Nada dela

1063 Words

O dia tinha acabado de nascer e eu ainda estava na rua com os meus homens. Batemos na porta de cada prefeito do morro e cada um fez o seu papel de varrer cada canto da favela ao qual era responsável. Nada dela. Ninguém viu nada. Um aviãozinho que ficava na Hebe disse que viu um furgão preto saindo da favela, mas ele tinha fumado muita maconh4 então eu ordenei que ele dormisse um pouco antes de me trazer informações. E depois de entrar em cada casa vazia, de procurar em cada maldito canto, eu conclui que ela não estava mais no Paraisopolis. E isso me levou a outro plano. Um plano que colocaria tudo a perder, que eu ameaçaria o meu pescoço com certeza, e naquele momento, quando encarei a minha cara no espelho, furioso, garantir que ela ficasse bem, mesmo que isso custasse a minha vida,

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