Derick narrando
— Amor!...
Ouvido sua voz manhosa chamar por mim,deixo um sorriso se formar em meus lábios. Vê-la assim, feliz ao meu lado e comigo, me fazia sentir que estava cumprindo com tudo que um dia lhe prometi,com tudo que jurei fazer. Marina é minha melhor parte, é o que me faz acreditar que possa existir felicidade e amor puro, essa garota,mesmo tendo meu mesmo tipo sanguíneo, me mostrou que vale a pena lutar por alguém e por um sentimento que muitos conhecem. Aproximando-me de si,a abraço por trás fazendo com que se aconchegasse em meus braços. Estávamos de frente para uma das cachoeiras perto da casa na qual ganhamos de nossos avós.
— Acho que deveríamos voltar meu anjo,está ficando tarde...— sugiro apoiando meu queixo em sua cabeça e a apertando conta mim.
— Lembra a última vez que viemos nessa cachoeira? — assinto.
Foi no ano em que nos envolvemos,no ano em que demonstrei ter sentimentos diferentes dos de um irmão, quando assume que sentia atração por Mari e foi no ano em que a tive para mim,pela primeira vez. Não foi exatamente nessa cachoeira que transei com Mari,mas foi no mesmo dia em que a tive de corpo e alma.
— Impossível não lembrar! Mas porque a pergunta?
Se virando em minha direção,Mari me puxa para um beijo fazendo com que apertasse sua cintura com certa força,o que a fez gemer entre o beijo. Sentindo suas mãos desabotoarem minha calça,soube que não iríamos voltar agora.
— Transa comigo? Aqui e agora...— pede deixando um beijo em meus lábios.
Se afastando tirando seu vestido ficando nua em minha frente, Mari se aproxima e me beija novamente, enquanto suas mãos abaixam minha calça e tocam em meu p*u fazendo com que a beijasse de forma bruta e descesse minha mão até sua b****a a sentindo completamente molhada. Seus gemidos de aprovação eram abafados pelo beijo,mas no momento em que a deitei naquele chão e a penetrei com dois de meus dedos,pude ouvi-la perfeitamente bem.
— Geme alto putinha...— sussurro beijando seu pescoço enquanto Mari arranha minhas costas.
A sentindo pressionar meus dedos com sua b****a,soube que ela estava prestes a gozar,o que me fez parar os movimentos e tirar meus dedos. Tirando minhas roupas por completo,a levanto a empurrando para dentro da água,o que a fez gritar pelo susto.
— Derick...seu puto — entrando na água,abraço seu corpo que ainda se acostumava com a temperatura daquela água.
— Abre a boca apenas para gemer, amor...— rindo, Mari assenti me abraçando entrelaçando suas pernas ao redor de minha cintura.
Lhe beijando,a penetrei sentindo seu gemido entre o beijo e suas unhas arranharem minhas costas. A encostando em uma das pedras naquela parte da cachoeira, intensifico as investidas descendo meus beijos para seu pescoço,o que me permitiu ouvir seus gemidos alto e prazerosos.
— p***a! Não me acostumei com essa b****a apertadinha —sussurro em seu ouvido a fazendo gemer cada vez mais alto.
— Derick... c*****o — Mari geme de frustração e alto ao diminuir a intensidade das investidas.
A virando de costas para mim,Mari empina a b***a em minha direção,o que facilitaria muito. Lhe acertando um tapa forte e lhe penetrando sem pré aviso, ouço seu gemido alto de dor misturado ao prazer. Sempre gostei de sexo agressivo,porém o máximo que consigo fazer com Mari, é esses tapas,mesmo desta forma, consigo me arrepender ao ver as marcas de minhas mãos em seu corpo; sua cintura ficavam com a marca de meus dedos por lhe apertar com força,suas pernas e sua b***a. Era como se tivesse lhe batido,como se tivesse lhe machucado realmente, mesmo sabendo que não era. A sentindo pressionar meu p*u,soube que Mari está perto de gozar,o que me fez acelerar as investidas.
— Goza p*****a!...
Como se esperasse somente minha ordem,Mari goza gemendo meu nome e segurando em uma de minhas mãos que estavam em sua cintura. Aumentando a intensidade das investidas,g**o dentro da sua b****a.
— Te amo gatinho! — com a voz ofegante,Mari deixa um beijo em minha mão.
— Também te amo meu anjo! — declaro me afastando e lhe dando um beijo em suas costas.
Se virando em minha direção, Marina entrelaça seus braços ao redor de meu pescoço e deixa um beijo em meus lábios demonstrando o quão me ama,o que me fez pensar em como tudo será ao ter que voltar para nova York,em como será nossas vidas com essa distância. Quero a levar comigo, quero poder dormir e acordar todos os dias ao seu lado,quero poder cuidar dela,mas em meio a esses desejos, havia um alguém que me impediria,uma pessoa que jamais deixará minha mulher sair daquela casa; Meu pai. O conhecendo como conheço,tenho certeza de que Marina será obrigada a ficar naquela casa,terá de aguentar olhar para ele todos os dias,pois para conseguir tomar decisões por ela,teria de revelar o que realmente somos um do outro,teria de revelar que estávamos casados desde o dia em que minha mulher tentou suicídio. Para meu pai,ele era o único que poderia controlar a vida de Mari,mas perante a lei,os direitos se tornaram exclusivamente meus,pois estamos casados e fui emancipado pelo casal que jamais deveriam ter tido filhos.
— Amor!... Está tudo bem? Você ficou sério derrepente...— tocando em meu rosto,Mari pergunta preocupada.
Acariciando seus cabelos molhados,deixo um selinho carinhoso em seus lábios a fazendo sorrir, porém,sem desfazer a feição de preocupada. Acariciando seu rosto com delicadeza, contorno seus lábios com a ponta de meu dedo podendo senti-la cada vez mais tensa,pois Mari estava cada vez mais aflita com meu silêncio e com meu olhar.
— Se decidisse contar para nossos pais que estamos juntos, dizer que estamos casados...— se afastando de meu toque, Marina me olha surpresa.
— O que quer dizer com isso, Derick? — questiona com a voz trêmula e embargada.
Ela tinha medo, Marina tinha medo de dizer a verdade,tinha medo do que pudesse acontecer após revelarmos o que realmente assumimos entre nós. Não a julgava,pois também temia o que aconteceria quando nossos pais ficassem sabendo do nosso relacionamento e do nosso casamento.
— Amor...— tento me aproximar,porém Marina se afasta saindo da água.
— Não... A minha resposta é essa — responde sem negar a voz embargada e os olhos com um brilho diferente.
Marina se mantém de costas para mim vestindo sua calcinha. Saindo daquela água, pego minhas roupas no chão e as visto rapidamente ao ver que Mari vestia seu vestido e saia daquela cachoeira, certamente voltando para nossa casa.