Bruna narrando - 1 semana depois
Enfim chegou o grande dia, o dia da liberdade do meu amor. Não tenho palavras para expressar o que eu estou sentindo nesse momento, é um misto de emoção e sentimento feliz e ansioso. Ontem, fui no salão, fiz meu cabelo, fiz depilação com cera, passei henna na sobrancelha, fiz minha unha e comprei uma roupa linda.
No alvará estava marcado que ele sairia às 12h00s em ponto e como ele está preso em Bangu, provavelmente chegará aqui lá para as 14h30s.
Dirley não falou comigo hoje e eu devo imaginar o motivo, por isso, acordei cedo e dei um trato na casa, deixei bem limpinha e cheirosinha para o meu amor chegar e descansar. Só ele sabe como é puxar 5 anos de cadeia. Terminei de arrumar e corri no mercadinho para comprar todos os ingredientes para fazer uma lasanha, a comida preferida dele.
Comprei tudo e depois fui ajeitar algumas coisas, quando o relógio bateu 12h30s, comecei a fazer a comida para deixar tudo pronto para o meu amor.
Quando eu terminei de fazer a comida, entrei no banheiro e tomei um banho bem gostoso. Passei hidratante no meu corpo, e coloquei um conjunto de lingerie vermelha rendada e fio dental, por cima vesti um vestido colado no meu corpo e no pé coloquei uma sandália prateada. Fiz uma maquiagem bafônica, soltei meu cabelo até a cintura, coloquei uma correntinha no pescoço, umas pulseiras e passei um perfume.
Me olhei no espelho e realmente eu estava linda. Peguei meu celular e fiquei mexendo no mesmo por horas para conter a ansiedade, ate eu ouvir um barulho de carro, e eu sentir meu coração acelerar. Me levantei e corri para a porta, abri a mesma e ele estava lá, o amor da minha vida estava lá, me olhando com aquela cara de m*l e um sorriso de lado no rosto. Meu corpo paralisou de felicidade enquanto ele se aproximava lentamente.
Senti o cheiro dele pertinho do meu nariz e foi nesse momento que minha ficha caiu, de que o meu grande amor estava aqui comigo. Pulei no colo dele e ele me agarrou, me abraçando mais forte do que nunca, como se não fosse me soltar nunca mais.
Dirley: Agora é para sempre, minha princesa. - Falou no meu ouvido e meu estômago encheu de borboletas.
Grudei o pescoço do mesmo e comecei a beijar enquanto agarrava o mesmo, o mais forte possível. Ele me soltou e se despediu do vapor que buscou ele de carro.
Entramos em casa, e ele olhava tudo como se estivesse caindo a ficha para ele ainda também. Claro que sim, até porque ele nunca veio nessa casa, me mudei para cá antes mesmo de ele morar aqui.
Trouxe ele para o quarto e fiz o mesmo sentar na cama, provavelmente ele tinha tomado banho antes de vir porque estava mais cheiroso do que nunca.
Empurrei ele para encostar na cabeceira da cama e comecei a tirar meu vestido lentamente. Dirley mantinha os olhos vidrados em mim, como se estivesse hipnotizado.
Tirei meu vestido ficando apenas de lingerie e me aproximei engatinhando na cama, devagarinho até chegar no meu homem.
Ele estava com uma calça de moletom, e dava para ver visivelmente que o seu m****o já estava completamente duro. Me aproximei lentamente e com a ajuda do mesmo, abaixei a calça dele.
Dei um sorriso ao ver aquela rol* grande e grossa, apenas minha e de mais ninguém, principalmente agora que ele está comigo de vez.
Comecei a dar beijinhos por toda a extensão do m****o dele, e eu sentia a respiração dele ficar acelerada cada vez mais. Movimentei minha boca engolindo e fazendo garganta profunda olhando nos olhos dele, enquanto ele apertava meu cabelo me ajudando a ir mais rápido.
Senti o pa* dele pulsar e tirei a boca me ajeitando na cama, coloquei minha calcinha de lado e me inclinei para sentar. Encaixei seu m****o dentro da minha i********e e comecei a sentar gostoso. Eu rebolava, quicava, tudo isso enquanto ouvia ele me xingando, me beijando ou falando putari*s no meu ouvido, baixinho.
Dirley me fez sentar com mais pressão enquanto segurava na minha cintura. Depois, ele levantou e pediu para eu ficar de lado. Ele tirou a camisa e terminou de tirar a calça, se deitou do meu lado e me penetro* lentamente de ladinho, eu adoro essa posição.
Eu gemia baixinho, enquanto ele dava tapas na minha b***a e falava que eu era a putinh* dele.
Ficamos trocando de posições e posições até ele pedir para eu ficar de quatro. Me ajeitei na cama e fiquei bem aberta para ele. Senti ele me empurrar devagarinho enquanto colocava dentro de mim. Eu gemia baixinho para o mesmo que fazia do jeitinho que eu gostava.
Senti o m****o dele pulsar dentro de mim e logo em seguida senti o goz* dele, dentro de mim. Respirei fundo e logo em seguida ele começou a me estimular com os dedo, fazendo sinal para eu deitar virada para cima, o que eu fiz sem sombra de dúvidas.
Dirley me virou para si e dobriu meus joelhos se aproximando. Primeiramente ele esfregou o rosto na minha i********e, me fazendo ir ao céu e logo em seguida penetrou três dedos de uma vez, me fazendo ir ao céu, sem sombra de dúvidas.
Bruna: Eu preciso tanto disso...- Ele deu um sorriso de lado e começou e me chupar com vontade.
Eu grudava os lençóis com as mãos enquanto ele estava focado no trabalho lindo e no prazer que ele me proporcionava.
