Capítulo 19

1312 Words
Marina narrando Ali,naquele aeroporto podendo ver meus pais conversarem com meu irmão,soube que a hora de se despedir se aproximava,soube que a saudade bateria rapidamente,porém tinha a certeza que tudo ocorreria bem,sabia que meu irmão estaria bem e feliz dando esse passo em sua vida. Estava feliz por ele, estava contente por saber que o homem que amo,estava prestes a correr atrás de seus sonhos,estava presente a conquistar um futuro brilhando que tenho certeza,estará recheado de surpresa boas. ___ Filha! Hora de se despedir de seu irmãos,o como dele sairá em quinze minutos,mas temos que voltar para casa antes!___ mamãe ela tá tocando em meu ombro calmamente. Sentindo meus olhos se encherem de lágrimas,o vejo abrir os braços me chamando para um abraço,porém antes de lhe abraçar,pude ver também,lágrimas que estavam prestes a cair de seus olhos. O abraçando apertado,deixo um soluço escapar por meus lábios sendo seguidos de outro e outro. ___ Não chora! Sabe que odeio rever assim!___ sentindo suas mais acariciando meus cabelos,me aperto mais a si o fazendo retribuir da mesa forma. ___ Não precisar ficar assim,Marina! Seu irmão voltará sempre que puder___ demonstrando toda sua frieza que sempre teve a se referir a mim,papai exclama de forma severa. ___Eu te amo amor! Prometo que volto em poucos dias, afinal,estou indo apenas para organizar meu apartamento___ sussurrando em meu ouvido,o moreno beija meu pescoço me fazendo arrepiar. ___ Eu te amo! Se cuida e não demora! ___ Prometo que no próximo fim de semana,estarei ao lado da sua cama para lhe ver acordar pela manhã___ assentindo, quebro o abraço sentindo as mãos de minha mãe me puxarem para trás,o que me fez ficar surpresa. ___ Vamos esperar seu pai no carro, Mari___ demostrando seriedade, mamãe não me dá a chance de responder e me arrastar para fora da sala de espera daquele aeroporto. Não sabia exatamente o que havia acontecido e muito menos o que lhe fez agir daquela forma,porém não lhe desafiei, apenas entrei naquele carro colocando o cinto de segurança e me encostando na janela colocando meus fones de ouvido. Não demorou muito e meu pai se juntou a nós naquele carro. Agora estava me sentindo perdida, pois sabia que a maioria dos meus dias,ficaria sozinhas em casa,sem ter alguém para conversar,alguém para me fazer rir ou para sequer me fazer companhia,pois segundo palavras de meus pais,nossos empregados entraram de férias,o que me fará ficar sozinha naquela casa,pois ambos vivem em viagens de negócios. Sabia que poderiam escolher ter a vida monota, ou poderia esperar meu irmão voltar,assim como também poderia esperar que esse um ano passasse rápidamente,pois com meu encerramento no colégio,poderia ir embora. Ao ver papai estacionar o carro em frente a nossa casa, suspiro cansada deixando que meu peito se apertasse com cada lembrança que tivesse dos momentos que tinha com Derick,dos momentos que me faria contar cada segundo para a sua volta. Saindo daquele carro primeiro que meus pais,sigo em direção a entrada de casa entrando deixando a porta aberta enquanto subia as escadas rapidamente. Sentindo meus olhos marejarem novamente,entro naquele corredor que tinha boas e más lembranças de uma relacionamento conturbado que tinha e tenho com meu irmão,ali,me lembrava da briga que tivemos e que gerou a nossa separação e o fim de um lance casual que teve início a dois anos,porém nesse mesmo corredor, me lembrava da forma que Derick olhou em meus olhos e se declarou mais uma vez, lembrava-me de seu olhar amedrontado que estava sobre mim enquanto lágrimas se acumulavam em seus lindos e belos olhos. Em dúvida se entraria em meu quarto ou no de meu irmão,opto para segunda opção. Abrindo aquela porta lentamente,pude encontrar tudo em sua perfeita ordem - certamente Luisa deveria ter organizado antes de ir para sua casa - sua cama estava arrumada e seu criado mudo completamente vazio, somente um porta retrato ocupava