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2038 Words
5 anos atrás. Acordo em um quarto de hospital, tento me movimentar mas não consigo, minhas pernas não me ajudam,minha perna e meu braço estão enfaixados, vejo minha mãe ao lado da minha cama dormindo, então me lembro de todas as conversas que eu ouvi. Algo sobre eu ter sido atropelado. Não poder mais andar. – mãe - minha voz sai rouca, diferente, tento novamente – mãe. Minha mãe da um pulo na poltrona e olha para mim. – ai filho, pensei que você não fosse sobreviver- então ela começa a chorar desesperadamente. – mãe, o que houve? Vejo que ela não quer falar. – mãe? – você foi atropelado por um caminhão. Engulo em seco, era para eu estar morto. – o que eu tenho, não consigo mexer minhas pernas não sinto nada, eu ouvi uma enfermeira dizer que eu não poderia mais andar. – você ouvi? Mas essa conversa aconteceu a um mês! – um? Quanto tempo estou aqui? –já vai fazer dois meses filho. – dois meses – murmuro, eu perdi tanto tempo – e as minhas pernas? – eu preciso saber se o que eu ouvi é verdade. – sinto muito filho, mas .... - ela não consegue nem terminar, agora eu sei que eu irei ficar em uma cadeira de rodas para minha vida inteira, e tudo por culpa dela! – vai embora daqui – digo para ela, não quero ver sua cara agora,e nem sei quando quero ver. – o que? – você me ouviu, va embora daqui e não apareça mais aqui. – por que Christian, quero ficar com meu filho!- não me importo com suas lagrimas agora, a única coisa que eu quero é que ela suma, é pedir demais querer ficar sozinho. – isso tudo é culpa sua, não era para eu estar aqui! Apenas va embora. Minha mãe sai rapidamente do quarto e depois que ela sai começo a chorar. ................................................... Pov Ana. – você e aquele homem,José, tiveram algo? Eu não queria responder essa pergunta, acho que ele reparou em algo, pois não estaria perguntando isso. – José e eu tivemos algo, mas já esta no passado. - eu não estou mentindo para ele, esta no passado e quero manter lá. Vejo que Christian aperta a mão mas seu rosto continua com nenhuma expressão. – e por que parece que para ele não acabou? - ele esta ficando ríspido comigo? Eu não fiz nada! – ele quer voltar comigo. – foi ele que terminou com você?. – não, fui eu e eu não quero voltar pois eu sinto apenas amizade e ele não entende isso. Christian ficou surpreso quando eu disse que fui eu que terminei. – você o amava? – por que ele esta me perguntando isso, eu nunca amei José, apenas você Christian. – não Christian, eu tentei mas não consegui, por isso que eu não quis mais ficar com ele, era um sentimento unilateral, eu não devolvia de volta, e eu já estava a uma no com ele, e se não surgiu esse sentimento, com certeza não iria surgir mais tarde. – quando você terminou com ele? - eu queria saber o que ele estava pensando, pois ele não demonstra sequer uma expressão em seu rosto, e fica difícil saber algo. – um pouco antes de eu ir fazer aquela entrevista. – digo lembrando da entrevista que fizemos. – entendi – ele fala frio. Eu não queria que o Christian frio e indiferente aparecesse, eu não gosto dele, eu amo o Christian que é terno comigo. Chegamos ao escala e fui direto para seu quarto. – você está brava - Christian pergunta atrás de mim e faço essa pergunta a mim mesma. Estou brava? – não Christian, por que eu estaria? - sento na ponta da cama encarando-o. – pelas perguntas eu fiz, estou me intrometendo na sua vida-a expressão de seu rosto não esta mais indiferente a mim, vejo-o perdido. – você não esta se metendo, você esta me conhecendo, esta certo em fazer perguntas, espero que você me deixe conhece-lo melhor. Ele levanta a sobrancelha para mim claramente surpreso pelo o que eu falei. Eu