Alguns meses depois... As paredes estavam vermelhas e quentes como brasas, e quanto mais Bruno se debatia, tentando escapar, mais o fogo ardia por sua pele, derretendo e deformando a carne. Os pulmões ardiam devido a fumaça inalada, enquanto ele tentava se manter acordado, para se levantar e escapar daquele inferno. Bruno gritou, sentindo uma dor angustiante, como ácido dissolvendo a pele do braço e ombro esquerdos. De repente, dois braços envolveram o corpo dele e uma voz melodiosa e suave, como a de um anjo, chegou aos ouvidos dele, acalmando-o quase de imediato. Abriu os olhos sentindo-se confuso e angustiado. Há meses ele não havia tido um pesadelo tão vívido como aquele. Desde que chegara no internato, ele tinha constantes pesadelos extremamente realistas, mas quando as suas noites