CAPÍTULO 4

1635 Words
CAPÍTULO 4 NICOLLO Observo a sua b.unda balançar enquanto ela se afasta. Não sei o que é essa mulher, mas ela chamou a minha atenção. Eu normalmente não me envolvia em problemas com o meu gerente, mas quando a ouvi rir da sua fala estúpida, não pude deixar de sorrir também. Ele estava sendo ridículo e, pela primeira vez, uma mulher não se encolheu ou se apaixonou por isso. Quando ele se adiantou para machucá-la, eu entrei sem pensar. Eu não me importei que ela realmente não deveria rir de um homem da máfia ou falar comigo do jeito que ela falou. Eu a achei refrescante e queria ouvir o que ela diria a seguir. Foi divertido. Como um jogo e eu adoro jogos, todos eles... Enquanto ela volta para a sala, eu detalho o seu corpo. Cabelos escuros que quase parecem pretos caem nas costas em ondas encaracoladas. O uniforme que ela está vestindo, abraça os seus quadris e s***s de uma maneira tão deliciosa que me faz querer tirá-lo dela. O sorriso presunçoso que ela usa enquanto me traz o cannoli apenas chama a atenção para seus lábios deliciosos. Essa mulher é um sonho molhado e posso sentir o meu p.au endurecer só de olhar para ela. Olho nos seus olhos castanhos escuros e vejo a diversão acendendo lá. —Aqui o seu cannoli, senhor. Espero que você goste, já que não tínhamos o que você queria no menu. O tom na sua voz me diz que ela é forte, parte de mim, queria ficar decepcionado por ela não ter aceitado a minha oferta. Poderíamos ter tido uma noite de imensa diversão e então eu poderia tê-la enviado de volta no dia seguinte. Em vez disso, ela me surpreendeu ao me recusar e me intrigou ainda mais, me fez querer saber ainda mais sobre ela. Não me lembro de uma época em que uma garota me recusou. —Obrigado Giulianna. Tenho certeza que é maravilhoso. Você está liberada. Eu assisto quando a raiva enche os seus olhos, mas ela apenas força um sorriso e volta para onde as outras duas meninas estão. Alguns homens pararam para conversar com elas e sinto os meus punhos apertarem. —Você quer que eu diga a eles para sair?— Lucca diz atrás de mim. Lucca é meu amigo de confiança e mais próximo. Crescemos juntos e passamos por muitas das mesmas lutas. Pietro é seu pai e, por isso, muitas vezes fomos convocados. Nós até nos tornamos homens feitos juntos. Ele é tão próximo quanto um irmão para mim. Especialmente porque ele é tecnicamente meu primo. —Não. Deixe que eles tenham alguns minutos. Olho ao redor e vejo que apenas cerca de quatro gerentes e os seus homens ainda estão sentados. Alguns gostam de sobremesa, enquanto outros estão apenas se aproximando. Apenas uma vez por mês a maioria desses homens fica na mesma sala que eu. Também nunca é planejado. Temos que tomar todas as precauções para ficar fora do radar, não chamar atenção para nós. Enquanto a maioria pensa que a máfia morreu, há alguns no FBI que ainda acreditam que existimos e nos caçam sem parar. Aqueles são de quem precisamos ter cuidado. —Ela é uma coisa bonita, né? — Lucca diz rindo. Marco bufa ao meu lado. Ele assumiu o comando quando Pietro se aposentou seis meses atrás. A mesma noite da minha coroação. —Ela tem uma b***a bonita e alguns p****s decentes— Marco diz e eu sinto um ciúme inesperado crescer dentro de mim. Eu não ligo para garotas, elas são boas para uma f**a rápida e só. —Agora a loira, no entanto. Ela é uma bela jovem— Marco continua. Olho para a mulher de quem ele está falando, ela parece jovem e tímida, quase inocente. Ela se levanta e cora quando os homens a observam e fazem elogios. —Então, por que você não se mexeu, Marco?— Lucca brinca com ele. —Merda, você a vê corando para aqueles homens? Ela não conseguiria me controlar. Ela é inocente demais— Marco diz. —p***a, você tem consciência. Acho que não, então talvez eu deva tentar a minha sorte. Lucca dá um passo na sua direção, mas não chega longe. Marco se adianta e vai até ela. Eu acabo rindo com a reação dele. —Eu não sei por que você continua mexendo com ele— digo quando Lucca cai no assento, que Marco acaba de desocupar. — Porque ele gosta da garota e não fará nada a respeito. É perigoso. Se ele gosta dela, precisa trazê-la para mais perto para protegê-la. Você sabe que o interesse dele é conhecido, isso significa que ela é um alvo. Inferno olhe para ele afugentando-os— Lucca ri. Observo como Marco de fato tira os homens da sala. Então eu assisto enquanto ele pega um maço de dinheiro e retira algumas notas para cada garota, incluindo Giulianna. Parece que ela está recusando, mas a outra garota de cabelos escuros a cutuca nas costelas e ela fecha a boca. —Bem, parece que é hora de partir. Você deu gorjeta aos nossos servidores?