criada para o prazer

deixe-me lhe distrair meu príncipe

Clarissa preparou a banheira, então voltou ao quarto o vendo sentado na cama, ela se aproximou e disse.

— seu banho está pronto príncipe.

— obrigado — ele levantou-se, foi em direção ao banheiro e quando estava prestes a tirar a roupa ela se aproximou.

— permita-me — Clarissa começou tirando os adornos, depois as medalhas que lhe haviam sido dadas por cada missão cumprida, então deu início a vestimenta, desabotoou a camisa e com sutileza a retirou, os dedos deslizaram pelas costas nuas dele fazendo a pele arrepiar quando estava completamente despido entrou na banheira.

— espere no quarto — disse nervoso, apesar de já ter ficado com algumas mulheres, nenhuma havia sido obrigada a estar em seus braços.

Ao fim do banho, Lian enrolou uma toalha em sua cintura e voltou ao quarto, lá ela o esperava.

— parece tenso príncipe, permita que eu lhe ajude o fazendo uma massagem.

— claro — ele sentou-se na cama e Clarissa começou a massagear seus ombros, as mãos pequenas e delicadas eram ágeis e estavam a cumprir muito bem com o dever, beijos foram distribuídos pelo pescoço em seguida pelas costas e ele suspirou.

— deixe-me lhe distrair príncipe — ela sussurrou ao ouvido dele.

— como?

— de uma forma bem excitant€, me deixe te levar ao céu, me dê essa honra meu príncipe — ele levantou da cama e ela ficou em pé a sua frente o olhando nos olhos de forma sedutora, então puxou a toalha que envolvia seu corpo e ajoelhou, ele a olhou e mesmo querendo dizer não, perdeu as forças ao sentir a boca dela em contato com seu m€mbr0, Clarissa começou a chupa-lo e a única reação que Lian teve foi soltar um gemido, ela mordiscava, lambia, sugava, fazia com maestria, afinal havia sido criada para aquilo, ele apesar de experiente nunca havia tido tal experiência, nunca havia ficado com uma das mulheres do harém e as mulheres com que havia ficado costumavam ser muito recatadas e deixavam todo trabalho ser feito pelo homem, naquele instante ele já estava a pensar que ter uma serva não era uma má ideia.

— vais me fazer g0z@r — ele disse quase em um sussurro, tamanha era sua excitação.

— não tem problema meu príncipe, anseio por isso — quando ele se derreteu na boca dela então entendeu a frase, ela engoliu cada gota e ainda deslizou a língua pelos lábios se certificando de que não havia perdido nada, a expressão de satisfação no rosto dela era a explicação para o que havia dito.

Ela o ajudou a se vestir, ele estava um tanto sem graça com o que havia acontecido, então decidiu que iria sair pra conversar com seu primo e melhor amigo Agustín.

— vou sair, como já é noite pode voltar para o harém.

— como queira meu príncipe — ela saiu e logo em seguida ele também e em um dos corredores encontrou Agustín.

— podemos conversar um instante?

— claro primo, estava indo dar uma volta agora mesmo, talvez beber algo.

— vou com você.

— então o que me diz?

— me designaram uma serva.

— ela é bonita?

— sim, tem lindos olhos verdes, cabelos ruivos que brilham como fogo, fizemos uma coisa...

— não me diga que já está usufruindo de sua serva.

— sim, quer dizer...ela fez algo, com a boca — disse Lian e Agustín apenas riu.

— sabe que não gosto nada da ideia que essas moças sejam vendidas para servir de tal forma os homens da corte, mas foi bom, muito bom.

— também não gosto.

— então o que tanto faz naquele harém? Ou pensa que não sei que sempre vais por lá.

— sim e de todas as muitas vezes que estive por lá, apenas uma me deitei com uma daquelas mulheres e por que estava bêbado, vou lá para beber e por que a moças me tratam muito bem e faço questão de tratá-las muito bem também, o que digo é que te entendo bem primo, aquelas mulheres são deusas do sexo, são criadas para isso — disse Agustín enquanto caminhavam pelo corredor do castelo.

— afinal de contas, pra onde está indo?

— para o harém.

Lian olhou aos arredores, nunca havia estado ali, seus olhos não estavam encantados com o que viam, estava apenas buscando por ela.

— o que tanto olha, está interessado em alguma das moças?

— não, apenas vendo se ela está aqui.

— qual o nome dela?

— Clarissa.

— a Clarissa...

— a conhece?

— sim, Clarissa serve ao alto escalão da corte, ela não fica aqui como as outras, inclusive ela já serviu sua mãe e seu pai.

— sim, meu pai já me falou.

— mas ela é sua designada, pode chamá-la sempre que tiver vontade futuro rei.

— não...não é necessário apenas perguntei por curiosidade mesmo.

— príncipe, é uma honra tê-lo por aqui, seja bem vindo, gostaria de beber algo — disse Liz, a responsável pelo harém.

— vinho por favor.

— venham por aqui, lhes colocarei na melhor mesa que temos, vou chamar duas de nossas mais lindas mulheres para que os acompanhe.

— por mim não é necessário, apenas vim para beber — disse Lian.

— para mim também não é necessário.

— vou pedir que lhes sirvam, o que vai querer beber lorde Agustín?

— o mesmo que meu primo — ela assentiu com a cabeça em seguida saiu.

— viu só, elas são muito educadas.

Depois de mais de uma garrafa de vinho os dois já riam feito dois bobos e as moças do local os paparicavam afinal eram nobres, não como qualquer outro, o filho e o sobrinho do rei.