Capítulo 5

1628 Words
CALIBRI NARRANDO ✖✖✖✖✖✖ Fecho minha mão no cabelo da p*****a da Amanda enquanto ela mama minha p**a, sentado na cadeira do quartinho estive e permaneci até espalhar p***a em seu rosto. A mesma passa a língua pelo canto da boca tentando capturar vestígios de goza. - Agora rala daqui. Vai, mete o pé vagabunda. - Digo levantando e suspendendo minha cueca. - Ai mô, vamos trepar um pouquinho. - Ela diz atirada vindo até mim e eu me irrito com o tom meloso e eu a empurro pra longe de mim. - Se eu mandei tu meter o pé é porque tu já tá dispensada por hoje, c*****o. Não tô de bom humor não, se eu sair desse banheiro e tu ainda estiver aqui, eu meto dois pipoco na tua testa. Mete o pé. - Jogo seus pano de p**a em cima da mesma e entro dentro do banheiro pequeno que tinha ali. Amanda era a minha amante mais antiga, desde seus 12 anos era doida pra sentar. Mas eu sempre fiquei na disciplina, tá ligado? Quando ela fez 14 anos, aí eu não consegui me controlar... Novinha toda se jogando pra cima de mim e eu não resisti. Tem 14 eu tô botando! Tomei um banho e coloquei uma bermuda da Oakley de tecido, corrente fina com Cruz no pescoço, boné da Adidas, todo playboy. Meto um perfume no corpo e vou trabalhar. Meu porte na cintura, radinho de escuta do outro lado, tudo palmeado, passa nada e nem pode. Meus soldados já estavam ligado a 220, boca tava cheia, sinal de que no final renderia bons lucros, é disso que nós gosta. Ouço um tumulto na porta, burburinho sinistro, seguido de gritaria e confusão. Chego já com a quadrada na mão dando tiro pro alto, dois comédias drogados arrumando problema por causa de droga. Meto bala no pé de cada um e mando se arrastar pra casa nem que seja com a língua no chão, ainda saíram na vantagem que eu não matei! Tô com zero paciência pra esses zé ruela. Uns vaporzinho novo foram fazer corre no asfalto enquanto outros ficavam na entrada do morro vendo quem entra e sai. Vários outros na boca, na frente da minha casa, pelo matagal lá em cima. Graças a Deus o que não falta nessa p***a é soldado competente e que sabem que se eu descobrir que tem x9, queimo vivo na praça pra todo mundo ver. Saio com Deco fazendo vigia pelo morro, paro no Bar do seu Zé pedindo uma loirinha. Observo o movimento, meu morro continuava na moral. Não sou um bandido r**m pra c*****o, tá ligado? Só que quem vacila comigo é cobrado, pô. Tem gente aqui que quando me vê até troca de calçada porque sabe o que sou capaz de fazer se me tontear, mas essa parada de: me olhou, eu meto bala, é pura vacilação. Se manteve o respeito comigo, eu tô de boa. Se se crescer pra cima de mim, vai ter consequências sim e f**a-se! Olho pelo bar vendo uma outra mina que não era a gostosa que todo mundo falava e estranho. Deco parece ter percebido e até perguntou. - Qual foi, Zé? Cadê a mina que trabalhava aqui? - Ele se assusta com a pergunta, parece pensar e responde. - Se demitiu. - Se demitiu? - Deco repete. - Tu tem certeza? Sabe que se mentir pra nós tu vai morrer, né? Ele derrota cansado. - Demiti ela. - Ele diz. - Me dava prejuízo, tirava a concentração dos meus clientes, chegava tarde quase todo dia... - Na próxima vez que tu vier de caôzada, eu queimo a p***a desse bar, tu tá me entendendo? - Deco vai pra cima do Zé, metendo uma arma na cabeça dele. Ele treme na base e assente. Término meu copo junto com Deco e levanto falando pro Zé pendurar na conta. Junto com outros homens atrás de nós, eu e Deco passamos pela praça com o fuzil na mão. Não dava pra bobear de andar só com uma pistola na cintura. Mas algo chama a minha atenção; era aquela mina chorando pra c*****o. Aponto com a arma pro Deco ver e o mesmo vai até la, não entendo p***a nenhuma mas decido ir atrás. Vou na moral perguntar o que aconteceu e a mina veio cheia de 9 horas, tentando me dar forinha. p*u no cu dela! Só não fiz nada por respeito ao Deco, sei que eles têm uma treta aí e eu que não vou me meter. Deco sempre fechou comigo 10/10 e sempre foi o único a estar comigo desde o começo, ele e a família que eu tenho grande carinho. Me afasto pra não mandar ela tomar no cu e meter a porrada quando ouço meu rádio apitando. Ela puxa ele pra conversar e eu vou pro canto pra