Erik caminhou até a garagem onde tinham estacionado o carro na noite passada.
Pensativo em como ela havia mudado ao receber a carta.
Estacinou em frente quando a viu sentada em um banco na entrada do predio.
Desceu do carro e esperou, percebeu que ela estava no telefone. O semblante ainda um pouco abalado.
Ele queria saber de quem era aquela correspondencia pra a deixar tão abalada.
Após ela pedir um minuto, ele sentou no banco do carona e ficou observando enquanto ela terminava a ligação
Após ela entrar no carro, ela ficou uns minutos mexendo no radio, procurando por alguma estação que estivesse tocando alguma musica.
Erik estava um pouco chateado em como ela dispensou ele tão rapidamente. O mandando aguardar no carro.
Ta certo que ele não tinha tanta i********e, mas esperava poder fazer parte do assunto. Algo que parecia grave pelo tanto que a abalou
--Ainda esta com fome?
Erik a olhou
--Eu comeria algo sim.
--Ok, então vamos.
Cass levou alguns minutos ainda pra colocar o cinto de segurança e colocar o carro pra andar.
Erik percebeu que ela não estava fazendo o caminho para o lugar dos crepes
--Achei que iriamos comer crepes perto do mercado Pikes Place
--Sim.. Eu to me sentindo um pouco mais carnivora que alguns minutos atras..
--Ta, vai, me fala oque tinha naquele envelope?
Os dois foram pra frente com tudo, quando Cass pisou derepente no freio em frente a uma faixa de pedestres.
As mãos apertando com força o volante, girando pra frnete e pra tras fazendo um barulho de couro sendo torcido.
Respirou fundo quando percebeu que Erik ainda a encarava
--É coisa de familia.. Quero dizer, um bilhete do meu pai.
--Parece que voces não tem o melhor relacionamento do mundo..
--Eu teria que ter algum relacionamento com ele, pra poder ter um m*l relacionamento com ele.
Tentando manter a respiração lenta, ela foi dirigindo pelas estradas.
--Desculpe, é um assunto delicado.. sempre foi, e sempre sera eu acho..
--Se voce quiser falar a respeito, sou todos ouvidos..
--qual é a pegadinha?
Erik franzio a testa sem entender o que ela quis dizer, olhou pra estrada pra tentar entender pra onde ela estava indo..
--Pegadinha?
Cass deu um sorriso um pouco mais familiar pra Erik, estacionou em uma vaga e desligou o carro.
--voce é incrivel na cama, ficou comigo ate de manha, e esta disposto a coversar.. Se voce não revelar alguma falha, vai estragar meu ponto de vista universalmente negativo sobre a especie masculina..
Erik bufou um pouco encomodado..
--que pessimista..
--Justo..
--o que tem de justo nisso?
--Eu sou pessimista. Basta perguntar a Gwen.. Em minha defesa é uma caracteristica hereditaria..
Cass soltou o cabelo, deu uma balançada antes de o amarrar novamente em um coque meio solto..
--isso sooa um pouco bobo, mas é..
--e voce nunca sooa um pouco boba?
Erik tentou brincar um pouco..
Cass se mexeu um pouco no banco no carro
--foi comprovado que o bobo pode se provar um fraco, e eu não posso me dar o luxo de ser fraca, não agora..
--é por isso que jogou o envelope fora?
--eu faço tudo que posso pra manter minha vida separada da vida da minha familia, e que elas naõ se cruzem..
Havia um pouco de armagura na frase de Cass, amargura e magoa misturado.
Lembrava a ele um pouco. Juntos eles eram tão diferentes, mas tão parecidos.. Os dois queriam a mesma coisa.. Respeiro e aceitação.
Erik percebeu quando ela respirou fundo, e o lado frio dela sumiu
--voce ja esteve no Meca?
--Meca?
Erik percebeu o parabrisa do carro molhado pela fina chuva que começou a cair. Vendo o predio a sua frente, pensando no que responder
--Eu ja ouvi falar, mas nunca fui.
--Sabe, voce pode perder sua casa em Seatle por nunca ter prestado homenagem ao Santo Graal dos comensais..
Cass abriu a porta, e correu para a porta do restaurante..
Erik foi logo atras dela.
Ele a tomou nos braços, os olhos dela o encarando, adoravel e encantadora..
Erik a beijou ali na porta. Cass o deu a******a pra aprofundar um pouco mais o beijo.
Cass passou as mãos pelo pescoço dele, segurando os cabelos.
As linguas colidindo em uma explosão repentina de calor que Erik não estava preparado ter.
Protegidos da intensidade da chuva que começou a engrossar, eles se jogaram um nos braços do outro.
Ele queria conhecer ela. descobrir qual era o sabor favorito de sorvete, o tipo de pasta de dente que ela usava, e qual lado da cama ela gostava mais de dormir.
Ele queria que ela confissasse nele, que lhe desse a oportunidade de mostrar a ela que era incrivel, unica, maravilhosa.
O celular de Erik começou a vibrar no bolso, ele pensou em atender mas mudou de ideia.
O que quer que fosse, teria que esperar.
Hoje ele era apenas Dalton Reeves, o sujeito que estava tendo um casinho incrivel e sens.ual com uma mulher incrivel e sens.ual.