Lucas narrando
Conheci Matheus durante o primeiro dia de aula de 2015, ele era bem tímido, zangado às vezes e não se sentia muito à vontade perto de lobos. Quando estávamos nos conhecendo, Matheus m*l olhava nos meus olhos, às vezes eu falava com ele e ele desviava o olhar, mesmo sendo maior que eu, mas lentamente ele foi se abrindo e se sentia cada vez mais a vontade conosco. De início Ryan não ia muito com a cara dele e Bianca não desgrudava dele, mas Matheus estava mais interessado em mim do que em Bianca.
Sentávamos perto um do outro, mas em cadeiras separadas e às vezes em filas diferentes. Às vezes Matheus passava e Bianca segurava sua cauda ou dava tapinhas em sua poupança e ficava sorrindo, Matheus também sorria e parecia que os dois teriam algo, para a fúria de Ryan e de Raul que ficavam com inveja, mas lá para o final do ano a Bianca foi perdendo o interesse pelo Matheus e acabou ficando com o Raul e os dois continuaram amigos.
Durante o ano, eu fiquei assistindo o Matheus e o Ryan mudarem. Matheus era um pouco agressivo, fechado e mesquinho, mas pouco a pouco se revelou ser bem dócil.
Era 20 de maio de 2015, estávamos caminhando, o sol estava um pouco quente, mas como a cidade era arborizada viemos pelas sombras. Uns lobos passaram de ônibus rindo e olhando para Matheus e ele ficou meio bravo. Perguntei a ele por que aqueles lobos debocharam dele, mas ele preferiu não tocar no assunto e continuou caminhando bem sério.
Continuei caminhando com ele e notei que sua expressão estava meio triste, como se aqueles lobos mexessem com ele de alguma maneira.
Ele percebeu que eu estava meio preocupado com ele e do nada diz que tá preocupado com língua portuguesa e diz que o pai dele fica com raiva quando ele tá com algum tipo de dificuldade na escola.
Digo para ele não se preocupar com isso e pergunto se poderia ficar com ele a tarde na casa dele para ajudá-lo e ele logo aceita, meio que preocupado e diz que devo ter cuidado e não mexer em nada.
Passo as próximas tardes na casa dele, ajudando ele nas matérias que tinha dificuldade e ele consegue tirar uma boa nota, graças a minha ajuda.
Virou tipo uma rotina, nós saíamos da escola, ele ia logo para a casa dele e eu para a minha. Eu almoçava, tomava banho e ia para a casa dele ajudá-lo e passávamos metade da tarde estudando e outra jogando, assistindo e jogando papo fora. Um dia ele foi meio descuidado, ele havia deixado a porta só encostada, eu e o Ryan estávamos indo à casa dele e ele estava levando uns controles para jogar. Quando fui bater na porta, ela abriu e a gente resolveu entrar, Ryan ainda chamou — Matheus, você tá aí?
A gente foi entrando na casa e escutamos uma porta abrir e Matheus sai de dentro dela despreocupado, só de cueca, ele nos vê e grita e a gente também.
— O que vocês tão fazendo aqui? — pergunta Matheus com o rosto vermelho e procurando algo para esconder sua vergonha.
— A porta estava aberta — digo eu com o rosto vermelho — e a gente resolveu entrar.
— Essa cuequinha até que cai bem em você — disse Ryan sorrindo com cara s****o.
Dou um t**a na cabeça de Ryan e digo desculpa para Matheus enquanto ele tentava esconder a frente com a calda por não haver mais nada para cobrir.
— Não olhem para mim — diz Matheus, mas nós dois não conseguimos parar de olhar para a cueca dele
Matheus passa entre a gente com o rosto vermelho e sobe as escadas indo até seu quarto para se vestir e rapidamente desce.
Ryan e eu estávamos um pouco excitados em ver aquilo, Matheus desce já vestido com um calção, com um caderno e uma caneta nas mãos e nós vamos para a mesa começar a estudar.
Matheus m*l olhava nos nossos rostos e a cara de s****o de Ryan olhando e rindo dele só piorou tudo e Matheus ficava sorrindo e não conseguia se concentrar. Quando eu estava fazendo perguntas para Matheus, Ryan ficava sussurrando “cuequinha amarela” no ouvido dele e Matheus ficava rindo.
— Para Ryan. — eu disse para ele e ele parou.
