Descobrindo que ogro pode ser maravilhoso

2960 Words
Já era de madrugada quando saiu de casa sorrateiramente, empurrou a moto para fora do portão, acelerou até a casa de seu padrinho. Assim que chegou lá, Bruno e Léo já estavam a sua espera, deu um beijo carinhoso na bochecha de seu padrinho, sentou no lado do carona e saiu com Bruno. Léo foi na sua moto, depois de meia hora Léo apareceu em uma esquina de uma rua deserta, Carol estava impaciente por ter esquecido seu cigarro em casa mais, para sua sorte Bruno lhe ofereceu um do dele. Foi a primeira vez em anos que ela foi educada com um homem e até agradeceu. A viagem foi longa e sem ela falar nada, apenas desligou seu celular, colocou dentro da bolsa. Toda vez que Bruno acendia um cigarro ele oferecia uma pra ela também. Léo por outro lado era do tipo careta, não bebia bebidas alcoólicas e nem fumava, ele sentou atrás e mexia em seu celular. Era por volta das seis da manhã, Bruno parou em um posto Bruno - vou lá comprar alguma coisa para comermos, vão querer o que ? Léo - café Carol - um suco , cigarro e qualquer salgado para comer Bruno - já volto e Léo você dirige o resto do caminho Era visível que Bruno estava cansado, já Carol passou para o banco de trás, Léo foi para o acento do motorista. Depois de uns minutos Bruno volta , entra no carro e entrega o que lhe pediram. Carol bebeu e comeu rápido, fumou um cigarro e acabou apagando, duas noites sem dormir deixaram ela exausta. Assim que chegaram no lugar que iam ficar, Bruno desceu e abriu o portão, e fechou assim que Léo entrou. Chamaram e tentaram acordar Carol que dormia profundamente. Por ser mais impaciente, Bruno jogou as chaves para Léo abrir a porta da casa, pegou ela nos braços e entrou. Já passava de duas horas da tarde quando Carol acordou, estava deitada em uma cama, um quarto branco, ao lado da cama uma prateleira com vários livros, na frente um guarda roupa escuro, ao lado dele uma porta, olhou mais e viu suas coisas em uma poltrona escura perto de outra porta, perto da cama uma toalha. Realmente precisava de um banho, pegou uma roupa e depois de olhar para as duas portas pensou, o banheiro deve ser na porta ao lado do guarda roupa. Já dentro do banheiro, que por sinal era simples , uma ducha de um lado, vaso de outro e perto da porta a pia com uma escova de dentes nova. Para sua sorte pois, ela não lembrou de pegar a dela. Uma boa chuveirada, sua barriga roncava de fome, colocou um short, uma blusa branca e um chinelo, fez um coque como sempre em seu cabelo. Sentiu um cheiro bom que provavelmente vinha da cozinha. Lá estava os dois colocando seus pratos na mesa. Léo - vem comer Caroline Carol - só me chama de Carol por favor Se serviu de uma macarronada, salada, sentou com eles e comeu tudo. Carol - como cheguei no quarto Bruno - eu levei, sua voz rouca e séria Carol - da próxima joga água, mais não me pega Ele podia ser até um gato, o homem mais lindo que ela tinha visto mais, ele não tinha o direito de pegar ela no colo. Bruno - p***a, furioso, para de neurose , Léo tentou de tudo e você não acordava Léo - calma os dois, Carol não dava para te deixar dentro do carro, lá na garagem é muito quente, pode confiar que nos dois vamos te respeitar e proteger você. Carol - desculpa, sendo sincera, eu só não gosto de homens me segurando , os únicos eram meu pai, meu padrinho e meu irmão. Bruno - que irmão? você não tem irmão, tá falando do chefe do tráfico da favela que você anda . Carol - não te devo explicação, levantou , aonde posso fumar Léo apontou para uma porta na cozinha. Passei p**a pela porta, me senti uma prisioneira nesse lugar, havia um muro bem alto, um varal, no canto da parede tinha um tanque. realmente eu senti que não aguentaria muito tempo por lá. Eu precisava urgente de uma bebida forte. Assim que acabei de fumar, me virei e vi Léo e o Bruno vir para cá. Carol - Léo , por favor preciso de uma bebida forte, tem por aqui ? Léo - não , mais se quiser eu posso compra uma cerveja, vou ter que sair para comprar umas coisas para nossa estadia aqui. Carol - posso ir , não aguento ficar nesse presídio Bruno - não, e minha