quero conhece-lo, mas tenho medo de fazer perguntas e Christian ficar frio novamente, pois eu sei, no fundo, que ele vai se fechar. – me conhecer? – bem, sim, é claro que eu quero. Eu quero descobrir mais da vida do homem que eu amo. – então faça uma pergunta- como ele parece a vontade, resolvo fazer a pergunta que eu quero fazer a um bom tempo. – eu sei que foi um caminhão que bateu em seu carro, mas consta que você estava em alta velocidade e que saiu nervoso da casa de sua família, o que realmente aconteceu? Vejo seu rosto ficar sombrio e Christian começa a se fechar novamente. Eu sabia que iria dar nisso. Nas também não deveria ter feito uma pergunta um tanto pessoal. – fui jantar na casa dos meus pais. Recebi um telefonema a trabalho, não me recordo bem, mas tinha algo de errado, tive quem ir embora correndo, estava em alta velocidade quando o acidente aconteceu. Olho para seus olhos buscando a verdade, mas eles não expressão nada, apenas sei que é mentira pelo modo rápido que Christian falou. Sempre sou honesta com ele. Será que é pedir demais que ele também seja? Me levanto e pego minha sacola de roupas, não posso negar que estou magoada, era só dizer não, eu entenderia, mas por hora vou deixar por isso mesmo. – onde você vai? – tomar banho. ......................................... Pov Grey Começo a fazer perguntas sobre aquele homem, José, e Ana responde todas, mas não posso negar, sinto ciúmes, eu nunca senti ciúmes na minha vida, uma sensação que não é bem-vinda. Eu sinto raiva desse homem, ele já teve Anastásia, e ainda por um ano! E ele ainda a quer. E para piorar ele tem duas pernas que obedecem a ele, ele pode andar, segurar a mão dela, fazer coisas na cama que eu não posso. Sempre pergunto o que Anastásia esta fazendo comigo, com esses sentimentos novos. Mas mas incrivelmente Anastásia continua a meu lado, e eu não tenho coragem de mandar Anastásia ir embora. Ja pensei varias vezes sobre falar para Anastásia que isso não iria dar certo, todas as vezes que penso que a palavra vai sair da minha boca Anastásia da um lindo sorriso e fico desarmado. Na hora que Anastásia me perguntou sobre meu passado eu congelei, não estou pronto ainda, e sem perceber vi as mentiras saindo da minha boca. Vi que Anastácia percebeu que não era verdade, mas não me pressionou, o que agradeci, mas ao mesmo tempo fiquei frustrado por vê-la magoada. ............................ Pov Ana Saio do banho e Christian não esta no quarto, desço e vejo-o na cozinha. – Ana, senhora Jones esta acabando o jantar, vou tomar banho. Vejo a mulher praticamente brilhar para cima de mim. – prazer em conhece-la senhorita Steele- Christian ja me apresentou para ela. – so Ana por favor. ............................... Deito na cama e me enfio embaixo dos lençóis. – obrigado por me deixar ficar em sua casa. – eu vou cuidar de você Ana. E aliás sua cabeça esta melhor? – ainda dói um pouco - digo, pois ainda sinto pontadas fortes. – durma, amanha você vai estar se sentindo melhor- Christian me beija mais uma vez e durmo agarrada a ele. .................................... 4 anos e oito meses depois - 4 meses depois do acidente. – precisa de ajuda senhor Grey? – nao Taylor, deixe-me em paz- grito, mas ele não faz o que eu mando! – senhor Grey se apoie em mim que eu coloco o senhor na cadeira. – não Taylor, eu consigo. Tento passar para a cadeira mais uma vez e Taylor vem ao meu socorro, pois quase caio novamente! Estou sentindo tanta raiva dessa merda de vida, deveria ter morrido! Ja nem sei quantas vezes eu cai dessa cadeira. Tenho que ter ajuda para tomar banho e por roupas em mim, isso é constrangedor, não consigo fazer mais nada por mim mesmo! – obrigado Taylor- no final sempre acabo agradecendo a ele. – senhor Grey sua mãe esta aqui. Ja faz quatro meses que ignoro minha mãe, não posso continuar a fazer isso, por a culpa nela, pois a culpa é toda minha. – deixe-a entrar Taylor. Começo a empurrar a cadeira que vou ficar para o resto da minha vida em direção a minha mãe. ............................ Acordo lentamente e sinto Christian passando as mãos no meio das minhas costas, me dando arrepios. – você esta acordado a quanto tempo?- levanto meu olhar para ele. – faz uns dez minutos - adoro quando Christian sorri, seu humor esta leve então vou aproveitar. – e você fica me observando? – sim por que não? É uma ótima visão. Me inclino em direção ao seu rosto e beijo-o, gosto de saber que sou capaz de afeta-lo. – que tal irmos tomar café da manhã?- Christian pergunta. – boa idéia. ................................ Christian foi ate seu escritório enquanto senhora Jones prepara o café da manhã, é sábado e mesmo assim a cabeça de Christian não sai da empresa, vou ter que dar um jeito nisso. – senhora Jones, coloque o café em uma bandeja, eu vou levar até o escritório de Christian, por favor? – claro. – obrigado- senhora Jones é uma boa pessoa e esta sempre sorrindo para mim, eu a conheço a um dia mas já a adoro. Pego a bandeja e a senhora Jones me indica onde é o escritório. Bato na porta e ouço um "entre". Vou até a mesa e coloco a bandeja. – eu ja estava indo Ana, não precisava. Vou até Christian e paro em sua frente. Tiro meu shorts, calcinha e blusa que usei para dormir. – o,o que você esta fazendo Ana? - Christian arregala os olhos, mas com evidente desejo. Sento em seu colo completamente nua, deixando minhas pernas ao lado da cadeira de rodas. – isso - começamos a nôs beijar desesperadamente, Christian olha para meus s***s e começa a chupa-los com força, acho que até vão ficar marcados, pois doloridos eles já estão. – ai Christian- gemo quando ele morde forte o bico dos meus s***s. Me mexo em seu colo já sentindo sua ereção embaixo dos seus shorts. – você tem camisinha? – na minha carteira em cima da mesa. Me inclino para trás e pego a camisinha. Me afasto um pouco para puxar seu shorts para baixo e seu p***s duro e grosso pula para fora. Pego-o na mão e ouço Christian dar um suspiro estrangulado. Coloco a camisinha e dirijo-o para minha entrada. – sinto seu c******s tão inchado Ana - Christian falo quando passo deu p***s na minha entrada. – é isso que você me faz sentir Christian. Deixo-o afundar lentamente em mim. – Ana...... – eu sei- me acomodo em seu m****o e sinto-o roçar em todos os meus pontos certos. Apoio meus braços em seus ombros e começo a subir e descer, primeiro devagar para me acostumar. Christian coloca as mãos em minha b***a. – melhor?- ele pergunta. – sim. Começamos a nôs mover com pressa, nossos gemidos se misturavam no ambiente do escritório, e nesse momento não ligo se alguém esta nôs ouvindo. Começo a apertar Christian, meu orgasmo chegando. – isso Ana, me aperta com força. Sinto que Christian também está perto, pois ele começa a gemer mais forte. Christian começa a esfregar meu c******s com os dedos e começo. A rebolar freneticamente. – goza - Christian diz meio que gemendo. E eu g**o nele deixando as sensações passar por meu corpo. Christian volta com suas mãos em minha b***a e continua com os movimentos prolongando meu orgasmo. Seus olhos fecham e vejo Christian se entregar ao seu orgasmo, ele contrai a boca e goza. Ainda estou tremendo me recuperando do meu orgasmo. Christian me puxa para perto e da um beijo em minha testa, meus s***s grudados em seu peito, e me deixo aconchegar, mas não por muito tempo, ouço a porta sendo aberta e fico tensa. – O meus Deus! - ouço uma voz feminina. Quero morrer, é Grace.  
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