Narração do Márcio
Vejo um clarão de luz tão forte que faz meus olhos arderem, será que essa é a luz da qual Eve tanto fala? Fecho meus olhos e abro novamente. Agora parece que estou começando a me adaptar a luz e logo começo a olhar entorno de onde estou. Velo a jenla meio aberta e do outro a luz do sol. Sinto algo em minhas costa e quando me viro vejo o teto. O teto! horás o que está acontecendo? Por que estou no teto? Então finalmente olho para baixo e não acredito no que vjo meu Deus aquele sou eu deitado em cama de hospital? Esfrego meus olhos e pisco algumas. Mas que diábos está acontecendo aqui? Por que estou no hospital? Por que estou me vendo deitado naquela cama? Onde está a Evelyn? Alguém poderia me explicar o que está acontecendo aqui?
- Eu até poderia te explicar mais isso tomaria muito do meu precioso tempo e além do mais seria divertido observar você tentar descobrir sozinho.
Márcio olho para o seu lado esquerdo de onte vinha a luz que acabará de falar com ele. Então ele se assusta ao ver a anja para o encarando. - Eu sei quem é você! A Evelyn te descreveu perfeitamente. Você é a tal anja da morte. Ele começa a estralar os dedos e bater com a palma da mão em sua cabeça, enquanto a anjo continua o observando sem esboçar a menor reação.
- Claro! Seu nome é Lara, não é Laura, quero dizer Laiza, não Laíza. Ah sei lá algo parecido com isso. Então pela primeira vez vejo a bela anjo expressão alguma reação, ela colocou a uma mão em frente ao seio e a com outra ela batia na propria perna rindo sem parar. Nesse momento ela parou de rir e começou a me olhar seriamente, confesso que a forma que ela me olhava causava-me calafrios.
- É Laliah seu energúmeno. Hahaha ai eu consigo ouvir daqui as batidas do seu coração, está com medo mas que isso está aterrozado. Viu que a morte não é tão feio como os outros falam? Horá pare de me olhar assim, com esses olhos esbugalhados. Vamos recompunha-se homem! E só porque eu gosto da senhorita Davis irei permitir que você me faça três perguntas. Portanto pense bem e faça as perguntas certas.
Márcio respiro fundo conto até três e olho para Laílah que impacientemente me encara enquanto estrala os dedos. - Está bem eu quero saber o que está acontecendo aqui? Por que estou no alto e ao mesmo tempo naquela cama de hospital? Aponto para o meu corpo deitado na cama, cheio de aparelhos. E por último preciso saber o que vai acontecer comigo? Sinto meu coração disparar enquanto vejo Lailah, colocar uma mão no queixo e depois se aproximar de mim.
- Demorou mais pelo menos fez as perguntas certas. - Ei não consegue se lembrar como veio parar aqui! Se esforce um pouco. Puxe por suas memórias.
Márcio a voz dela ecoou em minha e foi como se eu entrasse numa espécie de transe.
- Eu estava na livraria verificando se os últimos pedidos foram devidamente formalizados. Tudo parecia-me calmo, tranquilo e sereno como mas um típico dia de trabalho. Foi tudo tão rápido quanto um piscar de olhos ou um estralar de dedos. Tinha ido aos fundos para verificar se estava tudo certo com uns livros que vinheram danificados, e que a Evelyn e eu tinhamos decidido doar para uma instituição de caridade. Quando ouvi um estouro enorme e em questões de segundos havia fumaça por todo local. Coloquei a mão em frente ao meu rosto para me proteger do enorme fumaceiro que se formava. Corri para a frente tentado alcançar a porta mas as chamas estavam por todo lugar. De forma repentina sem que eu pudesse ter alguma reção uma viga caiu sobre mim e eu apaguei.
Voltando so transe sacudi a cabeça algumas vezes tanto assímilar o que tinha acontecido. Então eu morri? Foi isso? Por isso que consigo te ver? A anjo permância em um silêncio angustiante.
- Não pelo menos ainda não! Você está no que alguns chamariam de experiência extracorporal ou seja é quando a alma saí da corpo, mas você permânce vivo. Você é capaz de sintir tudo que o seu corpo senti pois ainda está vivo.
