O Rei Alfa e Sua Segunda Chance

Capítulo 6-2

Sierra

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"Prazer, sou Amber", ela se apresentou, suas palavras levemente arrastadas.

"Sierra. É um prazer conhecê-la."

"Será mesmo?" Sienna interveio.

Conversei brevemente com Amber, eventualmente cedendo e gastando o dinheiro que Brandon me deu em um enorme hambúrguer e batatas fritas. O homem que me comprou uma bebida enviou outra, que eu dei para Amber.

"Você conseguiu uma bebida, hein? Boa garota. Vamos lá." Brandon sorriu, parecia instável em seus pés e tinha cheiro de fumaça.

Nossa caminhada de dez minutos de volta para casa levou o dobro do tempo devido a Brandon se apoiando em mim. Ele se divertiu demais, disso eu estava certa. De alguma forma, consegui tirar os sapatos e as calças dele e colocá-lo na cama. Ele fez isso por mim uma vez, eu pelo menos podia fazer isso por ele.

"Mmm, venha aqui", ele disse.

"O que?" Perguntei, dando um passo mais perto.

Ele segurou minha mão e me puxou para cima dele, ficando de cavalo em seus quadris. "Um desperdício. Uma escrava como você não deveria ser tão bonita."

Dei uma respiração forte, seu comentário m*****o me pegou desprevenida. Tentei me afastar dele, mas ele apenas apertou mais o agarro.

"Me solte!" gritei, puxando um dos meus braços para fora do alcance dele.

"Vamos lá, seja uma boa escrava e fique de joelhos." Ele disse, nos virando de forma que agora ele estava por cima de mim, me sufocando com seu peso enorme. "Ou melhor ainda, de costas." Sua boca se chocou contra a minha, tentei empurrá-lo para longe, mas isso só pareceu excitá-lo mais, em um movimento rápido ele prendeu minhas mãos acima da minha cabeça com uma das mãos. Sua mão livre se enfiou por baixo da minha blusa e sutiã, seus dedos iniciando seu ataque nos meus m*****s.

"Pare!" gritei, mordendo seu lábio o suficiente para fazer sangrar. Surpreendentemente, tinha um gosto bom.

Ele se afastou de mim e sentiu seus lábios com a mão livre, revelando sangue em seus dedos. Seus olhos, agora totalmente negros, percorreram meu corpo com luxúria.

"Então, você gosta de algo mais selvagem." Sua voz estava rouca, seu peito subindo e descendo pela respiração. "Eu posso ser selvagem." Seus olhos tinham um brilho que nunca mais queria ver. Ele esticou uma garra e a arrastou pelo meu rosto. Eu sentia as lágrimas começando a cair."Por favor, pare." Implorei.

"Seu corpo quer isso, apenas aceite."

Ele usou suas garras para arrancar minha calça, expondo minha calcinha. "Fico imaginando qual é o seu sabor. Vamos descobrir, sim?" Ele mergulhou os dedos por baixo da minha calcinha, alcançando entre minhas dobras molhadas. "Mmm, já está tão molhada", eu balancei meus quadris em protesto.

"Me solte!" cuspi.

Ignorando meus protestos, ele arrancou minha calcinha com um único movimento preciso. Ele nos ajeitou para que as pernas dele mantivessem as minhas afastadas e começou a massagear meu c******s. "Não se preocupe, vou ter a certeza de te quebrar, na frente e atrás", ele disse, movendo os dedos para massagear a entrada de trás. Algo se quebrou em mim naquele momento, algo feroz, uma energia crua que eu nunca soube que tinha.

"EU DISSE PARA PARAR." Minhas mãos se libertaram e uma explosão de vermelho voou delas e atingiu Brandon, o enviando voando pelo quarto. Aproveitei a oportunidade para correr para fora do quarto, pelo corredor até o escritório de Brandon. Bati a porta atrás de mim e empurrei a escrivaninha contra a porta. E então chorei.

