03

1159 Words
"Uma máscara jamais permanece a mesma com o passar do tempo,porque um pessoa falsa permaneceria escondida sem que alguém soubesse da sua real face ?" Jude MCcall (Uma semana depois) Sentada naquele banco da mesma praça na qual conversei com Noah pela primeira vez,pude perceber que jamais teria uma vids tranquila como idealizei. Olhar para meu passado,é o mesmo que entrar em um cenário de filme de terror,tendo como protagonista pricipal,Joseph MCcall. ___Onde você estava,Jude? Ao ouvir aquela voz que me assombrava desde criança,sinto meu corpo se arrepiar juntamente ao nó que havia se formado em minha garganta. ___ Me deixa em paz,não basta tudo que você me fez? Mantendo meu olhar nas pessoas que estavam naquela praça,sinto meu progenitor se sentar ao meu lado levando uma de suas mãos em meus cabelos que estavam soltos e os puxando discretamente porem usando uma força que me causava dor. ___Quando chegar em casa pela tarde, quero te ver em seu quarto como se nunca tevesse saído dele,entendeu?___apenas assenti deixando uma lágrima solitária molhar meu rosto___boa menina!___deixando um beijo asqueroso em minha bochecha,Joseph se levanta ajeitando o terno feito a medida e copentente ao seu corpo. Ao vê-lo se afastar,seco a lágrima e me levanto com a intenção de voltar para casa de Alexa. A uma semana atrás,bati em sua porta pedindo ajuda,somente não esperava que o garoto no qual era apaixonada e seu melhor amigo estariam ali, pois pelo que sabia,Alexa não era amiga de ambos,porém ao conversarmos no dia seguinte,minha melhor amiga disse que estava ficando com Jonas desde o dia da festa no clube e que Noah havia vindo de brinde. Me acabei de rir quando ela o julgou assim,porém obviamente,Alexa jogou verde dizendo que poderia tentar algo com ele já que tinha e tenho uma paixão platônica pelo moreno. Depois do pequeno interrogatório quando cheguei na casa de Alexa,Noah disse ter que ir embora,porém nem mesmo Jonas havia intendido o que estava acontecendo com o amigo, somente sabíamos que ele não se sentia bem comigo por perto,o que me fazia lembrar do que pensei ao sair de sua casa na manhã seguinte após a nossa noite juntos. Era e sempre seria apenas uma noite que ficaria guardada em minha memória. Ao abrir a porta e entrar na casa de Alexa,a encontro sentada no colo do ficante enquanto Noah estava sentado ao lado de uma garota loira que sabia bem quem era. Seu olhar de deboche sobre mim,fazia com que engolisse o nó formado em minha garganta e a raiva que não tinha o direito de sentir. ___Saiu de casa cedo,Jude. Não te vimos___apenas sorri indo em direção a cozinha a procura das minhas chaves. Débora era uma das patricinas da universidade que fazia questão de me humilhar,mas tínhamos um problema pendente que ambas sabiam e que jamais poderíamos contar a alguém. Sua mãe era amante do meu pai,e isso era uma vantagem que nenhuma das duas poderia desfrutar,pelo menos não podíamos,pois se depender de mim,quero que o casamento daqueles seres que não eram merecedores de serem chamados de pais,se ferre e caia na boca do povo,pois o status de família certinha não era digno daqueles dois. ___Onde você vai,amiga? Me virando em direção a entrada da cozinha,encontro Alexa me observando curiosa e com um olhar solidário,pois ela sabia melhor do que ninguém o quão ver aqueles dois juntos me magoava. ___Hora de voltar para casa___sorri fraco e forçado como se estivesse feliz por rever minha "familia!? Não sei se poderia definir assim. ___Tio Joseph e tia Clary encontraram com você?___apenas assenti voltando para sala de estar com ela ao meu lado. ___Assim que puder,volto para te ver. Sabia que durante essas últimas duas semanas,meu contato com Alexa seria praticamente impossível,então preferia lhe deixar apenas com aquelas palavras. ___Está parecendo que não poderemos te ver___sorri fraco com as palavras de Jonas___tá tudo bem,princesa? ___Sim,estou bem___aperto as chaves de meu carro como se tentasse aliviar as tensões de meu corpo___provavelmente não poderei lhes ver por esses dias. Nos vemos na universidade. Sob o olhar de Noah,apenas abro a porta saindo daquela casa os deixando me observando enquanto me aproximava de meu carro. Vendo que o moreno fazer menção de se aproximar,apenas arranco com o carro seguindo em direção ao meu inferno. (...) Nove da noite e me encontrava sentada naquela cama vestindo meus famosos moletons. Com essa semana que fiquei na casa de minha melhor amiga,pude me recuperar das dores e de alguns hematomas,porem boa parte ainda estavam bastante visíveis. ___Vá para a cozinha,Hanna. Ouvindo a voz grave de Joseph,me levantei da cama coreendo em direção ao banheiro trancando a porta. Não aguentaria mais uma agressão,não suportaria passar por aquelas malditas dores novamente e muito menos os diversos xingamentos e ofensas que não eram justas comigo. ___Jude?___sua voz irritada grita por meu nome demonstrando o quão estava me odiando. ___Estou no banheiro. Pondendo ouvir seus passos pesados,tranco a porta na chave pelo bem da minha segurança e vida. Vendo a maçaneta ser girada,senti meu coração acelerar juntamente a meu corpo que tremia com a possibilidade de que ele poderia arrombar aquela porta. ___Não vou te castigar,garotinha___soltei um suspiro tentando me acalmar. Joseph somente me chamava assim, quando não tinha a intenção de me agredir, pois esta é uma forma de garantir para mim que estaria segura diante da situação imposta. ___Somente quero lhe avisar,se souber que aprontou alguma ou quebrou minhas regras,terá de arcar com as consequências ___dando um soco ma porta,Joseph sinaliza de que estaria indo para seu quarto. Ao abrir a porta de meu quarto poucos minutos depois de sua saída,o encontro vazio e com a porta fechada que certamente estaria trancada na chave que antes estava sobre meu criado mudo. ___Mas uma vez presa nesse quarto ___sussurro me jogando sobre minha cama cobrindo meu rosto com as mãos enquanto soltava uma respiração frustrada. Quando era criança,Hanna e Dionísio costumavam me castigar dizendo que não deveria sair de meu quarto até segunda ordem. Aqueles dois que foram responsáveis pela minha existência,não tinham tempo para uma criança idesejada, então ambos me compensavam com presentes caros,o que para mim nunca foi algo hipócrita e mesquinho de sua parte, pois não fazia questão de suas presenças e muito menos me negava a aceitar seus presentinhos,tendo como o último que ganhei,meu carro estacionado na garagem e uma casa em Brad Ford...
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD