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1354 Words
Pov Ana Coloquei meu vestido de formatura, um lindo vestido azul escuro que eu vi na liquidação e que ficou lindo em mim. Na verdade meus pais me mandaram dinheiro, falaram para eu comprar um lindo vestido que ficasse perfeito em mim, pois eles iriam tirar bastante fotos para guardar de recordação, agora vou ter que tirar as fotos e mandar para eles. Desde minha conversa com minha mãe ontem eu fiquei chateada, quer dizer, quem não ia ficar? Eu queria pelo menos que os meus pais me vissem na formatura, mas como sempre Ray mete o pé na jaca, sempre se mete onde não é chamado e sempre quebra algo, isso é simplesmente incrível. A única coisa que me salva nesse dia é que vou ver Christian Grey, não sei nem por que estou tão excitada assim por vê-lo. Vou em direção ao estádio da faculdade e me sento junto com minha turma deste ano, todos estão alegres por estar se formando e eu também estou. Pois isso significa: ADEUS ESCOLA!!! Olho para o palco e vejo uma rampa, com certeza é para o senhor Grey. E só por estar pensando nele que ele aparece em sua cadeira de rodas motorizada, ele olha para a platéia com se procurando algo e quando ele me vê seus olhos se fixam ali e eu o encaro de volta, sem ao menos piscar os olhos, mas sua atenção e distraída de mim pelo reitor da faculdade que o chama. Meu olhar é tirado de Christian quando duas meninas da minha sala começam a falar sobre ele. – que desperdício amiga! Um homem tão lindo assim em uma cadeira de rodas!!!! – é que pena, se não estivesse na cadeira eu pegava. Eu bufo. Essas meninas são superficiais e cínicas, Christian não é um defeito ou algo para se sentir pena apenas por estar na cadeira de rodas. Volto a prestar minha atenção no palco para o discurso do orador, um menino nerde da área de engenharia que é o orador. "Até aqui viajamos juntos. Passaram vilas e cidades, cachoeiras e rios, bosques e florestas... Não faltaram os grandes obstáculos. Freqüentes foram as cercas, ajudando a transpor abismos... As subidas e descidas foram realidade sempre presente. Juntos, percorremos retas, nos apoiamos nas curvas, descobrimos cidades... Chegou o momento de cada um seguir viagem sozinho... Que as experiências compartilhadas no percurso até aqui sejam a alavanca para alcançarmos a alegria de chegar ao destino projetado. A nossa saudade e a nossa esperança de um reencontro aos que, por vários motivos, nos deixaram, seguindo outros caminhos. O nosso agradecimento àqueles que, mesmo de fora, mas sempre presentes, nos quiseram bem e nos apoiaram nos bons e nos maus momentos. Dividam conosco os méritos desta conquista, porque ela também pertence a vocês. Uma despedida é necessária antes de podermos nos encontrar outra vez. Que nossas despedidas sejam um eterno reencontro. Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é "muito" para ser insignificante.Conviver é uma atitude que precisa ser muito bem administrada, em todos os âmbitos de nossa vida. Valorizar e reconhecer o que temos de melhor é imprescindível para que sejamos grandes seres humanos. Hoje vivemos um momento de grande alegria, que com certeza vocês professores fazem parte da trajetória até aqui percorrida. Pelas alegrias e tristezas, pela individualidade incontestável, pela amizade e respeito, queremos agradecer, não somente por ter-nos proporcionado à ampliação dos nossos conhecimentos conteudistas, mas pela experiência de vida diária, com a qual crescemos humanisticamente ainda mais. Deus os abençoe sempre e que tenhamos a oportunidade de encontrar-nos como colegas de profissão!" Entao o reitor da faculdade começa a chama os sobrenomes, o que demorou cerca de duas horas ate chegar ao S já que são muitos formandos. Vou para o palco, pego meu certificado da mao de um dos meus professores e vou para apertar a mao de Christian Grey como todos os outros fizeram, mas ele aperta minha mãe e me puxa como se para dar um beijo no meu rosto, mas ele apenas sussurra em meu ouvido. – preciso falar com você depois. Assinto a cabeça para ele e quando estou descendo do palco vejo praticamente o estádio inteiro me olhando. Sinto meu rosto ficar vermelho e abaixo minha cabeça para ninguém perceber e volto para meu ligar. Depois que todos os certificados foram dados me surpreendo quando o reitor passa para o senhro Grey um microfone. – parabéns para vocês formandos que conseguiram chegar ate aqui, vocês não teriam chegado aqui sem esforço e os que conseguiram são vencedores- fico encantada por suas palavras, ouço prestando muita atenção- todo o nosso esforço é árduo, todo dia aparecem coisas novas, aprendemos experiências novas, erramos pois somos humanos, mas os nossos erros nôs tornam quem somos hoje, sem os erros não teríamos aprendido o certo, e depois de todas as experiências, sejam boas ou ruins vocês não desistiram, pois estão aqui se formando com louvor- por um momento,em suas palavras, acho que Christian estava falando sobre ele, sobre os erros que ele cometeu, mas não posso dizer isso para ele, pois eu não o conheço. Palmas se ouve por todo o estádio, becas são jogadas para cima, mas eu apenas quero voltar para meu dormitório, e acabar de empacotar minha coisas. Mas ao em vês disso me dirijo para o salão, pego um taça com champanhe e fico olhando para o anda, ate que sinto um choque nas minhas mãos e já sabia quem estava atrás de mim, pois existe só uma pessoa no mundo capaz disso. – senhor grey. – Anastácia. – discurso muito bonito- mas não era só o discurso que estava, ele estava lindo com um terno azul, os cabelos cor de cobre revoltados e um sorriso no canto dos lábios. – se me permite dizer você esta muito bonita. –obrigado. – você falou que queria falar comigo? – sim, eu queria pedir desculpas por aquele dia, nem sei o que deu em mim. – desculpas dadas. Ele franze a testa para mim. – você desculpas as pessoas tão fácil. – você pelo menos teve a decência de se desculpas, muitas pessoas não tem, e se você viu que fez algo de errado já é o suficiente. Sinto alguém apertar minha costas e vejo que é Jose. – aninha, parabéns. –para você também. Dou um abraço apertado nele e logo vem Kate atrás, que me da um abraço de quebrar as costelas. – então Ana, cadê seus pais. – eles ja estão vindo, com certeza encontrou alguém La atrás. Minto para ela, pois se ela saber que eu irei ficar sozinha terei estragado o dias dela. Me despeço de Jose e Kate, e logo viro e vejo que Christian ainda estava ali, me olhando, só que com uma expressão sombria. Ele ia abrir a boca para falar algo, mas nós dois ouvimos. – senhor Grey posso tirar uma foto. Christian bufa, dou uns passos para traz mas ele me surpreende quando me puxa para tirar a foto com ele, coloco a mao nos seus ombros e noto que ele fica tenso, mas ele sorri para a foto assim como eu. – obrigado senhor Grey. Olho para Christian e ele pergunta algo que eu não queria responder. – onde seus pais estão? Apenas olho para ele, então ele mesmo fala as palavras que não queriam sair da minha boca. – eles não vieram não é? Faço que não com a cabeça. – por que? – meu pai quebrou a perna ontem e esta no hospital. Vejo uma idéia passando por sua cabeça. – vamos. – para onde? – para a casa dos meus pais, hoje é sábado e minha mãe faz um almoço maravilhoso! Ele esta alegre e minha tristeza que eu sentia mais cedo se dissipou. – mas eles nem me conhecem, eu sou uma estranha!! – para mim você não e eu não vou deixar você passar esse dia que é para ser feliz sozinha.  
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