Capítulo Onze

1301 Words
Mikhail Petrov Faz dois meses que Aleksander inventou de ser um irmão mais velho para mim, ele me reconheceu como um Petrov, mesmo com metade do conselho contra ele, ele lutou contra e me reconheceu, confesso que isso me surpreendeu muito. Eu pensei que ele quisesse ter a cadeira da Bratva só para ele. Faz dois meses que estamos investigando o Consigliere Ygor e p***a! Pelas evidências, pode ser mesmo ele. Meu irmão está tão furioso com isso que, é bem provável tomar uma decisão radical. — Aleksander, você tem certeza que é ele? — Indago totalmente surpreso, mesmo que passasse pela minha cabeça que Ygor é o traidor, eu não pensei que ele fosse tão ousado assim. — Claro que tenho irmão, eu estou monitorando os movimentos dele faz dois meses — Aleksander concorda ainda mais frustrado que antes. Ele está andando de um lado para o outro, passa a mão pela cabeça, as coisas não estão bem na Bratva, além dos j*******s, agora, temos que lidar com italianos traidores e um homem do alto escalão, também traidor. — Se é realmente ele, devemos prender ele e interrogar? — parece o certo a se fazer, precisamos arranca o máximo de informações possíveis do desgraçado. O olhar de Aleksander diz outra coisa da minha opinião, acho não é isso o que ele tem em mente, ele tem outros planos, na verdade acho que eles são bem macabros. — Não podemos fazer nada por enquanto, estamos fragilizados e precisamos de novos aliados — meu irmão comunica, presto atenção nas falas dele. Aleksander está extremamente certo, estamos completamente fragilizados, não temos aliados, a Bratva nunca precisou de ninguém, claro que isso foi um tiro no nosso pé por causa de situações como essa, a única vez que nos arriscamos em arranjar aliados, fomos traídos. Não podemos machucar Ygor ainda e nem podemos demostrar que sabemos sobre o esquema dele, precisamos agir com cautela para que a guerra não nos pegue de surpresa. — O senhor tem alguma ideia de possíveis aliados? A máfia escocesa não é muito forte e a francesa foi derrubada, não vejo uma possível saída para nós — eu realmente não vejo uma solução para o nosso problema, não existem máfias para nos ajudar. As máfias ao nosso redor, não são fortes o bastante para nos apoiarem, elas não têm homens o bastante para nos ajudar. — Tenho Mikhail, mas vai depender de você — Aleksander fala com um pouco de recio. O que é que ele vai fazer? Pelo rosto rosto dele, não parece uma boa coisa. — Pode falar senhor, se fôr para ajudar a máfia, eu farei senhor — retruco totalmente convicto das minhas palavras, Aleksander me tratou como um irmão, mesmo quando eu me tornei o principal suspeito da traição, ele fez a correção do erro do pai dele e foi contra todos os homens do conselho. Eu realmente estou disposto a ajudar ele, não só a ele, mas a Bratva também. Eu não desisti da minha vingança ainda, mas estou disposto a ajudar o meu irmão. — Pare de me chamar de senhor, somos irmãos — Aleksander repreende com uma cara de poucos amigos, abano a cabeça concordando. Ele insiste que eu o chame de irmão, não é fácil para mim, eu fui reconhecido recentemente como um Petrov, não é fácil para mim, tenho uma vingança por fazer, não posso deixar que a bondade dele me distraia. — O que você sugere Aleksander, é algum problema para mim? — pela expressão dele, parece ser um problema de verdade, eu não vou fazer nada que coloque a minha vida em risco, preciso me manter seguro para realizar a minha vingança. — Eu não sei irmão, depende de você, mas você tem a liberdade de se recusar — Aleksander informa com calma e concordo com ele. — Pode falar Aleksander — dou permissão para que ele fale logo qual é o plano, Aleksander abana a cabeça concordando. — Bom! Matteo Cassano, é o capo da Camorra, a máfia italiana da zona leste, eles são extremamente poderosos, mas são inimigos da Cosa Nostra e nossos inimigos, eles não nos ajudarão nunca — Aleksander começa contando a primeira parte do seu plano e sinceramente, eu não estou entendendo nada — Mas Matteo Cassano, tem uma filha, única filha na verdade — Aleksander dá continuidade com a explicação, ele tira a pasta com o dossiê da filha de Matteo Cassano. A menina é extremamente linda, ela é loira, olhos azuis intensos, pele branca como a neve e p***a! Ela parece um verdadeiro anjo, não existe ninguém tão lindo como ela, eu acho que estou sonhando até. — O que quer que eu faça? Quer que eu sequestre ela? — meus olhos brilham como a possibilidade de ter o raio de sol perto de mim. — Não Mikhail, eu não quero que sequestre ela, isso seria burrice da nossa parte — Aleksander berra. Realmente, seria uma verdadeira burrice sequestrar ela, já temos inimigos que bastem. — O que quer que eu faça então? Eu estou confuso — estou confuso, não sei qual é o plano dele e p***a! Com a foto do anjo diante de mim, não consigo me manter concentrado, ela está me deixando totalmente sem força nem com inteligência o suficiente para pensar com clareza. — Eu quero que você seduza ela, eu quero que seduza Sophie Cassano e se case com ela — Aleksander explica com tanta calma que seria engraçado se não fosse tão grave, Me sobressalto na cadeira com essa loucura, a menina é linda de verdade, ela parece um anjo, um raio de sol para os meus dias frios, mas eu não tenho planos de casar, com ninguém, nem mesmo para ajudar a Bratva, isso vai colocar tudo a perder. — Mas Aleksander, como é que eu vou fazer isso? O pai não quer saber de russos, mesmo que eu consiga seduzir ela, quem nos garante que ele vai concordar com o casamento? — Indago surpreso. Uma coisa é eu conseguir seduzir ela, conseguir conquistar ela e levar ela a cama, outra bem diferente e convencer o pai dela a permitir o nosso casamento. Ele nunca vai permitir isso, a Camorra não quer nenhum tipo de contacto com a Bratva, nem mesmo respirar o mesmo ar conosco. — Você está certo, o pai não vai aceitar isso, então! Deverá engravidar ela — Aleksander fala com bastante calma. Que p***a é essa? Eu tenho que enganar uma jovem pobre coitada, virgem e inocente, para no final engravidar ela e no final forçar uma aliança entre as duas máfias, isso é loucura. Meu irmão está muito desesperado, conhecendo ele como eu conheço, ele não faria uma coisa dessas, mas parece que não temos outra opção. — Eu matriculei você na universidade de Roma, é onde a Sophie está, você é Harry Cameron, estudante sueco de vinte e três anos, vai fazer um intercâmbio lá — meu irmão explica passando a pasta com os meu novos documentos falsos. Parece que ele tem planejado isso há muito tempo, só estava esperando o momento certo para me informar. Como é que eu vou fazer isso? Ficar numa universidade cheia de jovens comuns, com os hormônios a flor da pele, tentar fazer amizade com eles e como se não bastasse isso tudo, tenho que seduzir uma virgem. — Está certo, vejo você daqui a três meses no meu casamento — concordo com ele, mesmo que essa vá ser a pior decisão que vou tomar na minha. Isso pode ser bom para mim em alguns aspectos, universidades são os melhores lugares para encontrar vítimas, faz tempo que não tenho uma boa presa. — Toma cuidado irmão — Aleksander murmura preocupado comigo. Pensasse nisso antes de me mandar para a toca do leão.
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