Marrento e posturado

1618 Words
Cecília - Eu não acho isso nenhum pouco uma boa ideia isso aí de ir pra baile funk em favela, você parece que é maluca Laís, como que tu combina com a Graziele uma coisa dessa sem nem me comunicar antes?, ainda bota o meu nome no meio cara, não vou pra favela nenhuma, Deus me livre ir pro meio daqueles Traficantes, tá bem loucona você né. - Par de ser chata Cecília, porr@ cara, você sempre soube que eu sempre quis ir conhecer um baile de favela. - Falou certo, você e não eu, então meu amor, pode tirar o seu cavalinho da chuva que eu não vou. - Então é isso né? quando é você que precisa de mim eu encaro qualquer loucura sua, aí quando sou eu, não vai e acabou né? beleza então, perfeito._ Já fecha a cara e fica com um bicão, já começa a pegar a roupa dela que tava em cima da cama e coloca dentro da mochila pronta pra ir embora, que mina filha da mãe cara. - Tá bom caralh0, eu vou na merd@ desse baile funk._ Faço cara de tédio ela me olha com deboche. - Não quer ir mais._ Fala. - Então vai pra put@ que pariu, eu hein, garota abusada._ Ela Gargalha. - Vou mandar mensagem pra Grazi pra avisar que nós vamos._ Fala empolgada, neguei com a cabeça não gostando nada dessa ideia, mas pra ver a minha amiga feliz eu encaro essa loucura, ela realmente entra nas minhas maluquices quando eu preciso. Eu e a Laís somos amigas dês da infância, moravamos no mesmo condomínio, estudávamos na mesma escola, até que eu fiquei de maior, terminei meus estudos, segui a minha carreira como modelo e saí da casa do meus pais, fui atrás da minha liberdade e graças a Deus deu tudo muito certo. A Laís continua na casa dos pais, mas fica mais aqui do quê por lá, a Grazi é uma moradora lá do Vidigal, ela também tá na mesma empresa modelando junto comigo, criamos uma amizade, e acabou que ela acabou pegando amizade com a Laís também, aí agora somos nós três. (...) Chegamos no baile, um som alto, músicas de baixo calão, e isso não era tudo não tá, um multidão, tudo mundo naquele aperto um em cima do outros, a baixaria que era nem se fala, me arrependi assim que eu pisei naquele lugar. - Aí não, gente não tou aguentando não, não vou ficar no meio desse povo nem a p@u._ Olhei e vi o camarote, pelo menos isso tem nesse lugar. - Vamos pro camarote. - Não é assim que funciona as coisas por aqui amiga._ A Grazi falou tentando me impedir, continuei andando. - Se não é assim pois eu vou fazer ser, não vou ficar nessa multidão já falei._ Falo seguindo até o camarote. - Quanto que é pra subir aí?._ Perguntei ao rapaz que tava na entrada. - Aqui é vip, só os grandão que podem liberar a entrada. - Pois diz o valor que eu p**o. O cara não deixava passar por nada, não queria dinheiro, só falava nos parentes altas, quem caralh0 é patente alta? até que chegou um homem o que o carinha disse ser o chefe, olhei ele de cima pra baixo, bonito viu, corpinho gostoso, o gosto perfeito, mas dava pra ver que não era os caras que eu estou acostumada a ficar, com uns badalos enorme no pescoço, olhei a cintura e estava cheia de bagulho, arma e certamente os carregadores dela, Deus me livre. Passei por ele e agradeci por educação já que ele liberou a nossa entrada. Assim que entramos no camarote respirei melhor, não ar puro pois tava com um cheiro de maconha forte. Joguei os cabelos pra trás. - Meu Deus do céu que perrengue, caralh0 Cecília você não pode fazer as coisas do jeito que você bem quer, o chefe veio ver a confusão, você tem noção que ele podia meter uma bala na nossa cara?, maluca cara._ A Laís fala. - Eu só não ia ficar no meio daquele povo pra passar m*l, desmaiar, ah acabou também essa merd@, não já estamos aqui? não já liberou a nossa entrada? então pronto, não enche o meu saco._ As duas negaram com a cabeça, vi o tal chefe entrando de volta pro camarote, ele com o maxilar travado, cara de marrento, de tralha, a cara de vagabund0 não negava quem ele é, mas é bonito, marrento e posturado. Tirei as vistas porque isso aí não é pra mim, tou fora de homem assim. **** Estava bebendo e dançando com as meninas, sabe quando você sente sua pele queimando como se tivessem te olhando? era exatamente isso que eu estava sentindo, procurei pelo local até encontrar