casa não é presídio. Léo sabia que seria uma boa sair de fininho, os dois tinha um temperamento forte, nem um dos dois iriam pegar leve. Agora ele entendia o por que de Carlos exigir que Bruno fosse junto, afinal só ele conseguiria por algum limite nela. Nunca tinha ouvido alguém gritar e tirar o Bruno do sério. Carol - você não passa de um ogro, babaca e e******o. Nem uma mulher ousou dizer isso dele, precisava por ela em seu lugar, puxou ela para bem perto, colocou sua boca na dela, sua mão agarrada em sua cintura com força, depois de tentar lutar ela se rendeu e retribuiu ao beijo. Quando deu por si estava aos beijos com ele, ficou nervosa, se soltou, tentou dar um tapa no rosto dele, sua mão ele segurou e a puxou para outro beijo. Ela o empurrou nervosa com os olhos cheios de lágrimas Carol - nunca mais toque em mim, eu tenho nojo de homens como você Bruno todo calmo - nunca mais discuta comigo, não grite na minha casa, você não está de férias, ajude com tudo e não vou precisar tocar em você novamente, entendeu ? Ao ver ela querendo sair sem dizer nada, segurou o seu braço Bruno - entendeu Caroline Carol - sim Ela saiu se trancando no quarto, como ele era grosso, procurou o telefone e não achou, tomou outro banho e adormeceu. Quando acordou já estava escuro, fumou um cigarro pela janela, não queria pensar naquele beijo, no jeito que ele a segurava, nos seus braços fortes e musculosos, no perfume amadeirado. Respirou fundo, precisava esquecer o que aconteceu. uma batida na porta. Léo - Carol, é o Léo, abre Abriu a porta Carol - entra, você viu meu celular Léo - então, guardamos, seu celular pode ter sido rastreado e podem acabar te encontrando, isso seria um risco Definitivamente ele era bem diferente do ogro, mais calmo e bem mais simpático Carol - tudo bem, mais o que eu vou fazer enquanto estiver aqui Léo - eu vou fazer o jantar, quer me ajudar ? Ela respondeu sim com a cabeça, para sua sorte o Bruno não estava lá na cozinha. Léo ficou surpreso ao ver que ela sabia cozinhar muito bem, ele fez o arroz, ela uma carne assada recheada com batatas douradas, uma salada colorida, e até um bolo de cenoura com cobertura de chocolate. Depois de um longo banho, Bruno não conseguia tirar aquele desejo de beija lá novamente, colocou uma calça jeans escura, uma blusa polo Branca. Um aroma gostoso vinha da cozinha, ouviu risos vindo de lá, viu Léo e Carol brincando arrumando a mesa para o jantar, mesmo sendo amigo de muitos anos sentiu um ciúme de ver como Carol o tratava. Assim que provou, não acreditava no sabor maravilhoso que vinha em sua boca. Bruno - Léo você se superou Léo - de os créditos para Carol, foi ela que fez praticamente tudo, eu só fiz o arroz Bruno sorriu - parabéns, cozinha muito bem Carol - a louça é sua , se me derem licença vou pegar o bolo Bruno nunca comeu tanto em sua vida, até porque ele mesmo nunca tinha tempo para cozinhar mesmo. Sempre trabalhou muito. Esse lado dela ele nunca tinha visto, e pelo que Carlos falava ele Também nunca viu, era até difícil de acreditar que a rebelde saberia cozinhar tão bem assim. Ele sabia que o Léo foi dormir, depois de limpar a cozinha, foi lá fora, ela estava lá, linda como sempre, fumando um cigarro e bebendo uma cerveja sentada, parecia que ela estava longe. O desejo dele só aumentava por ela, uma coisa que ele nunca havia sentindo. Como ele sentia uma vontade de beijar aquela boca carnuda novamente, assim que ele abriu uma cerveja os olhos dela se voltaram para ele. Carol sentiu sua respiração começar a acelerar, parecia que ele estava adivinhando que, ela estava pensando no que ele fez mais cedo com ela. Nem um homem tinha deixado ela assim, mais já que ela tinha que ficar presa iria torturar e deixar ele louco. Bruno - desculpa pelo que eu fiz mais cedo, prometo que isso não vai acontecer mais Carol - tá Depois ela pegou seu gloss e passou de um jeito lento e sabia que ele estava ficando tenso com a situação. Claro que ele não aguentou e puxou ela para os seus braços , ela provocou e agora teria que aguentar as consequências. Ele não queria ficar só nos beijos, precisava tocar e sentir