atender aquela p***a. Radinho On ✓ - Manda o papo! - Mando sem tonteação. - Qual foi, chefe. Tem uma criança aqui na boca mano. Deixaram elas lá na ponta do morro, sabe qualé? Sei o que fazer com essa p***a não! Ela tá mó assustada aqui e eu mandei pro quartinho. - Que que eu tenho a ver com isso, c*****o? Despacha. - Mano, mandaram uma carta junto com ela e uma mochila. Na carta tá falando que é tua filha. - Tá ficando maluco, filho da p**a? - Tô te mandando o papo, pô! - Já colo. Radinho Off × Já fiquei escaldadão com essa p***a. Chamei o Deco pra ir embora e subi o morro quase voado, ouvindo protesto do Deco. Chego na Boca ouvindo explicação do Bira. - Um táxi deixou a criança aí e meteu o pé, chefe. Não mostrou nem as cara, os moleque falou que a menina saiu sozinha. - Cadê ela? - Ele apontou pro quartinho e eu entro vendo uma menina de cabelos claros encolhida no canto da cama. Ela parecia muito assustada, Deco tava lado a lado comigo e bateu a porta. Assim que a porta foi batida, ela olhou assustada pra nós, nossa arma, e se encolheu mais ainda. Ao lado dela tava uma mochila junto com uma pasta, peguei no envelope amarelo e saí abrindo, revelando uma carta. "Calibri, aqui quem tá falando é a Flávia, sua antiga amante. Uma cota atrás te mandei o papo de que tava esperando um filho teu e tu riu da minha cara. Tá aí o resultado, essa peste só serviu pra atrasar meu lado. Faça o que quiser com ela porque não tô afim de servir como babá de criança, não nasci pra ser mãe e nem nunca chamei a mesma de filha. Tu como pai tem a responsabilidade de cuidar, e se não tiver, doa pra alguém. Tô sumindo do mapa porque sei que você vai querer me matar depois de ler isso. PS: Nota que ela é tua cara é só puxou meu cabelo e meus olhos. Leva em consideração, não menti! PS: Tem um presentinho com ela por todas as vezes que você me bateu. Dois beijinhos nessa piroca gostosa que eu morro de saudade de quicar e rebolar gostoso." Tudo que eu senti foi raiva. Soquei a parede puto da vida, fazendo a menina chorar. Que inferno! Eu não tenho tempo pra crianças. Não tenho tempo pra ser pai, eu não sei ser carinhoso com quase ninguém. Deco lê a carta e n**a com a cabeça, se aproximando da menina. - Ei menininha. O tio pode saber seu nome? - Fico parado olhando a cena enquanto ela parece pensar pra responder. - Nicolle. - Ela diz baixo, com o rosto vermelho, agarrada em uma boneca de pano. Pego na certidão dela que constava apenas o nome daquela mulher, o nome todo dela era Nicolle Castro de Oliveira. Ela tinha 4 anos, exatamente os anos que a Flávia foi embora da minha favela alegando que viajaria pra ficar com a mãe. - Filha da p**a! - Cadê sua mãe? - Deco pergunta calmo pra menina. - Tio... Eu... eu... num xei! - Ela funga. - Minha mamãe num gostava de mim, ela era malvada. - Ela diz e eu fico mais puto ainda. - Antes de ir embora, ela te disse alguma coisa? - Pergunto. Ela parece ponderar, mas no fim, assente. Levanta do chão e levanta a blusa, mostrando um corte grande ali. - Falou pra mostrar pro Caribi, meu papai. - Aquilo me quebra por dentro, essa era a tal surpresa que ela tinha falado. Filha da p**a! Rosno levantando e chutando tudo que vejo pela frente. - Manda essa menina pra Cecí, Deco. - Mano, uma hora tu vai ter que assumir o b.o. - Me deixa relaxar, c*****o. Leva essa menina pra sua mina e depois eu vejo o que eu faço! - Cecília trabalha, viado. Fica mais na rua do que dentro de casa, ela não vai poder ficar o dia todo com a criança. - Não quero saber, p***a! Manda pra alguém cuidar, depois eu resolvo essa p***a, tenho cabeça pra mais nada agora! - Deco sai negando com a cabeça e levando a menina pra fora, no colo. Bolo um cigarro de maconha e levo nos lábios, puxando a essência e deixando a onda relaxar meu corpo. Não sou de consumir, mas tem tempo que essa p***a é maior que eu e a única coisa capaz de me relaxae. O ódio tava me consumindo, vontade de quebrar tudo. Às vezes me sinto um inútil, papo reto. Mas em uma coisa que eu ia ser útil a minha vida toda, era procurar aquela desgraçada e encher ela de porrada e de bala. Ou eu não me chama Calibri, dono dessa p***a toda!
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