Capítulo 4 | O dono sou eu!

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_ Olha... - ela falou e só então se deu conta que seu captor falava seu idioma – Aparentemente você está me confundindo com alguém... Vou levantar, voltar para meu quarto e nós fingimos que nada aconteceu, ok? _Confundido? Acha que eu estou te confundindo? - ele repetiu - Não minha bella, só há você e nenhuma outra... _Meu amigo, eu não sou "bella" coisíssima nenhuma. Nunca te vi e gostaria muito de ir embora, capisci? _Vejo que não perdeu seu espírito, bella. - comentou seguindo até a porta para abri-la, dar algumas ordens e voltar para dentro novamente. - Mandei pedir algo para você comer e em seguida tomar seu medicamento. Ela não podia enxergá-lo direito, mas podia ver sua altura, seu porte físico e ver que estava vestindo apenas a parte de baixo de um pijama. _Meus amigos, minha família estão todos no hotel, vão procurar por mim... _Com certeza e em breve você irá até eles, mas não antes de estar alimentada, banhada e medicada. - Vou preparar seu banho enquanto esperamos a comida, venha. - ele se aproximou da cama estendendo o braço para ela que saltou da cama correndo em direção a porta para tentar fugir, mas ele alcançou com uma facilidade vergonhosa e a atirou de volta na cama como se ela fosse uma droga de almofada. Vendo que ela tentava novamente escapar, colocou-se sobre ela segurando com força seus braços e jogando suas mãos acima da cabeça mantendo-as presas ao colchão. _Quieta! Não me obrigue a machucá-la. Por causa de sua teimosia ontem você desmaiou. - acusou. _Olhe aqui seu tarado! Eu desmaiei porque você me atacou. Vou começar a gritar e chamar a polícia! _Pare de se debater, me obedeça! - ele começou a praguejar em italiano e ela não entendeu nada - Estou falando para seu bem! _Acha mesmo que vou confiar que você que tentou me violentar e ontem à noite e me trouxe contra a minha vontade para sabe-se lá onde está preocupado com minha segurança? - como ela iria sair daquela situação? Senhor Jesus! - Quem diabos é você e em nome de Deus, o que eu estou fazendo aqui? - ele a empurrou com mais força contra o colchão, uma das mãos desceu tateando sem cerimônia por entre as suas pernas... _Tantas perguntas minha, bella tão feroz... tão macia...tão cheirosa...- ele repetiu o gesto de enterrar novamente o rosto em seus cabelos, cheirar; para seu desespero, seu corpo traidor parecia se excitar com aquilo... - Queria tentar ser delicado com você, que nossa primeira vez seja doce... mas se você prefere que eu seja um bruto, por favor, resista. Continue lutando. Quanto mais você luta, mais e******o eu fico – ele comentou fazendo ela paralisar de medo e encará-lo assustada. _ Ai meu Jesus! Por favor não me estupre! Por favor me deixe ir. Eu juro que não procuro a polícia! - ela então voltou a tentar negociar com aquele maluco - Por favor, sou madrinha de um casamento. Se acontecer algo comigo vai estragar todos os preparativos! Minha amiga está planejando há meses tudo isso, por favor...Olha não vou botar você em nenhuma encrenca. - prometeu – Juro que não vou procurar a polícia... - a família do noivo dela é muito importante, um escândalo desse arruinaria tudo... minha amiga é noiva do dono do hotel onde estou e todo mundo conhece ele... _O dono? Quem? Como é mesmo que você o chama? "Fabrício o Fabuloso"!? - ele riu entre dentes enquanto a cabeça dela dava voltas – Fabricio não é dono de nada! Nem dele mesmo! O dono sou eu! Sou dono de tudo aqui e agora sou seu dono também, mia bella Sarina Maria. - continuou, mão subindo por dentro de suas coxas – Não me fale daquele maldito bastardo...- falou com aparente raiva, cheirando novamente os cabelos dela – Principalmente agora que estamos num momento tão agradável, vida mia... Vou dar o castigo que ele merece depois... Agora vou me concentrar em você amore mio...Sabia que você seria assim quente e macia...- gemeu- Tão quente...- falava enquanto ela lutava para se soltar. _Se você não me soltar, eu vou gritar !