ela em seus braços. Primeiro apertou a b***a sem parar de beijar, depois foi subindo e colocou a mão por baixo da blusa, só parou quando chegou em seu seio firme, lambeu e sugou, desceu uma de suas mãos e tocou na i********e dela, fez um carinho e quando ia colocar o dedo lá dentro para sentir Carol - para Bruno, eu não posso fazer isso Bruno - eu sei que você que e Carol - eu sou virgem Bruno Bruno - p**a que pariu , tá de s*******m comigo ? Carol envergonhada - não , estou falando a verdade, preciso entrar Depois de ver ela sair correndo, ele respirou fundo, caminhou lentamente para seu próprio quarto, precisava de um longo banho frio. Ele não entendia como uma mulher poderia mexer tanto assim com ele, respirava fundo, precisava se acalmar. Não poderia deixar isso acontecer de novo, ela era um problema sério, se envolver com uma mulher assim acabaria com sua vida, ainda lembrou de como o maior traficante da favela tratou ela como irmã, como eles se conheciam ? Até porque Carlos nunca mencionou isso para ele, e olha que Carlos era muito protetor com ela mais, tratava ela como uma filha, ainda lembrou que pediu para ele e Léo buscar ela na favela, se ele fosse irmão dela era só ligar e mandar alguém levar ela. Alguma coisa tem de errado nessa história. Carol estava no quarto, suas lágrimas rolavam por seu rosto, não conseguia entende o que estava acontecendo com ela mesma, sempre ficou longe dos homens e agora não conseguia ficar longe de Bruno. Ela acabou adormecendo encolhida abraçando o travesseiro. Já estava amanhecendo quando ela acordou,depois de um banho, colocou uma calça de moletom preta e um casaco da mesma cor, não estava se sentindo bem para mostrar sua pele e não queria ser notada por Bruno. Correu e preparou um café da manhã com bolo, torradas e uma geleia. Léo entrou e sorriu, sentou e começou a comer. Ela sentiu um medo percorrer seu corpo, comeu rápido e foi lá fora fumar. Depois de três cigarros entrou e passou rápido por Léo e Bruno, queria ficar quieta dentro do quarto e longe dele. Léo - Bruno depois que eu fui dormir você e Carol brigaram de novo ? Bruno - por que perguntou isso ? Léo - porque quando eu entrei ela levou um susto, depois viu que era eu, ela quase não comeu nada, não abriu a boca para falar nada, e quando ela estava entrando te viu e saiu feito um furacão, para de fazer isso, seja legal com ela, olha sou seu amigo dês de pequeno, sei que não conhecemos ela direito mas, olha ela tem suas qualidades, sabe cozinhar muito bem, e pelo que percebi ela sofreu alguma coisa no passado, por isso que ela não é de confiar nos homens. Bruno - tá, vou sair um pouco e volto na hora do almoço Depois de ver Bruno sair, Léo limpou tudo e bateu na porta do quarto de Carol. Conversaram sobre assuntos bobos e começaram a cozinhar o almoço. Ela se sentia bem perto dele, e não se sentia assim a muito tempo. Bruno chegou xingando e reclamando, seu carro fazia um barulho estranho e não conseguia um mecânico para resolver o problema. Ele não podia ficar sem carro nesse momento. Carol com uma voz baixa falou - posso dar uma olhada no carro Bruno - duvido que consiga resolver Ela deu um sorriso de desafio para ele Carol - vamos fazer um acordo, se eu resolver vocês me levam nem que seja de noite para dar uma volta Bruno - se conseguir, e não vai sair de dentro do carro Carol - fechado Abriu o capô, pediu Léo para ligar o carro, fechou os olhos, prestou atenção no barulho, pegou as ferramentas que tinha na garagem, que por sinal estavam bem velhas, pediu para Léo desligar o carro, mexeu em alguns lugares, olhou para cara dos dois e ruiu . Carol - muito fácil, agora liga o carro Bruno não acreditava que ela realmente sabia o que estava fazendo, não tinha mais barulho, ela realmente era boa nisso, olhando suas mãos com um pouco de graxa. Carol - então eu ganhei, como é bom Os dois ficaram surpresos com ela. Depois do almoço Léo recebeu uma ligação e teria que ir na cidade resolver umas coisas. Bruno havia prometido que não teria briga com ela e iria pedir desculpas por ter sido grosso com ela. Léo se foi, depois de vários cigarro Bruno