Capítulo 54

1094 Words
Quando Yuri entra na sala de Aurélio encontra, Max, Nico, Klaus e Síria sentados o esperando. Aurélio estava num canto com uma bebida na mão. Yuri caminha até ele com passos decidido e desfere um soco no seu estômago o derrubando no chão, ele monta em cima de Aurélio e começa a bater nele. Os outros apenas olhavam aquilo sem interferir, sabia o que o russo estava sentindo naquele momento e entendia que aquilo era apenas uma forma dele fazer Aurélio entender que podia contar com ele. _ Eu te mato Aurélio! - diz ele desferindo mais um soco no seu rosto. Aurélio ri com a boca cheia de sangue. _ Ficou assustado russo? - pergunta ele virando-se e pressionando Yuri contra o chão. _ Seu filho da mãe! - esbraveja ele debatendo-se, Aurélio segura o seu cabelo e bate a sua cabeça no chão. _ Não quero vocês em perigo, bota isso nessa cabeça teimosa! - grita ele batendo a cabeça dele novamente no chão. _ Vai se fuder Aurélio! - grita Yuri se livrando do seu aperto e o derrubando no chão. - O que você queria? Que te deixasemos a propria sorte! Você é da família seu i****a! Aquilo não era penas uma simples conversa, Yuri queria que o seu amigo teimoso entendesse de uma vez por todas que não estava sozinho, que podia contar com eles, e principalmente que eles não o abandonariam num momento de necessidade. _ Por favor menino! - pede a babá entrando na sala chorando. - Conte a eles! Ver a senhora chorar quebra Aurélio, ele deixa-se sair ao lado de Yuri com o peito doendo, o seu coração estava pesado e cada respiração parecia que consumiria toda a sua energia. _ Se acalme babá. - diz Síria puxando a senhora para seus braços. - Seja lá o que for vamos resolver, não quero te ver chorando. Síria tinha muito apreso pela senhora a sua frente, a babá era como uma avó amorosa que ela nunca teve e não desejava ver a senhora sofrer como estava. _ Padrinho! - grita Dandara correndo até Aurélio que estava no chão. - O que ouve? Ela estava em desespero ao ver a situação em que o seu padrinho estava, o seu rosto estava coberto de hematomas e sujo de sangue. _ O que fez com ele? - grita ela para Yuri. O russo a olha surpresa, apesar de ser pequena a menina tinha um olhar feroz sobre ele. _ Se acalme Dandara, é apenas a forma desses dois idiotas fazerem as pazes. - Diz Síria de forma tranquila. _ Vem Dandara. - diz Calebe entrando na sala e a tirando da frente de Yuri, não gostava da forma em que o homem estava olhando a sua mulher. _ c*****o! Vocês sabem como animar as coisas. - diz Nico rindo. Ele vai até Aurélio e o agarra o arrastando para o sofá. Klaus e Max faz o mesmo com Yuri. A babá corre até um armário e volta com uma maleta de primeiros socorros, ela senta-se ao lado de Aurélio e começa a tratar os seus ferimentos enquanto lágrimas desciam por seu rosto. _ Olhe para você menino. - diz ela soluçando. Aurélio segura a mão dela com carinho a parando, com a outra mão ele limpa as lágrimas dos seus olhos com carinho. _ Estou bem babá, não precisa se preocupar. - diz ele de forma tranquila. _ Como não vou me preocupar! Olhe para você! _ Leve ela Dandara, preciso conversar com eles. - pede Aurélio. _ Claro padrinho, - diz ela vindo até ele e puxando a senhora consigo. Calebe olha intrigado tudo aquilo, e sabia que quando a Fênix se envolvia era porque as coisas estavam feias realmente. _ Ela é ótima, fez uma boa escolha. - diz Síria o cutucando. _ Obrigado. - diz ele a cutucando de volta. Calebe gostava da assassina e tinha uma boa amizade com ela. Ao olhar para o lado encontro os olhos sombrios de Klaus, ele balança a cabeça e dá um passo para o lado se afastando um pouco dela. Ao que parecia o marido dela era tão ciumento quanto ele era com Dandara. Klaus se aproxima e a puxa para seus braços, era possessivo e gostava de a manter perto dos seus olhos. _ Cade meus afilhados? - pergunta Aurélio. _ Esta em casa, consegui alguém confiável para cuidar deles quando estou fora. - Síria tinha procurado por muito tempo alguém, e graças a Deus Olga tinha cuidado dos meninos sempre que ela precisava. Mas ela tinha encontrado alguém, Joana a esposa de António, o mecânico da organização. Joana não podia ter filhos e quando Síria tinha lhe oferecido o emprego ela havia aceitado imediatamente, sem contar que poderia ficar mais perto do marido que trabalhava no complexo. Agora Síria sai para trabalhar mais tranquila, pois Joana era uma mulher treinada e saberia se virar se algo acontecesse, os seus filhos estariam seguros com ela. _ Espero que tenha investigado bem ela, ou melhor, eu mesmo vou fazer isso. - diz se levantando, mas a mão de Yuri agarra o seu pulso o puxando de volta para o sofá. _ Não vai fugir de nós, Aurélio, nos deve uma explicação. - diz Yuri sério o encarando. _ Fiquei preocupada Aurélio, pensei que você estivesse ferido. - diz Síria indo até ele e sentando-se ao seu lado. - Não sei o que faria se acontecesse algo a você. Era aquilo que Aurélio não queria ver, ele não queria que eles sofressem com ele. Se ele partisse sabia que os seus amigos sofreriam, mas logo superariam a sua perda, algo que nunca aconteceria com ele se perdesse algum deles por estar lhe ajudando. Não, por mais que lhe doesse ele não os envolveria nos seus problemas. Síria e Klaus tinham os gêmeos para cuidar, os meninos tinham apenas dois anos e precisavam dos pais. Nico tinha o pequeno Zeki de um ano, e a cada dia que se passava o menino ficava mais parecido com o pai. Charles tinha a sua pequenina que tinha acabado de nascer, ele precisava estar presente na vida da filha. Xavier em breve seria pai e ele sempre via a alegria nos seus olhos sempre que falava sobre os preparativos para a chegada do filho. E Ricardo tinha apequena Antonela, que tinha herdado a beleza da mãe e os olhos sombrios do pai. Ele suspira, os seus amigos poderiam odiá-lo por aquilo, mas ele não os envolveria em algo que terminaria na morte deles.
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