Dante Pussent Suando feito um porco, despertei após mais um pesadelo de merda, com lembranças reais que insistiam em me assombrar. Ainda podia sentir a dor da borracha chicotear o meu corpo, o cheiro fétido de esgoto do porão que Sandra, a v***a de merda da minha madrasta, me deixava por dias. O prazo da minha agonia era o tempo que meu pai passasse fora. Quando Nero chegava, estava limpo e jogando videogame no meu quarto, como um garoto normal. Quantas vezes tive vontade de contar ao meu pai. Entretanto, as palavras de Sandra dizendo que ele não acreditaria em mim e que, quando Nero saísse, seria pior, me faziam frear. Tinha as marcas da violência no corpo como prova. Eu era um menino, meu medo era maior do que qualquer prova cabal. Quando meu pai descobriu, vi um lado do Nero que não