caminhou e abriu a porta, Carol estava deitada de camiseta e ele percebeu que ela tinha uma tatuagem nas costas, não dava para ver o que era, isso deixou ele curioso. Carol sentiu a presença dele e deu um pulo. Bruno - calma, só quero conversar Carol - desculpa Bruno - eu que deveria pedir desculpas O desejo acabou falando mais alto e os dois acabaram se beijando novamente, beijos exigentes, quando Bruno deu por si, estava tirando a blusa dela, e ela tirou a dele. Ele era bem mais forte, seu abdômen definido. Depois de deixar ela nua na cama ele sugou seu mamilo, brincou com a língua nele, desceu até a sua parte mais íntima e molhada , colo ela era perfeita, ele fazia movimentos circulares enquanto ela gemia seu nome, isso o deixava com muito t***o, ele só parou depois que ouviu ela gozar dentro de sua boca. Rapidamente retirou o resto da roupa, colocou uma camisinha e devagar e sem pressa começou a entrar nela. Carol sentiu um pouco de dor mas, o desejo por ele falou mais alto. Aos pouco ele aumentava o ritmo, ela gemia o seu nome, quando não aguentava mais ela acabou cravando as unhas nas costas dele e mais rápido ele ia, uma uma estocada e chamando o nome dela ele gozou. Deitou e puxou ela para o lado. Quando suas respirações normalizaram, Bruno levantou rápido. Bruno - merda , ouvi o barulho da garagem Carol correu para o banheiro, Bruno reparou nas pequenas marcas de sangue, jogou uma coberta pegou suas roupas rápido e correu para o seu próprio banheiro. Léo estranhou o silêncio mas ficou feliz por que finalmente os dois não estavam brigando. Depois de tomar banho, Carol olhou as marcas de sangue no lençol, retirou rápido e lavou e deixou na janela para secar, Bruno realmente era um homem e tanto sorrindo. Caralho, como ela era gostosa, pensou, p**a que pariu, ela era realmente virgem, sentiu suas costas arderem um pouco e com muito custo viu os arranhões que ela deu nele, sorriu, ele foi o seu primeiro, nunca tinha dormido com uma virgem, só de pensar já sentia vontade de ter ela em seus braços novamente. Por volta das sete Carol estava na cozinha com Léo, realmente eles estavam se tornando muito amigos, Bruno sentiu ciúmes , ela não conversava com ele assim, até por das últimas vezes acabaram se beijando e fazendo amor. Com ele ela ria e brincava, com ele não. Como prometido eles levaram ela para dar uma volta de carro, Bruno querendo agradar desceu do carro e comprou sorvete para ela e para Léo, ele não gostava dessas coisas, ver o sorriso dela para ele deixou ele feliz. Ao voltar para casa Léo tomou banho e foi dormir, Bruno já havia tomado banho e estava na área fumando,ao ver Carol aparecer com uma cerveja ele sorriu, passar a tarde todo querendo beijar ela de novo. Depois de vários beijos , ele não aguentava mais, precisava de mais, para sua sorte o short que ela usava era largo, depois de fazer ela gozar, abaixou um pouco suas calças, colocou uma camisinha , encostou ela na parede e a penetrou cheio de desejo, sem parar de beijar lá, aumentava o ritmo, como era gostosa essa mulher, reprimido um gemido ele gozou. Segurou ela firme até eles voltarem a respiração normal. Os dias iam passando rápido, sempre que pintava uma oportunidade eles faziam amor mais, brigavam muito também. Léo não desconfiava de nada que acontecia debaixo do nariz dele. Carol ficava cada dia mais linda aos olhos de Bruno, depois das brigas eles acabavam fazendo amor e para tristeza de Carol sempre acordava sozinha na cama. Ela não aguentava mais isso. Léo recebeu uma ligação precisava ficar fora por uns dias, e pediu para os dois não brigarem muito. Na noite que ele saiu Bruno foi até o quarto dela e viu que ela estava no banho, retirou sua roupa rápido e entrou no banheiro nú, Carol sorriu e olhou com um desejo. Foi uma noite de amor mais longa que ele tiveram , já estava amanhecendo quando eles dormiram. Carol estava exausta, e quando acordou sentiu um corpo só seu lado, sentiu uma ereção em suas pernas, ele tinha um desejo que não acabava nunca. Um amor bem cedo e depois um bom café para recuperar as forças.
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