—Eu levanto uma sobrancelha para Lucca. Essa é a única coisa que eu tinha certeza quando cheguei ao poder. Quando saímos, muitas vezes o meu pai dava dinheiro aos proprietários. Mas não sabiamos se eles compartilhavam com os garçons. Enquanto Guido parece honrado, nem todos os proprietários são. Decidi que, em cada jantar, cada homem daria gorjeta ao garçom e entregaria diretamente a eles. A maioria deu gorjeta a todos os servidores, apesar de um específico ter sido atribuído a eles. Nós cuidamos de nós mesmos e eu estava fora para provar isso. Lucca se levanta com sarcasmo. —Só esperando o seu chefe. Eu levanto e vou até eles com Lucca atrás de mim, como sempre. Além de ser meu confidente e consigliere, ele também é quem sempre me observa. Marco costuma assumir a frente, enquanto Lucca toma as costas, por isso estou sempre totalmente coberto. Eu sorrio enquanto vejo Giulianna tensa enquanto caminhamos em direção a elas. Eu passo por Guido primeiro e estendo a minha mão. Ele a sacode e se inclina para beijar a minha bochecha. —Obrigado por nos receber hoje à noite, Guido. O serviço foi impecável e comida deliciosa como sempre. Não sei por que não viemos aqui com mais frequência. Certamente mudarei isso— sorrio. —Claro. Obrigado por nos escolher para lhes servir. Estamos sempre felizes em ter você aqui. Eu sorrio e entrego a ele um maço de dinheiro. —Oh senhor. Isso é demais. Nós realmente gostamos de ter você aqui— Guido diz. —Você fechou o seu restaurante por uma noite toda. Obviamente, você aceitará o p*******o por qualquer perda de renda desta noite. Não ouvirei discussões sobre isso—ele assente uma vez. —Obrigado, senhor. A sua generosidade não tem limites. Eu passo pelas meninas e fico em frente à Giulianna, tiro as notas de trezentos dólares e as entrego à loira, depois faço o mesmo com a morena, mantendo os olhos fixos em Giulianna. Eu, então, tiro cinco notas e estendo para ela. —Isso é demais. Você só lhes deu três, então eu só deveria receber três—ela não se move para pegar o dinheiro. Eu ouço uma das garotas assobiar o seu nome baixinho. —Elas só receberam três porque não me serviram. Você está recebendo cinco porque me serviu e fez muito bem. Pegue o dinheiro, Giulianna. Você Mereceu. Ela bufa, e eu sinto os olhos de todos se virarem para nós. Bem, mais especificamente para ela. Aquilo me atiça e eu sinto o meu p.au mexer com o seu desafio. —Giulianna!— Guido a repreende—Peço desculpas, Nicollo, ela obviamente precisa aprender as suas maneiras. Eu vou cuidar disso—ele dá um passo na nossa direção, mas para quando eu estendo a minha mão para ele. —Você não acredita que ganhou uma gorjeta? —Certo. Talvez 10 ou 20 dólares. Não 500. Isso é loucura— ela diz. —Talvez. Ou talvez eu seja apenas um homem generoso, eu cuido dos meus. Pegue o dinheiro, Giulianna—pego a mão dela e sinto uma faísca enquanto enfio o dinheiro nela enquanto seguro a mão dela. —Eu aprecio que você cuide dos seus, mas eu não sou uma de vocês, nem desejo ser— ela sustenta o meu olhar. Eu rio. —Você mora neste bairro? Trabalha aqui? Ela parece desconfortável para onde isso está indo. —Sim— ela diz. —Então você é minha, este bairro é meu. Eu o possuo e, como tal, protejo e cuido das pessoas que decidem estar nele, e isso inclui você, Giulianna. Pegue o dinheiro. Nós nos encaramos por pelo menos um minuto inteiro antes que ela soltasse um pequeno sorriso. —Entendido. Obrigado, Nicollo por sua generosidade. Então ela faz essa p***a de reverência novamente e eu juro que sinto isso direto no meu p.au, o som do meu nome nos seus lábios envia eletricidade diretamente através de mim. Essa mulher é uma fogueira, mas não posso culpá-la por isso, ninguém fala comigo do jeito que ela fala. A maioria está com muito medo, e aqueles que não estão, geralmente tentam chupar o meu p.au. De qualquer maneira, não confio em ninguém nem mesmo nela, vejo um brilho nos olhos em que não confio totalmente, mas decido deixá-la fora, analisá-la. Por enquanto. Eu puxo a sua mão ainda agarrada à minha até os meus lábios e dou um beijo fraco, eu ouço a sua respiração acelerar, o que só faz o meu p.au endurecer mais. Dou-lhe um último sorriso. —Vejo você por aí, bambina— eu pisco enquanto saio.
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