando nossas peles se tocam, digo a mim mesma que sou muito emocionada por pensar que há algum tipo de química nisso. Ele segura minha mão com força ao me ajudar a entrar no veículo. O carro tem cheiro de novo, como se tivesse acabado de ser comprado. Os bancos são de couro bege e o painel cheio de botões. Quando ele dá a volta, entra no carro e o liga, uma música começa a tocar automaticamente. Já está na metade, mas logo reconheço como Back and Black, AC/DC. Cantarolo um trechinho. — Conhece? — ele me pergunta, surpreso, enquanto o portão da garagem desliza, tornando visível a rua da empresa. — Sim, mas por que a surpresa? — não posso deixar de questionar. — Acha que as pessoas do interior não curtem AC/DC? Não me ofendi, é apenas uma brincadeira, mas posso ver seu rosto ficar sério com minha pergunta. — Eu não pensaria uma coisa dessas! — ele se justifica bem rápido. — Só não pensei que alguém tão jovem ouviria uma banda dos anos 80. E então ele me olha. Me sinto inquieta. Me pergunto há quanto tempo não dou um beijo na boca, sem um toque masculino, mas não consigo sentir falta do meu ex, pelo contrário, sua presença me causava repulsa. Então como posso estar sentindo falta do que não sentia? Pisco, mordendo o lábio outra vez, e percebo que os olhos de Dereck se voltam para minha boca. Me passa pela cabeça que ele também pode estar se sentindo carente, mas logo descarto essa ideia, a jogando para fora do carro. Por mais que ele seja homem, ele não é o tipo que se sente atraído por uma secretária pobre ou namoraria uma, sei que tudo que toda essa situação devesse ao seu medo de perder o seu cargo de CEO. Então tento não pensar em nada, afastar o desejo, mas é difícil estando perto de um homem tão charmoso, sim, porque ele é ainda mais atraente de perto, e usa um perfume que me faz querer me inclinar para cheirar seu pescoço, uma mistura de ervas que o faz parecer selvagem. Desvio os olhos dele e observo rua. Está tocando Crazy, do Aerosmith quando chegamos à guarita. Tento me concentrar na letra da música e esquecer do resto. Ele faz o retorno na direção leste e desce uma rua em declive na direção do restaurante, quando o carro entra no estacionamento privado no subsolo, estou tão ansiosa, que não sei como conseguirei comer. Meus pais sempre me deram de tudo que puderam, eu não era rica, mais tinha alguns luxos quando os meus pais estavam vivos, quando perde eles minha situação mudou me tornei probre. Deixei de ter muitos privilégios e deixei de ir a restaurantes para economizar dinheira para quitar a divida. Graças a proposta súbita do Dereck consegue pagar a divida e hoje pela manhã. Mas fiquei com uma pulga atrás da orelha, porque o Gregório não veio pessoalmente buscar o seu dinheiro amado, ele ligou mandou que eu desse a um dos seus homens que estava me esperando no park próximo do meu apartamento. E simplistamente foi isso. Até a minha melhor amiga não acreditou nesse comportamento deles ainda mais se tratando de uma gangue, pensávamos que teria mas coisas aí, por isso mantive o meu telefone na chamada ligada com a Val para que ela agisse e ligasse para policia caso eles fizessem uma gracinha. Mas em poucos minutos dei o dinheiro e fiquei livre de uma divida que levou a vida dos meus pais e quase levou a minha também. Mas estou feliz porque finalmente estou livre e posso ser quem realmente só e sem ter medo de vestir o que quiser e soltar os meus cabelos sempre que eu quiser. Tudo por causa desse homem ao meu lado Dereck Foster.
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