CAPÍTULO TRÊS Seis luas depois Rea estava deitada na pilha de peles ao lado de sua pequena lareira crepitante, completamente sozinha. Ela gemia e gritava em agonia quando as dores de trabalho de parto surgiam. Lá fora, o vento do inverno uivava e os ferozes vendavais faziam com que as portadas batessem contra as paredes da casa e a neve se desintegrasse em fluxos por cima da cabana. A tempestade furiosa combinava com o estado dela. O rosto de Rea brilhava com suor. Ela estava do lado da pequena fogueira, mas não conseguia se aquecer, apesar das chamas furiosas, apesar do bebê chutando e girando em sua barriga, como se estivesse tentando sair. Ela estava molhada e com frio, tremendo, tendo certeza de que iria morrer naquela noite. Outra dor de parto surgiu, e, se sentindo assim, ela dese