Yve de Paula...
Poria meu terninho cor de merda, como diz a Eva. De longe a roupa mais formal e adequada que eu tinha. Perfeita para ocasião de hoje. Contudo, ao contrário de como fui fazer a entrevista com Arthur, hoje não iria me masculinizar. Falei tanto de se adequar as diferenças do gênero masculino e feminino e eu mesma não cumpria minha fala. Tinha em mente que não seria respeitada se usasse maquiagem, tivesse uma unha bem feita. O medo de sofrer com o sexismo, nada adiantou eu não expôr minha femininidade.
Arthur foi justamente, um machista e sexista comigo, na bendita entrevista.
Não era o momento de remoer o passado, era a volta por cima. Depois de dois anos suportando a caldeira, estava no setor estratégico e por mais que tenha ciência que o "Si Ou" tenha intenções tendencios
