Rejeitada pelo Alfa

Capítulo 5

Já no dia seguinte Amy e eu fomos ao antigo apartamento que minha mãe morava, assim que abri a porta o lugar era lindo. Ela tinha dito que era pequena, eu não sei aonde tem pequeno nisso, pensei. O apartamento fica no centro da cidade, as janelas da sala dava para ver as ruas e alguns telhado de construções. Subi as escadas e a janela era uma parede inteira de vidro do quarto meu e da Amy. Bom pelo menos não iremos pagar por aluguel, pensei.

-Tudo o que precisamos é limpar o lugar. - Disse.

- Só precisamos organizar tudo. - Disse Amy logo em seguida descendo as escadas. - Acho que a sua mãe não tem noção de espaço. - Disse rodando no mesmo lugar. - Esse apartamento é grande.

- É eu também achei.

- Que tal começarmos agora? Assim poderemos nos mudar o mais rápido possível.

- Boa ideia.

Ficamos dois dias limpando o apartamento, começam pelo andar de baixo e depois o andar de cima. Amy e eu fomos conversar com a minha mãe sobre a decoração do AP, minha mãe tem um ótimo gosto para decoração e nós duas concordamos que seria assim. Minha mãe contratou um empresa para que pudesse deixar o local do jeito que queremos e enquanto isso fomos comprar os móveis e eletrodoméstico.

O AP estava em processo rápido então decidi correr um pouco, tinha uma estrada alternativa em vez de passar pela alcateia em direção a floresta, eu me transformei e comecei a correr, senti que a minha loba ficou feliz com isso e corremos até chegar a beirada de um riacho. Fui beber água tranquila quando vi outro lobo maior que o alfa do outro lado da floresta, ele era todo preto dos olhos vermelhos, um alfa. Mas não qualquer um, mas sim o Supremo Alfa, senti uma leve agitação da minha loba mas decidi sair correndo, todos da minha alcateia sabem que tenho o pelo branco, mas eles não sabem que os meus olhos são vermelhos lembrando o fogo. Sai correndo sem qualquer direção apenas fugindo, eu não sabia que o Supremo estava aqui.

Droga.

Fui correndo pra casa em minha forma lúpus mesmo, entrei pelos fundo por que sei que minha mãe deixa a porta da cozinha sempre aberta e me voltei a forma humana ali mesmo na sala. m***a, pensei, logo o Supremo, desde a cerimônia não coloquei os pés na alcateia e para a minha sorte daqui a alguns dias estarei me mudando.

Tentei não pensar muito nisso, para ocupar a minha cabeça separei algumas coisas que eu gostaria de levar e fui colocando dentro da caixa de papelão, não coloquei muita coisa mas tinha pelo menos uma caixa grande e uma média.

Depois que sai do banho, fui fazer o café da manhã um bem reforçado pois o dia promete ser longo. Amy e eu fomos até o AP para ver como estava as coisas, como nós limpamos o lugar, o AP ficará pronto em alguns dias.

A reforma durou uma semana e eu não via a hora de me mudar, durante esse tempo consegui um emprego de garçonete  e  Amy como assistente de uma pequena revista. Coloquei as caixas no carro de Amy e partimos para o AP, com dificuldade conseguimos levar as caixas, durante o caminho Amy reclamava de como estava pesado. Eu não podia fazer nada, pensei, meus livros estão dentro  das caixa, eu não poderia vir sem os meus bebês. Separamos as malas cada uma com a sua e colocamos nos quartos, comecei a colocar os livros nas estantes, alguns objetos decorativos, Cd's entre outros. Na mesinha coloquei meu notebook, um abajur na cor violeta e o meu despertador. Desci para fazer um lanchinho e parece que Amy fez a mesma coisa.

- Ficou incrível. - Disse Amy. - Sua mãe tem um ótimo gosto. - Disse sorrindo.

- Eu também achei, bom agora nós duas moramos sozinhas. - Disse. - Como iremos sair em horários diferentes fiz duas cópias da chave, uma pra você e a outra deixaremos escondida na entrada do AP caso uma de nós perca a chave.

-Bem lembrado.

- Eu tenho que voltar pra casa para pegar a minha moto e a minha mochila com as minhas roupas.

- Quer que eu a levo?

-Não, eu pegarei um táxi.

-Tudo bem então, eu vou sair também tenho que resolver algumas coisas.

Decidi arrumar amanhã o resto das coisas, assim que terminei de comer peguei um táxi e fui direto pra casa, quando eu estava chegando em casa vejo um rapaz bonito saindo de casa.

- Decidiu voltar?

-Não, eu vim pegar o resto das coisas que deixei e levar a minha moto. A mãe tem notícias de Emilly?

-Sim. Agora pouco ela me ligou dizendo que voltaria para a casa daqui a três dias.

-Sexta? - Perguntei surpresa. - Por que ela está voltando tão cedo?

- Ela se machucou durante uma visita a um museu parece.

-E como isso aconteceu?

-Ela caiu da escada e quebrou o braço. - Gelei na hora, e como ela está tão calma com essa situação. - Não precisa se preocupar Madison.

Ela fala isso mas mesmo assim eu me preocupo, caiu da escada? Tem algo de errado nisso? Emilly não é tão i****a para cair da escada.

- E quem era o rapaz que vi saindo de casa?

-Ele estava me ajudando com as compra, um rapaz simpático.

-Bom, homens para mim eu quero distância.

Entrei dentro de casa peguei a minha mochila que também estava pesada, a capa de chuva, a chave da moto e o capacete e voltei para a cidade. Coloquei as coisa no canto junto as caixas de papelão fui tomar um banho e desci para trabalhar.

Austin

Já fazem uma semana que estou nessa alcatéia, já era pra mim ter ido embora mas resolvi ficar por causa daquela loba, eu estava voltando para a alcatéia a pé e conhecer um pouco a comunidade quando avistei uma mulher tendo dificuldade de carregar várias sacolas de supermercado e fui ajudá-la.

-Posso ajudá-la? - Disse pegando a maioria das sacolas.

-Muito obrigada. - Ela sorriu. - Meu braço já estava cansado de carregar. Mas é você de onde é?

-Como sabe que eu não sou daqui?

-Eu conheço todos nessa comunidade e essa é a primeira vez que o vejo.

- Você está certa. - Sorri. - Vim dar os meus cumprimentos ao novo alfa. Mas essa não é a minha primeira vez.

- Ah sim, o Caleb. - Sua expressão ficou um pouco séria. - Eu moro aqui. - Ela parou. - Obrigada por me ajudar.

-Nada disso. - Falei. - Vai abrir a porta como, com esse peso.

-Você tem razão.

Ela abriu a porta e foi me direcionando para a cozinha, coloquei as sacola em cima da bancada e observei o lugar. Era arrumado e aconchegante, pensei.

-Obrigada mesmo por me ajudar.

- De nada. - Vi duas fotografias ao lado do telefone uma mais velha e a outra mais nova. - Suas filhas? - Perguntei.

-Sim. - Ela sorriu orgulhosa. - A mais velha se chama Madison e a mais nova Emilly.

-Moram com você?

- A mais velha, Madison, acabou de se mudar. - Notei uma certa tristeza em suas palavras. - E a mais nova, Emilly, estará voltando daqui a três dias.

- Elas são lindas.

-Obrigada.

-Eu tenho que ir, é um prazer conhecê-la Dona...

-Linda, eu me chamo Linda.

-Dona Linda.

Linda me acompanhou até a porta, assim que me afastei um pouco vejo um táxi parando em frente a casa da mulher e um garota, muito linda, sair de dentro e entrando na casa. Esperei um pouco e depois vejo a garota sair de moto, antes de colocar o capacete ela colocou a mochila nas costas e jogou os cabelos para atrás antes de pôr o capacete e deu a partida indo embora. Ela devia ser Madison, pensei. Por foto ela é linda, mas pessoalmente é mais linda ainda.

Segui meu rumo indo para a alcateia mas pensando na garota. Stefan esperava do lado de fora da casa do alfa, ele veio andando rápido em minha direção assim que me avistou.

-Austin, sobre a loba branca que você encontrou eu tenho algumas informações sobre ela.

-Sempre eficiente. - Sorri. - Vamos para o quarto.

Assim que entramos no quarto eu a tranquei porta para que nós não sejamos incomodados.

-Ela era pra ser a Luna da alcateia, como Caleb te falou ele a rejeitou. - Me sentei na poltrona atento cada detalhe que Stefan dizia. - Mas ela também o rejeitou logo em seguida. Ela mora com a mãe e a uma irmã. O pai delas foi morto por caçadores enquanto voltavam para a alcateia.

-Me diga o nome dela, da irmã e da mãe?

-Ela se chama Madison, 18, a irmã se chama Emilly, 15, e a mãe se chama Linda, 45 anos.

-Stefan você acredita em destino?

-Acredito sim, mas por que?

-Eu acabei de me encontrar com a mãe e a filha. - Stefan ficou de boca aberta, e eu ainda estou muito surpreso com essa coincidência. - Eu estava voltando agora para a alcateia quando me encontrei com a mãe de Madison, a Linda.