19

1451 Words
Pov Ana. O dia passou rápido, fui para minha casa, fiquei a tarde inteira com Kate e peguei mais roupa para dormir com Christian, e ate agora a conversa que tive com Kate fica martelando em minha cabeça. FLASH BACK ON – Ana, eu quero te perguntar uma coisa. – fale Kate. – então, eu não sei como falar isso então ée.... – Kate fale logo. – como é, sabe, f********o com Christian? Olho para Kate com os olhos arregalados. – por que você quer saber Kate?- vejo que Kate esta nervosa, ela fica mexendo o pé. – sei la, por ele estar em uma cadeira de rodas? As partes dele ainda funciona. Que perguntas indecorosas! Mas me vejo alegre em responder. – é normal Kate, o sexo é normal, e tudo funciona perfeitamente bem- me digo lembrando de hoje de manha. – hummm, eu conhecei alguém sabe, dois dias depois que eu terminei com aquele babaca. – e voce nem me contou Kate – acuso-a, Kate sempre me contava coisas que diziam a respeito de seus novos namorados. – eu sei, me desculpe. – mas então quem é ele?- digo com curiosidade. – eu o conheci quando fui em uma Starbucks, eu quase derrubei meu café nele – Kate sorri com a lembrança e sei qual a desse sorriso, ela esta apaixonada. – então nós sentamos e começamos a conversar, ele começou a falar sobre a família, que tinha um irmão deficiente, e já me veio Christian na cabeça, então eu perguntei o seu nome: Elliot Grey. Porra, Kate esta namorando com o irmão de Christian! – namorando ainda não, mas espero que em breve, eu também fiquei com a expressão que voce esta no rosto agora – eu estava pasma- e ai as coisas começaram a rolar. Rolar? Sei....... Entendo o rolar" de Kate. FLASH BACK OFF – voce pode dormir com os meus camisões quando quiser, ficaram ótimos em você. Quando fui em busca de uma tolha no closet de Christian para tomar banho, achei milhares de camisões, então peguei um para dormir, alem de ficar como um vestido ficou sexy. – hummm, então quer dizer que vou dormir aqui mais vezes? – pergunto em busca de uma resposta, ele nunca disse nada sobre namorar comigo. – com certeza sim – ele diz ainda olhando meu corpo. Me deito do seu lado e olho para seus lindos olhos que me encaram de volta. – por que você não quer ir na arrecadação de fundos? É por uma boa causa! Por que ele não foi por todos esses anos? Ele suspira frustrado. – minha mãe começou com essa coisa depois do acidente – ele fala como se tivesse se lembrando de algo – eu simplesmente odeio a palavra deficiente! – por que Christian? – por causa de seus significados, eu odeio essa palavra. – mas é melhor você se acostumar com essas palavras Christian, pois aceitando ou não, você é um deficiente. – e voc acha que eu não sei que eu sou?- ele fala, mas vejo sofrimento em suas palavras – não posso sentir minhas pernas, não posso mais andar – ele fala tão baixo que quase não ouço. Me vejo sofrendo junto com ele, com suas palavras, com sua vontade de poder voltar a andar. – você não poderá andar, mesmo com tratamentos? – pergunto, claro que eu gostaria que ele voltasse a andar, eu vejo o quanto ele sofre, ele pode não demonstrar para ninguém mais sei que ele sofre todo dia. – não, os resultados foram conclusivos, nunca mais. – então apenas se aceite Christian. Dou um beijo que ele retribui, e roço nossos narizes como uma criança. – você é tão boa para mim – Christian sussurra e apenas posso sorrir para ele. – posso tentar uma coisa? – o que?- ele pergunta. – apenas posso tentar. – pode seja la o que for. Vou ate sua cintura e abaixo sua moletom o suficiente para seu p***s sair para fora, que ao sentir o contato da minha mao começa a ficar duro. Olho para cima e vejo Christian me observando. –posso ?