Ele fazia isso tão bem, que não demorou para eu chegar no ápice e goz*r na boca dele. Dirley engoliu todo o meu líquido e logo depois se deitou do meu lado me abraçando.
Dirley: Porr* morena, me cansou hein, na moral mermo.
Bruna: Tá fraco então, hein amor. - Falei rindo e ele me olhou sério.
Dirley: Fica de quatro para tu ver se esse caralh* não fica igual pedra de novo. - Gargalhei.
Bruna: Vamos comer agora, amor, fiz lasanha para você.
Dirley: Você é fod*, papo reto, tá ligada que eu te amo, né? Perfeita para caralh*, mulher.
Dirley colocou apenas a calça, e eu coloquei meu vestido novamente. Fiz um coque no meu cabelo e logo depois fomos para a cozinha. Esquentei a lasanha e coloquei um pedaço de lasanha no prato do mesmo, que já começou a comer.
Começamos a conversar enquanto ele falava do tanto de pessoas que ele teria que ir visitar e, anunciar para a favela que o dono do morro voltou para a casa.
(...)
Dirley foi tomar um banho e eu fiquei na sala assistindo TV até meu celular começar a tocar.
Bruna: Alô?
Grazi: Mona, é a Grazi, deixa eu te falar, descobri o bagulho da Yasmin para tu, e segundo as informações, a fonte bate mermo - Meu coração disparou.
Bruna: Como assim?
Grazi: Mona, passaram a visão de que o Dirley teve um filho com a Yasmin mesmo, e que, ele proibiu ela de falar para quem quer que seja, e disse que ele estava bancando a piranh* de lá de dentro da cadeia.
Bruna: Não acredito nisso. - Falei baixo.
Grazi: Mona, eu não tenho certeza de nada, tu sabe o marido que tem, só te peço, pelo amor de Deus, não fala para ninguém que foi eu que te falei sobre isso.
Bruna: Relaxa amiga, obrigada, vou desligar aqui.
Desliguei meu celular e na hora um milhão de pensamentos invadiram minha cabeça e eu não sabia o que fazer. Era como se meu mundo tivesse desabado, e o que mais indagava na minha garganta era aquilo de que "quem mente sobre uma coisinha, mente sobre tudo".
Eu de verdade, não sabia o que fazer e para piorar a minha situação, escutei a porta do banheiro se abrir e passos na escada se aproximando.
Dirley: Eae amor, fala comigo. - Ignorei aquilo, eu definitivamente não tinha voz para falar com ele. - Bruna? -, Olhei para o mesmo ainda quieta. - Qual foi?
Bruna: Você conhece a Yasmin?
Dirley: Ih, já vem você de novo com esse assunto, se fod*r, Bruna, já falei que não conheço essa mina, porr*.
Bruna: Se acalma e olha o respeito, eu só fiz uma pergunta, filho.
Dirley: Já respondi faz mó cota, mas e se eu conhecer também, qual é o problema? Sou dono da favela, tenho que conhecer os moradores mesmo, você querendo ou não, filha. - Se alterou. - Tu é toda paranóica, vai para a put* que te pariu, garota. - Arregalei meus olhos.
Bruna: Vai você! Se liga, seu escr*to do caralh*, não é porque você saiu daquela porr* de cadeia hoje, que acha que pode me tratar do jeito que quiser, não... Dá uma maneirada para não acabar sendo corno. - Falei no impulso e logo depois me toquei no que tinha dito, vendo ele se aproximar.
Dirley: Tú ta maluca sua filha da put*? Repete, aí, para eu ouvir.- Neguei com a cabeça e ele apertou meu pescoço. - Repete, porr*, tú não é a braba? - Senti meu rosto arder com o impacto do tapa que ele me deu e fechei meus olhos pedindo para que isso não passasse de um sonho.
Bruna: Você não fez isso...- Engoli em seco sentindo as lágrimas já caindo e ele me soltar na hora.
Dirley: Foi m*l, amor, na moral mermo, tá vendo o que tu fez eu fazer? Porr* vida... - Ele se aproximou para me abraçar e eu recuei. - Bruna, foi m*l, amor, no papo.
Bruna: Não encosta em mim. - Foi a única coisa que eu disse enquanto tentava recaptular as ideias sobre o que tinha acabado de acontecer.
Dirley: Vou na minha mãe lá, você está muito estressada, se acalma e quando a gente chegar, a gente conversa... - m*l terminou de falar e saiu porta a fora.
Fiquei parada enfrente ao espelho não conseguindo entender isso que acabou de acontecer. Eu nunca esperaria uma coisa dessas do Dirley. Ele sempre se mostrou tão amoroso, carinhoso e perfeito para mim... Eu realmente não consigo entender.
Fiz tudo o que eu podia, e eu apenas perguntei algo que pela reação dele, parece já ter confirmado que tudo que a Grazi me falou é verdade.
A pior coisa da vida é isso, apanhar de homem... Eu juro que achei que eu nunca chegaria a esse ponto, principalmente agora que ele acabou de sair da cadeia, poxa, eu não entendo, Dirley nunca demonstrou ter um terço de agressividade dessa maneira.
As horas iam se passando e nada de o Dirley voltar para a casa. Tomei um banho e coloquei um pijama, me encolhi na cama e comecei a pensar em tudo, eu não consigo entender o que eu fiz de errado.
Eu não consigo entender, o motivo disso, poxa, ele está me dando um perdido no dia em que a liberdade dele cantou. No dia mais sonhado, no dia em que ele prometeu fazer um dos dias mais felizes de nossas vidas.
Peguei meu celular e as horas marcavam 02h12 da manhã. Respirei fundo e fechei meus olhos abraçando meu própio corpo. Vou crer que em tudo tem um propósito, se eu estou passando por isso hoje, é porque coisas melhores virão.
Não demorou e eu cai no sono.