E do nada ele começou a contar umas histórias de um garoto que só andava de Cuequinha pela casa. Eu já estava perdendo a paciência com ele e Matheus também, enfim Ryan parou. A gente terminou de estudar e depois jogamos um pouco de minecraft, quando terminamos já era cinco horas e nós retornamos para nossas casas.
Durante o tempo que a gente ficou lá, Matheus estava encabulado e m*l olhava nossa cara direito.
A gente estava retornando para casa e enquanto caminhávamos de volta Matheus ficou contando aquelas mesmas histórias me fazendo rir, até que o irmão do Raul aparece pedalando e dá um t**a na cabeça de Ryan e foi embora pedalando e sorrindo.
Ryan odiava John e ficou meio irritado enquanto fiquei rindo da cara dele. Era engraçado ver ele zangado, mas logo a expressão dele mudou quando um grupo de garotas lobas passou perto dele. Aquilo foi estranho, elas olhavam mais para ele do que para mim que era um lobo.
Ryan ficou encarando-as com aquele olhar s****o e com um sorriso malandro no rosto. Elas apenas olhavam para ele, sorriam e continuavam caminhando. Ele estava muito feliz e confiante e olhava para mim com cara de deboche, tipo tirando sarro por elas não darem a mínima para mim.
A gente continuou caminhando rumo a minha casa e passamos pela casa do Raul, o lince. Raul estava na calçada sentado no meio fio e do outro lado da rua estava várias garotas gatas conversando, mas não davam a mínima para ele. Ele ficava tentando flertar elas, mas elas apenas o viam com cara de ironia.
Ryan passou por trás dele, no meio fio gritando seu nome enquanto o pega pelas costas e o apertando como se fosse um urso de pelúcia. Raul não conseguia se livrar de Ryan, que era mais forte e aquilo ainda foi embaraçoso para Raul, pois as garotas olharam e ficaram rindo.
Ryan o vira de frente para si e bagunça seus bigodes e puxa suas orelhas. Digo para Ryan parar e ele para.
Depois Ryan e eu tomamos nosso rumo em direção a nossa casa e Raul ficou lá com o pelo todo bagunçado e envergonhado. Ryan olha para trás dando um tchauzinho e depois fica olhando em direção às garotas que sorriram e Raul sai do meio fio e entra em casa — Acho que é melhor eu falar com ele depois. — pensei.
Cheguei em minha casa e depois Ryan foi para a dele, nos despedimos e Ryan continuou caminhando. Por algum motivo estranho, eu fiquei parado na porta vendo ele caminhar, olhando a cauda de guaxinim dele balançar enquanto caminhava e tive a impressão que ele olhava para trás com o rosto s****o.
Não demorou muito e meus pais chegaram, minha mãe preparou o almoço, nós comemos e depois fiquei um pouco no sofá assistindo algo, às vezes meu m****o ficava duro do nada e meu coração acelerava.
Eu estava assistindo a um filme quando meu pai se senta no outro sofá, meu m****o começou a ficar duro e eu coloquei uma almofada em cima para disfarçar, na mesma hora minha mãe manda que eu vá pegar as roupas do quintal e digo que já vou e só terminarei esta parte. Mas quinze minutos depois meu m****o ainda continuava duro e não abaixava e ela já queria que fosse logo e meu pai também.
Eu estava aperreado, mas quando levanto, ele começa a baixar. Eu rapidamente caminho para o quintal, pego tudo rapidinho e depois volto para a sala e fiquei olhando para a cara deles para ver se eles perceberam algo, mas graças a Deus não.
Fiquei assistindo um pouco de televisão e depois subo para dormir e caio no sono, eu estava sonhando e tendo uma sensação estranha. Quando acordo, meu m****o estava duro e estava sujo de um líquido quente e viscoso parecido com leite, eu rapidamente vou até o banheiro me limpar, mas estava com uma vontade que não sei explicar de fazer movimentos em meu m****o, eu os faço até sair mais do líquido e suja toda a tampa do vaso.
Aquela sensação era estranha, mas boa. Me olho no espelho e estava ofegante com a língua para fora e corado, eu rapidamente limpo a tampa do vaso.
Depois tomo banho, coloco uma roupa limpa e pego a roupa suja e a cocha de cama e coloco no cesto de roupa suja.
Posteriormente, volto para a cama com o coração a mil e com a sensação de que havia feito algo errado.
No dia seguinte conversei com meus pais sobre o que havia acontecido e eles sorrindo falaram que aquilo era normal.