agradecendo

864 Words
Quando Alexa acordou, já era mais de uma hora da tarde, ela forçou um pouco os olhos o sentindo arder, ao virar-se para o lado, esbarrou em alguém, ao olhar para ver quem era, viu Luy sentado a seu lado na na cama, escorado na cabeceira. — como está? — ele perguntou. — bem...— disse ela, ainda tendo as imagens do ocorrido voltando a mente, mas estava tudo tão confuso. — a mim não engana, foram aqueles pesadelos de novo, não é? — ela apenas balançou a cabeça afirmando. — Mark estava aqui? — ela perguntou ao ter uma vaga lembrança de ele a abraçando. — sim, inclusive foi ele que abriu a porta, disse que você estava desnorteada e chorando. — não sei o que deu em mim, não costumo baixar a guarda, mas não consegui controlar. — disse ela cobrindo o rosto com as mãos para evitar que as lagrimas lhe tomassem mais uma vez. — eu não quero demonstrar fraqueza, não quero mais chorar. — ei, chorar não é demonstrar fraqueza, eu sei e você sabe o quão é forte e temida, mas assim como qualquer pessoal carrega seus medos, seus traumas, agora tudo que você precisa é paz e um pouco de carinho. — Alexa deitou sob o colo de Luy, e abraçou a cintura dele. — ele me abraçou. — ela disse o fazendo rir. — que fogo é esse, vai dormir. — eu vou ficar com ele, você vai ver. Era fim de tarde, Alexa estava novamente a dormir, naquele dia, Mark não havia conseguido se concentrar no trabalho, a todo instante se lembrava a situação a qual havia visto Alexa, caminhando em direção a seu apartamento, ele parou em frente a porta do apartamento dela, tocou a campainha, logo viu a porta se abrir, era Luy. — boa tarde, passei pra saber como Alexa está? — boa tarde, ela está melhor, se tranquilizou, está dormindo. — fico feliz que ela esteja melhor. — obrigado por ter cuidado dela. — por nada, faria de novo se preciso, diga a ela que lhe desejei melhoras. — claro, direi sim. Horas mais tarde, já a noite, Alexa acordou, então levantou da cama e foi em busca de Luy, o encontrou na cozinha preparando algo pra que pudessem comer. — adoro quando cozinha pra mim. — você adora quando qualquer um cozinhe pra você, até porque você não sabe nem ferver água. — meus dons são outros. — não quero nem imaginar quais. — ele disse a fazendo rir. — como está agora? — muito melhor, me sinto até mais leve. — seu vizinho passou aqui mais cedo, perguntou por você e lhe desejou melhoras. — isso claramente significa que ele gosta de mim, que me quer. — pra mim só quer dizer que ele é uma boa pessoa e que apenas estava preocupado, ele tem namorada não é? — sim. — então não fode com a vida do cara. — não quero f***r com a vida dele, quero f***r com ele. — disse ela, então sentiu um pano de prato ser atirado contra seu rosto, o que a fez rir. — é...você já esta muito bem. Naquela noite, Luy dormiu no apartamento de Alexa, ainda não se sentia confiante em deixa-la sozinha, mas pela manhã, logo cedo foi embora, ela, levantou, fez sua higiene matinal, se vestiu e saiu de apartamento, mas não foi muito longe, apenas até o apartamento de seu adorável vizinho e tocou a campainha, depois de uns poucos minutos a porta se abriu, a visão que teve lhe fez morder o lábio inferior, ele estava molhado, com o corpo coberto apenas por uma toalha. — é...acho que hoje você esta bem. — ele disse um pouco sem graça enquanto ela o olhava daquela forma tão descarada. — sim e vim agradecer por ter me amparado ontem, eu realmente não estava bem, e obrigada por ter me recebido desse jeito, melhorou meu dia em mil por cento. — ele riu da ultima parte e logo em seguida disse. — não é querendo me meter demais em sua vida, mas o que houve? fiquei preocupado em lhe ver daquela forma. — digamos que o passado me atormentou por toda a madruga e me deu uns belos tapas na cara, mas não precisa mais se preocupar, estou bem, muito bem. — disse ela direcionando seu olhar a uma parte bem inapropriada. — estou vendo. — por esses dias vou preparar um jantar especial e você vai jantar comigo e antes que você diga algo, meu irmão vai estar com a gente, é pra agradecer o que fez por mim. — tudo bem, eu vou sim. — abraço? — ele riu e disse. — não, não estou adequadamente vestido. — eu não ligo. — eu ligo. — tudo bem careta, eu vou indo, deve estar se preparando para ir trabalhar. — estou sim, bem, até breve. — até gatinho. — Alexa seguiu de volta a seu apartamento, após fechar a porta, seguiu para o sofá e se atirou no mesmo. — meu Deus, que delícia de homem, ele vai ser meu, de um jeito ou de outro vai ser.
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