— Como assim seu jeito? — Quer ser livre ou não? — Livre como? — Sair desse lugar e não ter que ficar com eles. — E ficar com você? O homem riu levemente. — Você sempre foi assim ou ficou depois de virar escrava? — Sempre fui assim e por esse maldito jeito que eles gostam tanto de mim — reclamei carrancuda. Não deu para ver direito, mas acho que ele sorriu quando falei isso. — Vou voltar pra lá. Não conte a eles que sei de você. Eu não vou dizer. — Tudo bem. E você vai ficar aqui por muito tempo? Porque ficar aqui na tumba não é nada agradável. — Vou ficar o tempo que for necessário. — Maravilha! — falei sarcástica e ele riu. — Tenho que ir. — Se afastou um pouco e eu respirei aliviada. Acho que ele percebeu isso, mas não estou nem aí. — Qual o seu nome? — Sofia. — Está nessa