CAPÍTULO 10

518 Words
Estava bem movimentado para uma simples segunda-feira. Dakota já estava fedendo a gordura e seu cabelo ficou sujo só de perambular pela cozinha em dados momentos. Tinha uma mesa cheia de jovens-adultos e sobrou para Dakota pegar o pedido de lá. Os outros dois garçons que trabalhavam com ela sempre pegavam as mesas menores enquanto ela estava ocupada demais tentando ajudar na cozinha também. Os clientes que estavam na mesa eram os mesmos de algumas semanas atrás. Ela tinha uma boa memória para quem frequentava o lugar. — Boa noite! — ela desejou, sorrindo de uma forma que não mostrasse que ela preferia estar em casa. — Oi, boa noite! — a menina de cabelo rosa disse primeiro, mas a outra sorriu de volta. — Só decidindo a minha bebida… — Com licença — ela estava tendo um déjà vu. A voz, ela conhecia aquela voz e já tinha ouvido isso naquele lugar. Levi passou por ela e se sentou à mesa. A primeira reação que ele teve ao ver ela foi de confusão, mas ele tratou de desviar o olhar e mexer no celular. — Comandas separadas? A menina de cabelo rosa fez um biquinho. — Um transtorno pra você, mas sim. O bonitão não quer pagar a conta do aniversário dele. — ela moveu o polegar na direção de Levi. Dakota sorriu para ela. — Eu entendo a sua dor. — Todas nós entendemos — a loira disse, com um sorriso — Bom, eu vou querer uma porção de coxinha e um chopp de cerveja. Dakota anotou, passando por cada um deles em uma comanda. Quando chegou em Levi, ele a observava atentamente. — Você? — Olhou para ele, pressionando a ponta da caneta no papel. Levi soltou o cardápio, se ajeitando com os cotovelos na mesa e a encarando enquanto perguntava: — O que você indica? Dakota quase não entendeu. Aquilo era uma pergunta normal, mas ele estava fazendo parecer muito mais íntima do que deveria parecer. Como se já se conhecessem há anos. Se ele não estivesse muito inclinado na mesa, ou se não estivesse a encarando nos olhos. — Você gosta de petisco ou prefere outra coisa? Porque também tem os pratos feitos. — Como qualquer coisa. As sobrancelhas de Dakota se ergueram rapidamente. — Os croquetes de costela são ótimos. Se você gostar de caju, a bebida caju amigo é bem gostosa também. Levi assentiu com a cabeça, demorando mais do que era preciso. — Só vou saber se é gostosa mesmo se eu provar, não é? — Ele sorriu, deixando Dakota sem entender o que ele estava querendo fazer. — Isso mesmo. — Ser profissional era a única opção. — Vou querer a sua sugestão, então. — Perfeito — sorriu, tentando parecer simpática, mas o sorriso saiu meio robotizado e nervoso. — Se precisarem de alguma coisa, eu me chamo Dakota. Ela deu as costas tão rápido que m*l os ouviu agradecendo. Aquele homem seria assim se se tornasse pai do seu filho? Eles teriam que conviver tanto se ele fosse um pai presente. E talvez Dakota já tivesse decidido isso.
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