LAURA PERCORREU a boate com o mesmo olhar de desprezo e superioridade que olhava todas as coisas. Sabia que o lugar altamente exclusivo e frequentado pela elite da Europa pertencia a Famiglia, mas estava profundamente incomodada por ser obrigada a se rebaixar e ir encontrar seu cúmplice naquele lugar onde jogadores de futebol, ricos empresários e até mesmo a realeza do Oriente Médio ia para se divertir com bebidas, jogos de azar e prostitutas...Ela era uma princesa e não devia se misturar... – suspirou resignada – Era um momento de medidas drásticas que exigiam ações desesperadas. Se seu irmão e Santoro realmente acreditavam que ela ia permitir aquela usurpadora brasileira levasse a melhor sobre ela, estavam muito enganados! _Santoro é meu! – insistia. Ainda se recordava do ódio e da rev