Assim que Dandara entra na cozinha com o copo na mão, encontra Calebe a esperando encostado em um canto. Ele tinha o rosto sereno enquanto a acompanhava e observava ela lavar o copo e o guardar novamente.
_ Por que está me encarando assim Calebe. - diz ela sentindo os olhos dele queimar sobre si.
Calebe suspira e vem em sua direção a envolvendo em um abraço.
_ Me prometa que não vai mais se meter entre as brigas de outras pessoas. - diz ele segurando seu rosto entre as mãos.
_ Não queria que ele se machuca-se, cuidou de mim, quero poder fazer o mesmo. - diz ela com aqueles olhos inocentes que sempre o fascinava.
_ Eu sei querida, mas fico preocupado que uma hora se machuque. - diz ele com a voz baixa.
_ Me ensine Calebe, quero aprender a me defender também. - pede com os olhos brilhando.
_ Se prometer não me bater quando aprender a lutar. - diz ele com um sorriso de canto.
Dandara olha para ele horrorizada que ele pudesse pensar aquilo dela.
_ Jamais faria isso, você cuida de mim. - diz ela colocando a mão no rosto dele.
_ Foi apenas uma brincadeira, não precisa ficar assustada. - diz ele vendo o pavor em seus olhos.
_ Seu bobo. - diz ela o empurrando, mas ele a puxa mais para si a abraçando com força.
Dandara tinha passado a significar o mundo para Calebe, e ele fazia de tudo para ver sua pequena feliz ao seu lado. O casamento deles tinha começado por conveniência, mas a medida que o tempo passava Calebe se via refém da mulher nos seus braços. Ela era cuidadosa e amorosa com ele, sempre se preocupando com sua condição física e, em contrapartida, ele lhe oferecia o mesmo carinho. Era protetor, carinhoso e possessivo com pequena, a cada dia o coração dele batia mais forte por ela.
_ Vamos para casa pequena, quero namorar você um pouco. - diz ele em seu ouvido.
_ Calebe! - o repreende ela com o rosto corado.
_ Sabe que não posso te-la como quero aqui na casa do chefe. - responde ele sem um pingo de vergonha na cara.
_ Você me deixa sem graça Calebe. - diz ela olhando para ele vermelha como um pimentão.
_ Adoro essa cor em você, - diz ele alisando a bochecha dela. - Vamos querida, deixem eles se resolverem.
Dandara sai da casa de seu padrinho abraçada a Calebe. O braço dele era firme e possessivo em volta de sua cintura enquanto caminhavam para sua casa, já estava perto do almoço ele ficaria por lá e esperaria seu chefe ligar caso precisa-se de algo. Assim que entram, Calebe puxa Dandara para se sentar em seu colo no sofá, ver ela corar lhe enchia de alegria.
_ Gosta do meu toque Dandara? - pergunta ele enquanto deslizava sua mão pelas costas dela.
_ Gosto. - responde ela desviando os olhos dos dele.
_ Hoje quero sentir suas mãos em meu corpo. - diz ele sorrindo.
_ Eu não entendo. - diz ela confusa.
_ É simples querida, assim como você gosta dos meus toques, sei que também vou gostar dos seus. - ele pega Dandara e a senta com as pernas abertas no seu colo, Calebe coloca a mão na cintura dela e deixa. - Não vou retirar minhas mãos daqui, quero que crie confiança em estar comigo.
Dandara tinha entendido o que ele queria dizer, mas ela tinha receio de o tocar, não por que tinha medo, mas por que nunca tinha feito aquilo na vida e não queria o decepcionar.
_ Calebe, eu nunca fiz isso, não sei como. - diz com os olhos baixos.
_ Por isso que não vou me mexer, quero que se sinta a vontade para me tocar, não me importa que nunca tenha feito isso, seus toques sempre serão o melhor para mim.
_ Não pode dizer isso se nunca te toquei. - responde ela com um pequeno bico.
_ Mas sei que vou gostar, agora venha e me dê um beijo. - diz ele olhando fixamente em seus olhos.
_ Mas eu...
_ Apenas deixe seus instintos a guiarem Dandara. - responde ele.
Um tanto relutante, Dandara apoia suas mãos nos ombros dele e se inclina em sua direção, seus lábios pousando delicadamente nos de Calebe e se afastando.
_ Eu quero um beijo de verdade Dandara. - diz ele com a sobrancelha arqueada.
Novamente ela se inclina na direção dele e pousa seus lábios aos dele, e começa o beijar delicadamente. A língua de Calebe contorna seus lábios lhe arrancando um pequeno gemido, e quando ela entre abre os lábios ele mergulha em seu interior explorando a boca dela com avidez, Dandara se aperta mais contra ele gostando daquele contato, agora que entendia algumas reações de seu corpo não tinha mais medo.
As mãos de Dandara deslizam pelos ombros de Calebe tocando seus braços e sentindo seus músculos sobre a camisa, ela desliza a mão por seu peito lentamente, seus dedos tocando cada pequeno contorno de seus músculos por sobre a camisa, quando Calebe geme em sua boca ela se afasta depressa dele.
_ Eu te machuquei? - pergunta ela assustada.
_ Não, pelo contrário, estou amando suas mãos em meu corpo. - diz ele ofegante.
Dandara volta a beijá-lo com mais confiança, uma de suas mãos mergulha em sua camisa e a sensação da pele dele sobre sua mão era maravilhosa, Dandara se remexe no colo de Calebe e quando sente sua ereção congela. Rapidamente ela sai de seu colo se afastando dele.
_ O que foi querida? - pergunta ele um pouco ofegante.
_ Você... - diz ela apontando sua calça.
_ Sim, estou e******o, mas não farei nada com você contra sua vontade. Já menti para você alguma vez Dandara?
_ Não. - diz ela envergonhada.
_ Então venha aqui e se sente me meu colo novamente. - Calebe queria mostrar a ela que aquilo era normal entre os dois e que ela não precisava temer a reação do seu corpo aos carinhos dela.
_ Calebe!
_ Sou um homem e não um moleque Dandara, jamais vai ter que temer que eu a toque sem a sua vontade.
Olhando nos olhos dele, ela se aproxima novamente dele com um pouco de receio, então se senta no seu colo. Quando a ereção dele toca a sua i********e, ela tenta se levantar, mas ele a mantém no lugar.
_ Se acalme, apenas sinta querida. - diz acariciando a bochecha dela.
Dandara vai se acalmando e o medo dá lugar a um sentimento novo que a deixava em chamas no colo dele.
_ Agora me beije. - e ela o faz.