– e fez menção de cumprir a ameaça, no que foi silenciada pela mão rude. _Quer que eu passe m*l de novo? - ela se debateu escapando de ser silenciada. _Por que você simplesmente não aceita e se entrega para mim? Quero degustar cada pedaço seu... Posso te dar muito prazer, bella - e seguiu a sondagem intima por entre as pernas dela chegando finalmente ao tecido fino da calcinha de renda - Vê meu amor? Você nesse momento está a minha mercê. Posso fazer com você o que eu quiser...Hum...posso sentir sua umidade respondendo aos meus carinhos, minha querida, você me quer... pode sentir como eu te quero? - dizia se esfregando nela que já sentia a ereção se avolumando entre eles, quando uma batida na porta interrompeu o avanço. _ Maldição! Ele a soltou por um momento e tremendo dos pés à cabeça, ela procurou desesperadamente por uma saída, quando vislumbrou uma porta para uma espécie de balcão por detrás das pesadas cortinas correu naquela direção, ele percebeu sua intenção partiu para cima dela que reagiu tentando esbofeteá-lo com toda força que tinha. Ele começou a dizer coisas em italiano e ela em português completamente fora de si até que enfim ele conseguiu dominá-la. _Você ficou louca?! - ele a segurou com força, abriu em das portas que dava para um pequeno balcão de onde ela praticamente podia ver de cima boa parte da cidade - Sabe a que altura estamos? Acha que vou permitir que se mate? - falou apertando-a nos braços mais uma vez, voltando para dentro com ela e trancando a porta. _Você não tem que permitir nada, seu maldito! Melhor me jogar que ser estuprada! - ele pareceu chocado com a observação - O quê? - ela acusou. _Porque você usa essa expressão? Não vou tomar você à força. _Você é louco ou o quê? O que você acha que está acontecendo aqui? - fez um gesto incluindo eles dois - Você aparece do nada no meio da noite e me agarra, me sequestra. Olhe para só para você! Parece uma p***a de um m****o de gangue. Se as mulheres italianas curtem essa merda, eu não estou curtindo. - diante do olhar confuso dele parou - O que é? _Fale mais devagar...Não te entendo...- foi quando ela percebeu que em seu nervoso passou a falar muito rápido em português. _Não me entende? - ela gritou para ele se levantando - Não é não! Entendeu?! Não é não! _ Mas você me quer, bella...posso sentir... _ Caramba! - respondeu passando as mãos pelos cabelos – Olhe, só porque eu estou "na seca" e meu corpo respondeu quando você se esfregou em mim não quer dizer que eu quero ser forçada a f********o com um estranho na p***a da festa de casamento da minha melhor amiga! Se isso é algum tipo de pegadinha da Clara com as primas, ou algum tipo de despedida de solteira bizarra já deu, tá? - ela começou a andar de um lado a outro do cômodo - Meu bom Deus, isso não pode estar acontecendo comigo! Eu tô tendo uma merda de alguma alucinação...Só pode ser... misturei os remédios para enjoo que tomei no avião com bebida, com a medicação para pressão... É isso – enquanto ela seguia falando e andando ele ficava parado na frente dela e quando ele fez de se aproximar, ela o repeliu novamente - Não encosta em mim! - ele pareceu furioso em ser repelido e a agarrou novamente e, para seu total desespero e vergonha, ela começou a tremer e chorar... PRÓXIMO CAPÍTULO... "... Diante da negativa dela que ainda estava desconfiada, se aproximou, apanhou o garfo e começou a servir-se do prato dela _Coma, não tem nada além de comida aí...- pegou uma porção generosa de bolo de cenoura com o garfo e pôs na frente dela como se ela fosse uma criança. - Coma. - pediu ainda mastigando. _Você é muito mandão... _E você muito malcriada... Depois que comeram juntos ele finalmente concordou em levá-la de volta ao seu quarto, mas para isso pediu que se virasse e deixasse que ele a vendasse os olhos. _Mas nem a pau... ..." ❤Espero que tenham gostado! ❤Não esqueça do meu coraçãozinho (rs).❤
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