aquele móvel,a nossa foto em um dia comum,era o que me fez sorrir lembrando-me daquele dia. No próximo fim de semana ele estaria aqui,porém sabia que não seria a mesma coisa,pois seria questão de tempo para ter que passar pelo menos processo,teria de vê-lo embarcar em um vôo para Nova York. Deitando-me em sua cama,pude sentir o cheiro de seu perfume em seus travesseiros, pregando aquele porta retrato, contorno com a ponta de meu dedo,seu sorriso perfeito. Era impossível não amar cada detalhe de Derick. Ouvindo a porta daquele quarto ser aberta e fechada novamente, direciono meu olhar para meu pai que se encontrava parado a minha frente com os braços cruzados sobre o peito e uma cara não muito boa e amigável. Sentando-me naquela cama,deixo o porta retrato de lado enquanto secava minhas lágrimas. ___ Desde que eu e sua mãe chegamos de viagem,você está distante,Marina...___ andando de um lado para o outro como se tentasse se acalmar,papai desvia seu olhar de mim para um outro porta retrato sobre a escrivaninha de Derick. ___ Onde quer chegar com isso,pai?___ me pondo de pé,cruzo meus braços sobre o peito mantendo uma pose que demonstrasse seriedade. ___ No dia que você fez seu ato de rebeldia,ouvi seu irmão sussurrar algo em seu ouvido, confesso que não havia dado importância, também não havia entendido...___ sentindo meu coração acelerar,engulo em seco___mas hoje no aeroporto, consegui ouvir. Porque seu irmão lhe chamou de "amor" Marina? Sentindo meu peito se aliviar e ao mesmo tempo de apertar, suspiro pesado tremendo uma reação explosiva de meu pai. Estava aliviada por saber que ele não havia escutado a parte em que nos chamávamos de marido e mulher,e estava preocupada com um possível explicação que lhe daria agora,uma que não fosse motivo para a desconfiança. ___ Ele sempre me chamou assim, você que estava ocupado de mais para perceber...___ o vendo se aproximar, dou um passo para trás me encostando no criado mudo. ___ Sei irmão não está aqui desta vez,Marina! Meça as suas palavras para falar comigo pois não haverá ninguém para me proibir de lhe castiga-la... Mesmo com medo do que aconteceria, não deixo que um pequenino sentimento como esse, interferisse em minha forma de expressar minha opinião. ___ Você nunca esteve presente em nossas vidas,nunca fez papel de pai, sempre esteve comigo e com meu irmão quando lhe convinha. Não vou me calar por dizer a verdade, não vou fingir que nada esta acontecendo, NÃO VOU FICAR FINGINDO QUE SOMOS A p***a DE UM FAMÍLIA PERFEITA, QUANDO SABEMOS QUE ESTAMOS LONGE DE SER... ___sentindo um lado de meu rosto arder,fecho os olhos deixando as lágrimas de dor sendo substituídas por de raiva,caírem molhando meu rosto. ___ Eu sou o seu pai e exijo respeito! Não venha agir como se fosse seus amiguinhos,pois não sou,Marina___ esbravejando com toda sua raiva,ouço a porta ser aberta por mamãe. ___ Que gritaria é essa?___ abrindo meus olhos novamente,o encaro com toda minha raiva. ___ Você não imagina o quanto te odeio, não faz ideia o quanto me enoja olhar para sua cara! Como se aquele ato lhe aliviasse, Carlos me acerta com um outra bofetada mais forte,o que me fez cair sentada na cama de meu irmão. Repreendendo o ato do marido, minha mãe o empurra para longe de mim e se senta ao meu lado. ___ Saia daqui Carlos! Agora___ gritando com ele, mamãe ergue meu rosto para ver a ferida que havia ficado,pois o canto de meus lábios havia se cortado,o que me de cuspir um pouco de sangue. ___ Não vou sair,essa garota vai aprender a me respeitar... Como se minha mãe não mandasse em nada,Carlos apenas a pega pelo braço tirando-a de meu lado a arrasando até a porta daquele quarto. A empurrando para fora,ouço a porta ser trancada, podendo ouvir as batidas de minha mãe. Ainda olhando para mim,o vejo tirar o cinto de sua calça e o segurar com a mão direita enquanto se aproximava. Se antes o odiava,agora o repudiava...
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