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Devo ter dormido em algum momento. Acordei com o sol brilhando nos meus olhos através da janela. Os eventos de ontem inundaram minha memória e imediatamente me sentei. Ainda estava meio nua, a escrivaninha ainda funcionando como um escudo contra a porta, a casa silenciosa. Olhei o relógio, era um pouco depois das 5h. Brandon costumava acordar às 6h para liderar o treinamento. A noite passada foi realmente influenciada por drogas e bebidas? Se foi, eu nunca quero estar perto de alguém assim novamente. Brandon deve acordar sóbrio, e espero que as coisas possam voltar ao normal.

"Grande chance", Sienna disse em tom impassível. "Ele é um pedaço de merda, ele quase pegou o que pertence ao companheiro."

O escritório de Brandon parecia vazio, incomumente vazio. Paredes nuas, uma escrivaninha de metal sem nada em cima, uma cadeira giratória, uma estante de livros de madeira sem livros, uma poltrona verde estofada e uma mesa de canto de madeira com uma pequena gaveta. Quando o Alfa Carl trouxe os arquivos de caso dos guerreiros, Brandon me disse que eu não tinha permissão para entrar em seu escritório, por questões de privacidade. Depois de alguns minutos, minha curiosidade falou mais alto. Não demorou muito para que eu encontrasse a chave da gaveta da escrivaninha, que estava escondida na gaveta da mesa de canto do outro lado do quarto.

Desbloqueei a escrivaninha e comecei a organizar tudo. A primeira gaveta continha pequenos blocos de notas e algumas canetas e lápis. Parecia que havia um arquivo para cada m****o da alcateia. Interessante. Procurei por Heather primeiro, e é claro que o dela estava faltando. Como perfeito. Fiquei curiosa se eu tinha um arquivo? Rapidamente fui para a seção "S" e folheei os papéis. Nada. Fui para a última gaveta. Havia apenas alguns arquivos dentro. Tirei-os e comecei a procurar. Parei quando encontrei um arquivo com um símbolo que correspondia à tatuagem de Brandon.

"Sienna, o que estou vendo?" Eu perguntei.

"Não tenho certeza, mas tenho um mau pressentimento..."

Abri o arquivo e comecei a olhar rapidamente os papéis.

"Juro solenemente cumprir as leis estabelecidas..."

"Manter uma linhagem pura..."

"Matar todos os híbridos e aqueles que os protegem."

"Assinado, neste dia, Brandon Turner 26/05/08."

"Oh, Deusa!" Rapidamente cobri minha boca esperando que ele não me ouvisse. Procurei mais papéis e encontrei um mapa. Nele estavam marcados locais das alcatéias, alguns riscados, outros circulados. Pesquisei por um minuto antes de encontrar um que partiu meu coração. 'Águas claras', um grande 'X' cobria.

"O que vamos fazer?"

"Precisamos sair daqui, caso você não lembre, você arremessou aquele bastardo por todo o quarto ontem à noite. Da última vez que verifiquei, os lobisomens regulares não conseguem fazer esse tipo de coisa." Sienna disse de maneira muito assertiva.

"Sierra?" Brandon chamou.

Merda! Merda! Merda! Rapidamente dobrei o mapa e o enfiei no sutiã.

"O que você quer?!" respondi com raiva.

"Por que você está no meu escritório? O que aconteceu ontem à noite? Não me lembro de ter voltado para casa", ele disse através da porta.

"Você não se lembra da noite passada?" Questionei incrédula,

"Isso pode ser nossa única salvação."

Minha loba estava certa.

"Primeiro, vá me buscar roupas!" gritei.

"Roupas? Por que você precisa de roupas?" Ele perguntou.

"Apenas faça isso!"

Um minuto depois, houve uma batida na porta. Com hesitação, movi a escrivaninha de volta e abri a porta apenas o suficiente para pegar as roupas. Me vesti e, o mais silenciosamente possível, arrumei os arquivos e tranquei a escrivaninha novamente, colocando a chave de volta em seu esconderijo não tão secreto.

"Posso entrar?" Ele perguntou.

Levei um momento, mas concordei relutantemente. "Está bem." Destravei a porta e um momento depois ele entrou caminhando.