o olhar dele, tava me olhando mexmo, me encarando na cara de p@u, ele me olha com os olhos apertados, eu não sabia o que fazer só fiz dar continuidade a minha dança, com a bund@ um pouco empinada, com a mão no joelho e olhando pra trás, olhei na direção dele, o mesmo deu uma encarada firme pra minha bund@ e mordeu os lábios, mordi os meus de volta. Meu Deus eu estou fretando com um traficante é isso mesmo? que porr@ eu tou pensando. - Caralh0, alguém vai sentar pra um trafica hoje ja tou até vendo._ A Laís fala fazendo a Grazi rir, parei de dançar e encarei as duas, tomei um gole da minha bebida. - Vocês duas viajam cara, eu estou apenas dançando, não foi pra isso que viemos nessa merd@? - Ala, pensa que nos engana a mandada, piranh@ da zona sul tá querendo o chefe sim e o chefe também tá querendo a patricinha._ A Grazi fala, neguei com a cabeça. - Olha bem pra minha cara e digam, vocês acham mesmo que eu vou querer um traficante? - SIM._ As duas respondem juntas, olhei incrédula pra elas. Neguei. - Ah para Cecília, vai dizer que o Fera não é um gostoso? - Fera?_ Perguntei. - O vulgo do dono do morro._ Nome de animal eu hein. - Então esse tal de Fera aí é bonito sim, não vou negar, tem um corpinho delicioso mas não muda o fato que ele é um traficante, dono de morro, Deus me livre, quero distância. - Ah ele é acostumado a ter a mulher que quer ao seus pés._ Pois eu serei a diferença, pode pegar a que quiser menos a bebezinha aqui. Tava curtindo de boas, as malucas inventaram de ir no banheiro, eu fiquei encostada na grade dançando e vendo o pessoal lá me baixo, senti uma mão na minha cintura, virei com tudo com o toque firme que me deram.. - Tá maluco? como que chega pegando nos outros assim?_ Encarei o tal do Fera que me deu um sorriso Sínico. - Calma branquinha._ Fala e eu Reviro os olhos, odeio que me chamem de branquinha. - Cecília pra você, é o quê que você quer hein?_ Ele Gargalhou. - Tá muito nervosa você, calma._ Encarei ele que mordeu os lábios olhando pra minha boca. - Fala o que você quer. - Dês da hora que te vi ali na entrada do camarote que fiquei interessado tá ligado, linda pra um caralh0 mané, porr@, e aí como é que faz pra ter umas horas com uma deusa dessa?_ Fala no meu ouvido, cheio de gírias, tava muito perto, perto de mais para o meu gosto me fazendo sentir aquele perfume de macho, socorro. - Não tem como, tenho namorado._ Ele dar um sorriso de lado e olha pelos cantos. - Não tou vendo nenhum namorado teu por aqui, para de enrolar mina, não precisa mentir, não quer é só falar. - Não quero._ Ela deu um sorriso. - Suave pô, ninguém aqui é bicho não, se tu não quer nós respeita. Jaé aí._ fala e dar as costas saindo, soltei o ar que nem eu mesma sabia que estava prendendo. As meninas voltaram e voltamos a beber, dançar, eu dava umas olhadas disfarçada pra o tal do Fera, ele com o rosto de lado com o maxilar travado, será? ai meu Deus, me tira desse pecado. Não me aguentei não, me arrependi da hora que dispensei ele, é traficante? é, mas é um put@ de um gostoso, e uma ficada não vai fazer m*l a ninguém né. Comecei a dançar, beber e ele na postura dele, não olhou mais na minha direção, bufei já cansada, dispensei o bofe e agora tou querendo kkkkkkk que ódio, desisto. - O que foi mulher? tá com essa cara por causa de quê? _ A Laís fala. - Nada ué, vou ao banheiro, estou suando aqui. - Vai lá._ Fui já direção do banheiro, só fui pra lavar as mãos e passar a mão molhada no pescoço porque estava um calor da pox@. Tava terminando de fechar a torneira quando a porta é aberta, por ela passa o tal do Fera, olhei pra ele e voltei o meu olhar para o espelho. - Aqui é o feminino, o masculino deve ser do outro lado._ Assim que eu calei a boca recebi um puxão com tudo, me encostou na parede e me encarou firme. - Decide o que tu quer loira, dispensa e fica provocando ao mermo tempo, não sou homem de fazer jogos, comigo ou é ou não é._ Minha respiração tava tão descontrolada que eu não sabia o que falar. - Então loira o que tu quer? - Me beija._ Na hora ele beijou a minha boca com gosto, com fome, uma pegada que eu fiquei fraca, será que vai ser aqui mesmo? socorro kkkkkkkk.
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