Enquanto isso na capital Vera tinha contado ao marido sobre seu encontro com Evelyn e tudo que ela tinha lhe dito sobre o espírito de Sergio está o perseguindo. Cláudio ficor perplexo com tudo que ouviu mas se mantave aparatemente calmo.
- Na certa essa mulher deve ser louca! Ou alguma golpista. Ainda bem que você não deu ouvidos aos desvaneios dela amor. Dei um beijo rápido em minha esposa e me preparei para ir ao trabalho. Ao entrar em meu carro e tentar colocar o cinto de segurança, senti que o mesmo estava travado por mas força que eu fizesse não consiguia puxa-lo. Com pressa para ir ao serviço e também de ligar para o seguro e ver o que poderia ser feito para amenizar o prejuízo com o açaí. Decide deixar de lado o problema com o cinto e segui para o meu serviço quando liguei o rádio, o mesmo começou a fazer ruídos estranhos.
Percebendo que nenhuma estação estava boa fui desliga-lo, quando levei um choque. Merda! Gritei sacudindo a minha mão. Pelo jeito hoje terei um dia difícil.
- Ai Cládio meu velho amigo você não faz ideia do quanto. O que foi porque essa cara de espanto? Por acaso já se esqueceu do seu sócio?
Cláudio me assustei ao ouvir a voz do Sérgio saindo do rádio. Como isso pode estar acontecendo? Eu devo estar ficando louco? Sacudi minha cabeça algumas vezes em sinal de negação. Mas uma vez tentei desligar o rádio e consegui. Porém poucos minutos depois o mesmo ligou sozinho.
- Assassino! Assassino! Você tirou tudo de mim e agora eu vou acabar com você.
Sergío para com isso! Você vai acabar me deixando louco. Mas a voz dele gritando assassino ficava cada vez mas alta e alta. Até que acabei perdendo o controle do carro, batendo em um poste. Acordei sentindo dor pelo corpo inteiro, e cheiro de fumaça e quando olhei a minha perna estava pegando fogo. Meu Deus! Gritei batendo com as mãos tentando apagar a chamas que estavam subindo por minha perna. Socorro! Socorro! Comei a pedir por ajudar até que dois homens me tiraram do carro e me ajudaram a apagar o fogo. Eu so conseguia pensar na tal medium que a Vera tinha falado.
De Volta ao hospital Lailah.
Fica calmo pois desse jeito vai acabar tendo um ataque do coração, e acelerar a sua morte. Ri da cara de susto que ele fez, juro que não entendo o porquê as pessoas tem tanto medo de mim, sou o único certo de suas vidas e ainda assim me temem? Ao mesmo tempo me desafiam abusando de drogas, cigarros e bebidas alcoólicas. Sério juro que não entendo como conseguém usar algo que vem escrito na embalagem que isso, vai de causar câncer de pulmão. Olho para o Márcio não sei se ele está me ouvindo poís parece que está em choque, me aproximo e começo a passar a minha mão na frente do seu rosto, até que ele me olha.
- Tá entendi que para você a humanidade é babaca mas eu não fumo e nem uso drogas, sou as lícitas é claro e com moderação. E ainda assim você quer levar? Me diz onde está a justiça nisso?
Lailah abri um sorriso debochado e começa a gargalhar.
Em qual parte da nossa conversar eu disse que sou justa? Apenas pontuei que a humanidade é incoerente vocês me temem e ao mesmo tempo tem posturas. atitudes que podem apressar a minha chegada.
Márcio olha para a anjo com uma expresão de dor ele coloca a mão no peito.
-O que houve? Por acaso se sente m*l?
Então ele sente suas mãos tremerem e a dor no peito aumentar. Lailah se aproxima colocando a ponta dos dois dedos incadores no peito do homem.
- Afasta! Afasta!
A anjo fala e Márcio sente a cada vez que ela coloca os dedos em seu peito como se uma descarga eleétrica. percorresse por todo o seu corpo. Enquanto isso dois médicos entram no quarto que Márcio está. com um carrinho de reanimação quando um dos médicos fala.
- Aumenta a carga 50 joules. Afasta! Suba para 100 joules. Afasta.