– peço sua permissão – como não? – ele fala, sua respiração já mudando. – então apenas relaxe. Começo a acariciar lentamente, pego seus testículos e Christian estremece. Pego Christian despreparada quando chupo-o do começo ao fim. – merda- ele geme. Volto a chupa-lo com precisão, fazendo movimentos de sucção rápidos. – Ana, Ana, calma – geme ele. Não ouço e vou ate a garganta e Christian goza, quase me engasguei mas tratei de engolir tudo. Volto para cima e deito ao seu lado e Christian ainda esta se recuperando. – não sei nem o que dizer. – não diga nada. Me aconchego a ele e dormimos. ........................................................... 4 anos atrás. – mãe.- chamo sua atenção na hora em que eu entro na sala. – filho - minha mãe vem ate mim e me abraça forte, quase me esmagando, então ela começa a chorar. – sinto muito filho por tudo naquela noite, eu não deveria ter mandado voce embora, nada disso era para acontecer. – mãe, acalme-se e sente. Minha mãe se senta no sofá e paro com a cadeira em frente a ela. – mãe, não é sua culpa, é minha, fui eu que errei, voce não tem culpa . – mas eu mandi voce embora fui eu...... – não mãe- interrompo-a- não foi sua culpa, acho que ate mereci isso!- digo amargo. – ahh meu filho, não fale assim, ninguém merece isso! – talvez eu mereça. – pare com isso, eu não quero perder voce Christian, voce é minha vida. – voce não vai mãe, me desculpe também. .................................................................................. – senhor Grey, a senhora Lincol esta aqui.- depois que conversei com minha mãe tive que conversar com minhas mãe e pai junto e eu prometi a eles nunca mais ver Elena, ate por que quando eu terminei tudo eu não queria mesmo mais vê-la. Mas sinto como se fosse algo inacabado. – deixe-a entrar Taylor e traga-a para a sala- eu já estava na sala, então não teria que ficar me locomovendo para os lugares. Elena entra e me vê na cadeira de rodas e vem praticamente correndo me dar um abraço mas paro-a levantando a mao. Aponto para o sofá, ele da um suspiro e se senta. – Christian eu precisava te ver, para saber se esta bem, tentei no hospital mas foi barrada minha passagem- minha família nunca me falou isso. – eu tenho apenas uma pergunta Elena, foi voce que mandou aquelas fotos para a minha mãe? – nao, foi Lincol, ele descobriu tudo. Então é por causa dele que eu estou em uma cadeira de rodas. – voce esta bem Christian? Começo a rir da cara dela, que pergunta é essa? – o que voce acha Elena, eu não posso mais andar, para o resto da minha vida vou ficar nessa cadeira! E agora me pergunte novamente se eu estou bem! Vejo uma lagrima cair de seu olho. – eu nunca quis que voce passasse por isso. – se a merda daquele relacionamento nunca tivesse acontecido eu não estaria aqui! Eu me arrependi disso quando vi que era errado, mas agora esse é o desgosto da minha vida! – eu apenas queria te ajudar. – voce nunca me ajudou! – grito – voce fez apenas com que fosse pior! – me desculpe, me desculpe – ela não parece em nada a p***a da dominadora que foi um dia. – eu espero nunca mais vê-la Elena, eu prometi aos meus pais que nunca mais iria vê-la e eu não quero ver voce. – me desculpe – agora suas lagrimas são abundantes, nunca vi Elena chorar – m desculpe- Elena se levanta e vai embora. O escala sofreu grande mudanças, onde tinha escadas agora tinha rampas, as portas eram maiores, e o banheiro que já era enorme ficou mais, como se eu precisasse de todo esse espaço. Todos dizem que logo vou me acostumar com as mudanças, mas não consigo e lagrimas de raiva caem dos meus olhos, tiro minha blusa mas ainda não consigo tirar a calça e não consigo passar da cadeira de rodas para a cadeira de banho, que me ajudou nos primeiros meses foi Elliot, mas ele também tinha uma vida. Pego meu celular e disco para Taylor. – Taylor me ajude aqui em cima. – já estou indo senhor. Isso é humilhante ter que ficar pedindo a Taylor todo dia para tirar minha calça, me ajudar com as cadeiras e por cueca e calça em mim. Fodidas lagrimas querem sair novamente mas não deixo, vou me virar sozinho depois de hoje!
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD