— Acordado tão cedo, mocorongo? — Disse Bruno ao se jogar na cama. Gustavo, que estava distraído lendo, se assustou com a chegada do amigo. — Não está "tão cedo", não, Bruno. Está cada vez chegando mais tarde dos seus encontros, faltam alguns minutos apenas para a chamada do desjejum. Não tem medo de te descobrirem? — Que nada! O velho barrigudo está mais uma vez comendo em minhas mãos, mesmo que me descubram voltando altas horas, não farão nada. — Não teme por ela? — Não, ela está segura. Ninguém imaginaria que estou a ter um caso com uma... você sabe... e eu jamais falaria o nome dela, e sei que você também não, então, sem grilos! O sinal da manhã tocou e os dois levantaram-se, assim como fizeram os outros jovens do internato. A fila como sempre era imensa, mas Bruno era um dos pou