Luna Áurea:
Fiquei pensando no que a tia Lux me disse, eu não contei a ela, mas também senti a sede que esse monstro dentro de mim, tem, o pior ele também tem uma sede de vingança pelos meus pais, e toda a minha família.
Ele não tem amor por ninguém, nem mesmo ao filho que ele disse que amou e cuidou…
Fui tomar um banho bem quente, sentia como se meu corpo e meu sangue estivesse gelado, mesmo não estando…
Então a cada minuto que fechava meus olhos, eu via as mortes daquelas pessoas, como ele foi capaz de matar assim, sem dó e piedade de ninguém, ainda mais usando meu corpo…
Desci até a biblioteca e vi minhas pesquisas, então chamei meus pais até o escritório.
Almes Vitória: Filha, como vocês estão, meu amor?
Alfa Leo: Está se sentindo bem? Está pálida…
Luna Áurea: Estou bem, só as lembranças do que ele fez que está mexendo comigo… Eu preciso de uma coisa, quero tudo o que você conseguir sobre a pesquisa de Penem, sobre o que ele fez com a mamãe, e como fez os híbridos, que quero saber o máximo que conseguirem, s eu ter e pesquisa, posso criar uma espécie de defesa como se fosse uma vacina, para combater ele em meu corpo, a magia da tia Lux, não pode me ajudar agora, como ela mesma disse, mas a ciência pode…
Almes Vitória: Vamos voltar para casa e ir até onde Max estava estudando, e te mandamos tudo o que acharmos, mas cuidado filho, se Penem assumir seu corpo de novo, e mexer com matérias que você tem acesso, ele pode criar coisas piores que os híbridos, a mente del não em limite.
Luna Áurea: Eu sei que não, eu estive dentro dela, mas vou controlar isso, acho que ele consegue assumir quando estou fora de mim, dormindo e descansando, então o que tenho que fazer é não dormir, pelo menos não sozinha…
Alfa Leo: Isso, e a faculdade? Vai continuar indo?
Luna Áurea: Sim, eu preciso ir, se alguém desconfiar de alguma coisa vai ser pior para mim, então vou sim.
Almes Vitória: Temos que voltar filha, mas vamos, vim te visitar em breve, e se eu conseguir, achar Max, eu prometo o prender ele, ai você vai conseguir todos a resposta que precisa sobre as pesquisas de Penem.
Despedi-me dos meus pais, e da tia Lux, e voltei a estudar como bloquear células que não pertencem ao meu corpo, mas não achei nada, preciso da pesquisa de penem para entender o que ele fez comigo.
No dia seguinte eu fui para faculdade, os gêmeos estavam como meus guardas costas, sempre ao meu lado, eles até mudaram as aulas para as mesmas que as minhas, eles estavam sendo delicados, e atenciosos comigo, me senti um pouco mais seguro.
Vi os cartazes do rapaz desaparecido, eu sabia que a culpa era minha, senti o peso de sua morte.
Meus pais me mandaram o que eles acharam, até as fotos e as coisas que já tinham, mas as coisas estavam muito vagas, eu preciso de Max.
Se passou mais uma semana, desde do que aconteceu comigo, eu sempre vou dormir assim que chego da escola, mas não sozinha, meus avós ficam de olho em mim, assim os trigêmeos descansam também, a rotina está difícil e cansativa, eu queria dormir de vez, apagar mesmo sabe, me desligar, mas tenho medo, então tiro apenas pequenos cochilos.
Tia Lux, manteve o contato e disse que não achou nada ainda, como isso é genética e ciência, ela não sabe o que procurar ou fazer.
Max não tentou mais nada na minha matilha, então já que passou dias e eu não descobri nada, decidi montar uma armadilha, eu quero apenas Max, sei que ele está vivo ainda, eu posso sentir isso dentro de mim.
Avisei meu plano aos meus pais, eles não gostaram nada da minha ideia, de servir como isca para pegar Max, mas nessa ocasião é minha única saída.
Tia Lux veio me pegar com os trigêmeos, meus avôs e os dele vão fazer uma cela em nosso porão, com ajuda da tia Lux.
Cheguei na matilha, o portal me levou até a sala da minha casa, que saudades daqui, sai da casa e fui realizando as tarefas como se tudo tivesse ao normal, e eu nunca tivesses saído da matilha.
Eu sentia os olhos de alguém me vigiando, então eu sabia que meu plano daria certo.
Fiquei dois dias lá, e um dia fingi estar angustiada, e deu uma fugida até a floresta sem ninguém me ver, fui até as árvores gigantes, chegando lá fingi que ia passear e treinar sozinha, mas eu senti o cheiro dele, eu sabia que ele estava vivo e me vigiando.
Então me quando pulava de uma árvore para a outra, como um treinamento, ouvi barulhos, atrás de mim, me virei e para minha surpresa, não era Max, e sim o pai dele Magíster.
Mestre Magíster: Luna Áurea…
Luna Áurea: Tio Magíster, ou agora apenas Mestre Magíster…
Mestre Magíster: Luna Áurea, eu sinto muito por tudo o que aconteceu, eu não sabia das loucuras de minha companheira e de meu filho, eu realmente pensei que eles não tinham sido afetado pelas loucuras de Penem, mas vou logo ao assunto não temos muito tempo, eu preciso de sua ajuda, acha mesmo que Max não poderia ser seu companheiro, pelo menos até eu conseguir ajuda para eles, eu preciso que ajude a capturar eles, sem os híbridos ao lado deles, eu sei que você como única almes nascida, se dar a ordem ao um híbrido, ele será obrigado a se ajoelhar, e cumprir suas ordens, o soro que Max fez, esta perdendo efeito, e ele não tem mais o necessário para ajudar, os outros, ele só tem mais duas doses do soro, uma para ele e outra para minha companheira.
Pensei no que ele disse, e vi que ele estava ali apenas com intenção de ajudar sua família, e pouco estava se importando comigo e minha família, então diante de mim, estava o mestre Magíster, eu pensei em silêncio o que ele disse, é uma boa oportunidade de pegar Max, mas muito arriscado também, e se for uma armadilha contra mim, eu vou estar no território deles.
Decidi entrar no jogo dele, mas colocando as minhas regras e não a deles, mas vamos ver onde ele quer chegar.
Luna Áurea: E qual seria seu plano mestre Magíster..
Ele me olhou triste e abaixou a cabeça.
Mestre Magíster: Não me considera mais o seu tio?
Pensei bem no que ia responder, pois ele está me dando a chance de pegar Max, se o que ele diz for verdade…
Luna Áurea; Bem depois do que fez, eu acho que traiu nossa confiança, e isso é difícil de ser conquistada, minha mãe arriscou sua vida e a minha, para salvar sua família de Penem, e veja o que recebemos em troca depois de anos, acha isso justo? Mas como você nunca me fez m*l, estou disposta a te dar um voto de confiança, e ver se está dizendo a verdade, mas se for mentira, eu juro que vou matar você tio Magister…