Cláudia Lisboa... Não suportava mais, o tempo inteiro, a pouco mais de dois meses eu ouvia o suposto nome da vagabundda, Paula. Imaginava uma grande mulher, poderosa, exuberante, chic de me doer de inveja... jamais pensei que fosse uma operária da fábrica. O que ela e o safado do Rangel fizeram para iludir o Arthur, não fazia ideia. Ao contrário do meu homem, sou uma excelente fisionomista e me lembrei dela assim que pus os olhos em cima. Quando fui buscá-la no setor norte do maxrelaxante, veio me atender de máscara, mesmo que transparente, inibe um pouco de registrar a face de quem usa, um pouco, não totalmente. Ainda lembrei da farsante de um outro momento, quando tentou uma outra vaga há alguns anos atrás, a cor do taller em tom fezes, é inesquecível. "Que m*l gosto!" O importante é